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quarta-feira, maio 04, 2011

IV Congresso Nacional das Cidades Educadoras

IV Congresso Nacional das Cidades Educadoras

PROGRAMA
DIA 5 DE MAIO
 
08.30
 Registo

09.15-10.00
Sessão de Abertura
(Auditório Agostinho da Silva)

Grupo de Violinos – Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa                           

Reitor da Universidade Lusófona – Mário C. Moutinho
Presidente Delegada da AICE/Secretária Geral da AICE – Pilar Figueras
Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa -  Simonetta Luz Afonso
Vereador do Pelouro do Ambiente da CML – José Sá Fernandes
Vereador do Pelouro da Educação da CML - Manuel Brito

10.00-11.25
1ª Conferência Plenária “A Cidade Educadora e o Ambiente - Problemática Global, Respostas Locais
(Auditório Agostinho da Silva)

Conferencistas
 Pilar Figueras
Secretária Geral da Associação Internacional das Cidades Educadoras, desde a sua criação.
Mestre em Música e Psicologia, Professora Titular na Universidade Autónoma de Barcelona.
Directora do Conservatório de Música de Barcelona.

António Teodoro
Doutor e Mestre em Ciências da Educação.
Licenciado em Educação Física pelo (INEF).
Professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa onde é Director da Licenciatura de Ciências da Educação, do Mestrado e do Doutoramento na mesma área científica.
Director da Unidade de Investigação Observatório de Políticas de Educação e de Contextos Educativos, na Universidade Lusófona.

Gonçalo Ribeiro Telles
Professor Arquitecto Paisagista.
Foi professor catedrático convidado da Universidade de Évora, e criou as licenciaturas em Arquitectura Paisagista e Engenharia Biofísica.


Moderador:
Maria de Lurdes M. Rabaça Gaspar
Licenciada em Serviço Social e Filosofia
Membro técnico do Comité Executivo da Associação Internacional das Cidades Educadoras.
Técnica Superior da CML – Gabinete Lisboa Cidade Educadora

11.25-12.00
Pausa para Café
Desfile Ecológico

12.00-13.30
Painel Temático 1 “Estratégia Energético Ambiental das Cidades”
Sala (b)

Moderador
José Manuel Viegas
Professor catedrático em Transportes do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico.
Presidente do Conselho de Administração da TIS.pt, Transportes, Inovação e Sistemas, s.a.
Membro do Conselho Científico e de Orientação do “Institut pour la Ville en Mouvement”, Paris, desde a sua fundação em 2000.

Relator
Francisco Ferreira
Doutorado em Engenharia do Ambiente na FCT/UNL.
Assistente do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente na FCT/UNL onde é Professor Auxiliar.
Vice-Presidente da Quercus.
Membro do Conselho Nacional da Água

Debate

12.00-13.30
Painel Temático 2 “A Educação para o Desenvolvimento Sustentável”
Sala (b)

Moderador
Manuel Gomes
Doutorando em Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
Licenciado em Geografia, com Mestrado em Educação Ambiental.
Investigador no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa
Assessor do Conselho Nacional de Educação
Presidente da Associação CIDDADS (Centro de Informação, Divulgação e Acção para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


Relator
Maria Elisabete Ascensão
Vice-Presidente da SEPA; Coordenadora da Rede Portuguesa de Educação Ambiental de Água e Rios

Debate

13.30
 Almoço

14.30-16.00
Painel Temático 3 “A Participação Cidadã na Construção de Cidades Ecológicas
Sala (b) 
Moderador
Duarte Mata
Arquitecto Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa.
Investigador na área da mobilidade suave, designadamente na integração da bicicleta nos mecanismos de planeamento ambiental
Colabora no Gabinete do Vereador dos Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa.

Relator
José Manuel Pereira
 Licenciado em Educação Física e Desporto, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.
Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Mestre em Gestão do Desporto, pela Faculdade de Motricidade Humana da UTL 
Debate

14.30-16.00
Painel Temático 4 “Agir pela Biodiversidade
Sala (b)

Moderador
Maria da Luz Mathias
Doutorada em Ecologia e Sistemática pela Faculdade de Ciências da Univ. de Lisboa e tem o título de Agregada em Zoologia e Antropologia da mesma Universidade. Professora Catedrática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no Departamento de Biologia Animal.
Investigadora do Centro de Estudos Ambientais e responsável pelo grupo de investigação em Biologia da Adaptação e Processos Ecológicos, no mesmo Centro.


Relator
Ana Paula Teixeira
Licenciada em Química pela FC/UNL. Mestre em Engenharia e Gestão de Tecnologia do Ambiente.
Mestre em Engenharia e Gestão de Tecnologia Ambiente, pelo IST e Curso de pós-graduação, PAEGEA – Programa Avançado de Economia e Gestão de Empresas de serviços de Águas pela Universidade Católica
 Responsável pelo Subsistema de Beirolas/Estação de Tratamento de Águas Residuais da SimTejo .
Debate

16.15
Pausa para Café

16.30-18.30
Mesa Redonda com Autarcas Portugueses representantes da Rede Territorial Portuguesa e Representante da Rede Estatal Espanhola/Barcelona, sob o tema “A Vivência local  das problemáticas ambientais – Propostas de Intervenção numa Cidade Educadora”
(Auditório Agostinho da Silva)

Almada – António Matos
Azambuja – Ana Pereira
Évora -  Cláudia Sousa Pereira
Lisboa – Manuel Brito
Paredes – Pedro Dinis Mendes
Stª Maria da Feira – Cristina Tenreiro
Torres Novas – Manuela Pinheiro
Reunião da Rede Territorial Portuguesa (a confirmar)
  
DIA 6 DE MAIO

09.15-10.45
Painel Temático 3 “A Participação Cidadã na Construção de Cidades Ecológicas”
Sala (b)

Moderador
Veríssimo Pires
Licenciado em Ciências Político-Sociais pelo ISCSP/UTL.
Pós-Graduado em Educação Ambiental pela Universidade Católica
Chefe de Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária/DHURS/CML

Relator
Cecília Melo Pereira
Licenciada em Gestão.           
Chefe de Divisão de Planeamento e Controlo Financeiro/CML –
Membro da Equipe do Orçamento Participativo

Debate

09.15-10.45
Painel Temático 4 “Agir pela Biodiversidade”
Sala (b)

Moderador
Rui Queiroz
Engenheiro Silvicultor
Autoridade Florestal Nacional

Relator
Fernando Louro Alves
Engenheiro Silvicultor na especialidade de Recursos Naturais e Pós-Graduado com o Curso de Mestrado em Planeamento Regional e Urbano.
 Engenheiro Assessor da CML. Coordenador do Sector Arvoredo – Divisão de Jardins/DAEV/CML
Debate 
10.45
Pausa para Café. Filmes Temáticos
Apresentação de Experiências em Espaço Poster


11.15-13.00
2ª Conferência Plenária – Filme “Um Grau faz a Diferença”
  Filme Comentado – Prémio especial do Júri da Organização do Festival Cine’Eco
  (Auditório Agostinho da Silva)
Conferencista
Fernando Carvalho Rodrigues
Licenciado em Física.
Doutorado em Engenharia Electrónica pela Universidade de Liverpool.
Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, Coordenador do Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial e Director da Faculdade de Tecnologia da Universidade Independente m Lisboa.
Conhecido como o “pai” do satélite português, sendo o responsável máximo pelo consórcio PoSAT que constituiu e lançou o primeiro satélite português em 1993.

Moderador
Lauro António
Licenciado em História.
Cineasta, realizador, ensaísta e documentarista.

13.00
Almoço

14.30-17.00
Visitas Temáticas

Parque Florestal de Monsanto
Marinha do Tejo
Natura Towers
Centro de Triagem e Ecocentro de Lisboa/Valorsul, com demonstração de actividades lúdico-pedagógicas/DHURS
Equipamento com recuperação energética (Escola do 1º Ciclo EB / Bairro Social da CML)

19.30
Jantar Oficial do Congresso – Museu da Cidade
Orquestra Geração
 
DIA 7 DE MAIO

09.15-10.30
3ª Conferência Plenária “Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável”
(Auditório Agostinho da Silva)

Conferencistas

Ângela Lobo
Licenciatura em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico e parte escolar do Mestrado em Políticas, Planeamento e Economia de Energia pelo ISEG/IST.

Adília Lopes
Licenciada em Direito.
Secretária Executiva do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS).

Tiago Farias
Licenciatura em Engenharia. Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico.
Coordenador da DTEA- equipa de Investigação em Transportes, Energia e Ambiente do Instituto de Engenharia Mecânica do IST.
Desenvolve investigação na área das energias alternativas nos transportes (combustíveis e sistemas de propulsão) .É responsável pela disciplina “Energias nos Transportes”.
É vogal do Conselho de Administração da EMEL, e membro das Direcções da APVE (Associação Portuguesa para o Veículo Eléctrico) e da ANEPE (Associação Nacional de Empresas de Parques de Estacionamento).    

Moderador
Maria Santos
Formação em História.
Professora na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.
Administradora da Lisboa-E-Nova.
Co-fundadora e Presidente da INTERBIO - Associação Interprofissional de Agricultura Biológica
Deputada Honorária do Parlamento Europeu.

10.30
Pausa para Café


10.45-12.15
Painel Temático 1 “Estratégia Energético-Ambiental das Cidades
Sala (b)

Moderador
Miguel Águas
Doutorando em Engenharia Mecânica do IST
Professor Convidado no IST com actividade docente pós-graduação em Sistemas Sustentáveis de Energia.
Coordenador da fileira de Eficiência Energética no Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia. Director Técnico nos projectos que a Agência Lisboa-E-Nova desenvolve, sendo igualmente responsável pelo controle financeiro da Agência.

Relator
Teresa Cardoso
Licenciada em Engenharia Electrotécnica - Instituto Superior Técnico de Lisboa
Directora do Departamento de Construção e Conservação de Instalações Eléctricas e Mecânicas da Câmara Municipal de Lisboa
Coordenadora do grupo de trabalho para a elaboração e revisão do contrato de Concessão de Energia Eléctrica à EDP actualmente em vigor.

Debate

10.45-12.15
Painel Temático 2 “A Educação para o Desenvolvimento Sustentável
Sala (b)

Moderador
Cristina Gomes Ferreira
Licenciada em Geografia variante de Planeamento Regional e Local pela Universidade Clássica de Lisboa e Formação Educacional da Faculdade de Letras de Lisboa.
Chefe de Divisão de Educação e Sensibilização Ambiental da Câmara Municipal de Lisboa. 

Relator
Elizabeth Silva
Licenciada em Relações Internacionais.
Responsável na UNESCO pelo Sector da Ciência.
Ponto Focal na Comissão Nacional da UNESCO para a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.

Debate



12.20-13.20
Conclusões e Sessão de Encerramento
(Auditório Agostinho da Silva)

Ministério do Ambiente- representado pela  SubDirectora da   Agência Portuguesa do Ambiente (APA) - Anabela Trindade
Ministério da Agricultura- representado pela Assessora do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural e Ponto Focal do Ano Internacional das Florestas –Isabel Barão da Cunha
Comissão Permanente de Ambiente Mobilidade e Qualidade da Vida - Assembleia Municipal de Lisboa – José Maximiano Almeida Leitão
Comissão Permanente de Cultura, Educação, Juventude e Desporto - Assembleia Municipal de Lisboa – Maria Luísa Vicente Mendes
Vereador do Pelouro da Educação – Manuel Brito

Permallets Associação Cultural (Orquestra de Jovens)

Percurso Pedestre Urbano / Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal   

sexta-feira, junho 04, 2010

CINE ECO EM LISBOA

:

Extensão do Cine Eco,
Festival Internacional de Cnema e Vídeo do Ambiente da Serra da Estrela
em Lisboa (cnema S. Jorge e Fnac)

quarta-feira, julho 30, 2008

TERCEIRA, NOTAS DE VIAGEM, I

FESTIVAL AZURE NA TERCEIRA

O pretexto foi a apresentação de uma extensão do Cine Eco, acoplada a um festival de música mesmo muito alternativa, o “Festival Azure”, que decorreu entre 24 e 26 de Julho, na zona de lazer de S. Brás, na Ilha Terceira. Nunca tinha estado na Terceira, esperava ficar em Angra do Heroísmo, de que me tinham tecido ao mais rasgados elogios, mas fui parar ao hotel “Varandas do Atlântico”, na segunda cidade da ilha, a Praia da Vitória, de que desconhecia até a existência, o que me provocou de início uma certa frustração.
Vista do hotel
A Praia da Vitória fica a 20 quilómetros de Angra, e reservei viagem para o segundo dia. No primeiro tomei contacto com o festival, a noite não era de Verão (ou seria de Verão “nos Açores”), chovia, ventava e estaria certamente “mau tempo no canal”. Mas, no autocarro que nos foi buscar ao aeroporto, vim na companhia de uma banda portuguesa “da pesada” que ia actua nessa noite, os “Kalashnikov”, e a viagem foi divertidíssima. O meu forte não é, como devem calcular, o “Hard Rock” nem o “rock da pesada”, mas eles gostavam de “Drácula” (pudera, não fossem góticos!), de cinema em geral, eram cinéfilos e simpatiquíssimos, muito contestatários, carregados de adereços a condizer e, no final, despediram-se com um cumprimento irresistível: “Somos “da pesada”, mas muito divertidos! Apareça!”.
o grande palco, com os kalashnikov
Apareci. Foi uma espécie de descida aos infernos. Ou subida, já que a carrinha que nos foi buscar ao hotel, a mim e à Eduarda, para nos levar ao local do Festival, descolou da marginal e desatou a subir ilha a cima, até um local de diurnas merendas, na freguesia de S. Brás. Aqui as merendas eram profundamente nocturnas. Era uma noite de breu, a estrada serpenteava com raro transito, depois o carro guinou para a esquerda e entrou num trilho de terra batida, e parou por detrás de um improvisado palco, onde iam actuar os grandes grupos durante as três noites, Uma clareira frente ao palco perdido na vegetação, meia dúzia de barracas de comes e bebes e umas quantas de informação e sensibilização ambiental dispersas em redor, uma tenda ao fundo, onde passavam os filmes do Cine Eco, centenas de jovens passeando enquanto esperavam que o horário (não) fosse cumprido, era quase meia noite e não tinha começado uma maratona que prometia estender-se até de manhã. Um DJ ia animando a festa, com música ensurdecedora, depois começou na Multimédia Zone a apresentação do filme de Sílvio Tendler, enquanto os Kalashnikov atacavam os primeiros temas da madrugada.
a tenda onde se projectavam os filmes do Cine Eco
"Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá" é uma obra que fala da globalização e dos seus perigos, apontando alguma das suas possíveis virtudes ainda não concretizadas ou devidamente exploradas. Acredita nalgumas transformações da sociedade, e fala com esperança do Terceiro Mundo, da Índia, do Brasil, da China… Enquanto Milton Santos sublinha o papel do China, do outro lado do terreiro, os Kalashnikov gritam contra Tianamem, contra George W. Bush, contra os acordos das Lajes (ali mesmo ao lado), fazem a (satírica, pareceu-me!) apologia do terrorismo árabe e do separatismo açoriano (“Convidem-nos para a banda sonora do filme!”). A confusão é completa. As palavras do filme cruzam-se com os “Fuck Off” do ensurdecedor estribilho dos Kalashnikov. Uma noite para recordar, uma experiência única. Creio que se Sílvio Tendler estivesse presente iria ficar entusiasmado. Quero também ouvir mais e melhor os Kalashnikov.
Não houve, todavia, muito mais tempo para estes cruzamentos criativos. Na noite seguinte, o Festival teve de interromper os trabalhos, uma chuvada torrencial fustigou o acampamento, o tecto do palco principal veio a baixo, não houve concertos nesse dia e só os houve na noite seguinte depois do concerto do palco. Nessa noite tocavam os Slimmy, que encontrei na esplanada no hotel, frente ao mar. Quando os interpelei para saber qual o nome da banda (banda era de certeza, faltava saber qual a designação), dei de caras com o vocalista e mentor do grupo, um loiro já devidamente paramentado para o espectáculo, que me disse chamarem-se “Slimmy”. Mas foram mais longe, enquanto eu tentava recordar donde conhecia aquela cara, emoldurada por um berrante cabelo amarelo vivo. Esse mesmo, perguntou-me: “Professor, já não se lembra de mim? Sou o Paulo, seu aluno do primeiro ano do TCAV, do Porto.” É sempre fabuloso encontrar um ex-aluno. E quando o vemos triunfante, mesmo que não seja no que lhe tentámos ensinar, ainda é melhor a sensação. Que bom é ver um ex-aluno feliz e com alguma felicidade por encontrar um ex-professor. Falámos um pouco enquanto do outro lado da estrada a Eduarda ia tirando umas fotos à paisagem, e ouvindo o que se dizia à volta. Contou-me depois: “Dois autóctones passaram enquanto tu falavas com os “Slimmy” e comentaram entre si: “Olha um “camone” a engatar as bichas!” As aparências iludem muitas vezes. Nem sou “camone”, nem eles “bichas”, nem alguém engatava quem quer que fosse. Só equívocos!
O "camone" à entrada de um Império na Praia da Vitória
Voltando aos alunos e professores: na noite da projecção de Milton Santos, estava eu sentado na improvisada plateia, sem uma única luz de referência a não ser a do ecrã, quando uma mão me toca no braço, e pergunta: “É o Lauro António, não é?” Olhei, era uma belíssima Filipa de vinte e poucos anos, que também tinha sido aluna na ESE do Porto, onde eram as instalações do CTAV. Aí dei aulas durante quinze anos. Ela não tinha sido minha aluna, pertencia a outro curso, mas tivera o José Vieira Marques como professor. E as aulas do José Vieira Marques fizeram-na mudar de curso, viajar até Bruxelas e tirar aí um curso de cinema. Hoje, finalista, roda e termina um projecto. Estava de férias na Terceira, bebia cerveja com uns amigos, via atentamente o filme, era feliz na escuridão do parque de merendas de S. Brás. Não foi minha aluna, foi aluna de um colega meu que estimei (apesar das muitas nossas divergências, o seu amor ao cinema sempre me fascinou, desde os primeiros anos do Festival da Figueira da Foz que ele inventou e dirigiu). Foi bonito ter conhecido a Filipa daquela forma. É sempre fabuloso ver alguém que muda de estrada por descobrir uma paixão que um professor lhe conseguiu “mostrar”. A Filipa apaixonou-se pelo cinema através das palavras e dos filmes que ouviu e viu com JVM.
-Espero, Filipa, encontrar-te outro dia, por aí, feliz por dirigires os teus próprios filmes.
A Terceira tem, todavia, muito mais para contar. Noutro dia. Assim o espero.

terça-feira, maio 27, 2008

E CÁ VOU EU A CAMINHO DO FAIAL


CINEECO - 28, 29 e 30 Maio no FAIAL
Numa iniciativa da Ecoteca do Faial e do Cineclube da Horta, um conjunto de filmes e documentários que alertam e sensibilizam a população para as questões ambientais vai ser exibidos, de 28 a 30 de Maio de 2008, na Horta, no âmbito do Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente – Cine Eco, que teve no ano passado a sua 13ª edição em Seia, na Serra da Estrela. As sessões vão decorrer no auditório da Escola Secundária Dr. Manuel de Arriaga, para a comunidade escolar, e no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, para o público em geral. Esta extensão do Festival Cineeco na Horta, está integrada nos Encontros de Porto Pim 2008.
Todas as sessões têm entrada gratuita.
Na ilha do Faial, na cidade da Horta serão cerca de 20 filmes a exibir onde se destacam os vencedores do Grande Prémio do Ambiente no CINEECO 2006 – “Ainda há pastores” de Jorge Pelicano e o vencedor do mesmo galardão em 2007 “Encontro com Milton Santos” do realizador Sílvio Tendler.
A todos aqueles que a visitarem será ainda dada a possibilidade de assistirem a uma mesa redonda no dia 30 (sexta-feira) pelas 22 horas com Lauro António logo após a sessão.
Promover o debate sobre diversas temáticas ambientais, discutir a produção cinematográfica a nível regional e fomentar uma maior produção com incidência nestas temáticas são alguns dos objectivos.
Venha. Está convidado!
Posted by Ecoteca do Faial

SESSÃO DE ENCERRAMENTO
MESA REDONDA - À conversa com….. Lauro António:
Tema em debate – “ Os Media e o Ambiente: a importância do Cinema na divulgação das
temáticas ambientais”
O cinema poderá apresentar-se como um importante instrumento pedagógico, pelo facto de criar um mundo de sons, de imagens e linguagens que nos proporcionam no seu conjunto a construção de histórias e personagens capazes de, em função de um determinado contexto, das vivências e da cultura dos espectadores, despertar determinadas emoções, proporcionando por vezes tomadas de consciência sobre os nossos valores, aguçando os nossos sentidos, e até mesmo, estimulando uma mudança de atitudes!
Apoios: Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e OMA - Observatório do Mar dos Açores

quinta-feira, janeiro 24, 2008

CINE ECO: EXTENSÂO NOS AÇORES COMEÇA HOJE

CERCA DE 20 FILMES
A EXIBIR EM ANGRA E PRAIA
Arranca hoje em Angra do Heroísmo e Praia da Vitória a primeira extensão do Cine Eco 2007 – Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente, que teve a sua décima terceira edição em Seia, na Serra da Estrela. Trata-se da primeira extensão deste Festival a visitar os Açores, num conjunto de filmes e documentários, sendo que na Terceira serão cerca de 20 filmes exibidos até ao próximo dia 27 de Janeiro.As sessões que vão decorrer simultaneamente no Centro Cultural de Angra e no Auditório do Ramo Grande, durante a tarde e a noite, terão apresentações gratuitas, e pretendem relacionar a cultura cinematográfica com a sensibilização ambiental. É de salientar que as sessões da tarde têm como público-alvo os alunos das escolas secundárias e universidade. Esta iniciativa resulta de uma parceria conjunta da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar com as duas autarquias da Terceira.
Dos cerca de 20 filmes em exibição, portugueses e estrangeiros, destacam-se o projecto vencedor do Grande Prémio do Ambiente no Cine Eco 2006, “Ainda há Pastores”, de Jorge Pelicano. Trata-se de uma história que aborda um lugar chamado Casais de Folgosinho, situado num vale entre as montanhas da Serra da Estrela, onde não há luz eléctrica, não corre água canalizada, muito menos estradas. Em tempos aquele local foi um autêntico santuário de pastores, hoje, os mais velhos vão morrendo e os novos fogem da dura sina de ser pastor. Quanto ao filme vencedor do mesmo galardão em 2007, “Encontro com Milton Santos”, do realizador brasileiro Sílvio Tendler, refere-se a uma história com base numa entrevista com o geógrafo Milton Santos. O documentário, que conta com a interpretação de Beth Goulart e Fernanda Montenegro, expõe um pensamento sobre a globalização, necessária e desejada, bem como discute as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças ao invés de redistribuir as riquezas.

quinta-feira, novembro 08, 2007

RELATÓRIO PESSOAL, I


AS MINHAS ESCOLHAS
DO CINE ECO 2007
Ver mais de quatrocentas obras dedicadas a uma temática tão específica como a do ambiente não é tarefa fácil. Foi o que me aconteceu, antes do Cine Eco 2007 começar. Depois revi ainda noventa que sobraram para uma segunda fase de apuramento, das quais saíram as sessenta que foram apresentadas ao público e aos Júris entre 22 e 27 de Outubro último. Algumas, a maior parte das sessenta, voltei a vê-las no CISE, e a confirmar, ou não, a opinião que delas tinha retido nas anteriores visões. Uma boa dúzia ou mesmo uma dezena poderia ter sido ainda limada, não fora alguns aspectos que me pareceram dignos de figurar nos critérios de selecção: obras de jovens, estreia de gente ligada à cidade, ou ao Concelho de Seia, ou ao Distrito, títulos portugueses que mereciam um incentivo, provenientes de universidades, autarquias ou instituições diversas.
Globalmente há curiosas conclusões a extrair. Julgo que o clima do filme ambientalista se está a distender. Continuam a existir (e esperemos que nunca deixem de existir) obras a denunciar abusos, ofensas, massacres, violações, crimes de todo o género contra o planeta e o homem que nele habita, contra a natureza e contra todos os seres que a povoam, que dela fazem parte, quer sejam humanos ou não, mas, ao lado dessas acusações, a maior parte das vezes legitimas, vamos encontrar propostas de um olhar diferente, mais optimista, mais positivo, mais virado para a construção do que para a simples incriminação. Não que esta não seja necessária, para se repor a verdade e a justiça, mas é importante este novo olhar aberto sobre um futuro que pode ser muito menos negro do que aquele que nos oferecem os trágicos paladinos da desgraça.

Vamos então dar uma vista de olhos pelos meus filmes preferidos, sendo que a maior parte deles aparecem consagrados nas listas dos diferentes júris do festival.
Obviamente que o Grande Prémio do Ambiente foi para um dos grandes filmes da edição deste ano do Cine Eco: "Encontro com Milton Santos", da autoria de Silvio Tendler, um dos melhores e mais originais documentaristas brasileiros (outro estava no Júri Internacional, João Batista de Andrade).
O filme tem por base uma entrevista com o geógrafo brasileiro Milton Santos, um dos ideólogos marxistas mais considerados da América Latina, que discute e critica a globalização, expondo “as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças ao invés de redistribuir as riquezas.” Por outro lado, tenta mostrar um novo mundo, onde a união entre as “novas técnicas” e “os de baixo” podem fazer um futuro mais distinto para a humanidade. Polémico, irreverente, jogando com uma narrativa colorida, utilizando colagens de frases, textos, fotos, imagens de diversa origem, o filme é um puzzle conduzido pelo pensamento de Milton Santos que não deixa de ser fascinante e sedutor.
Silvio Tendler, licenciado em História pela Universidade de Paris, mestre em Cinema e História pela École des Hautes-Études/Sorbonne, é autor, entre outros, de “Glauber O Filme, Labirinto do Brasil”,“Jango” e “os Anos JK”. Em Portugal, foi alvo de uma retrospectiva no FAMAFEST, Festival de Cinema de Vila Nova de Famalicão.
Outra das confirmações deste Cine Eco (e Grande Prémio da Lusofonia!), foi "Grande Hotel", uma produção da RTP, com realização de Anabela de Saint-Maurice, que se debruça sobre aquele que foi um dos maiores e mais luxuosos hotéis de África, situado na cidade da Beira, Moçambique, inaugurado em 1955, e que hoje em dia é um registo histórico da vida política e social do país, arruinado pelas vicissitudes da descolonização, da guerra, da pobreza. O documentário evoca a história trágica do espantoso edifício, através do olhar de um dos seus arquitectos, que o re-visita 50 anos depois de inaugurado, com um olhar incrédulo, nostálgico e ao mesmo tempo cheio de expectativas quanto ao futuro, quanto ao povo e ao pais.
Anabela de Saint-Maurice, licenciada em Filosofia pela Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, dedica-se há vários anos à realização de documentários na Radiotelevisão Portuguesa, e assina aqui um dos seus melhores trabalhos.
Ainda da mesma autora é “A Ponte de Todos”, que acompanha o testemunho de quem trabalhou na ponte sobre o rio Tejo, uma das maiores construções deste tipo do mundo, símbolo de Lisboa e importante obra do regime de Oliveira Salazar. De ponte “Salazar” a “Ponte 25 de Abril”, eis o percurso. Rosa Lopes, reformado, conhecido como o “Dono da Ponte”, lamenta o desleixo a que se vota a “sua” ponte no presente, enquanto o engenheiro Mário Fernandes não esquece a equipa de elite que dirigiu a sua construção. Admirador confesso de Salazar, guarda para si a pompa e a circunstância da inauguração.
“Vilarinho das Furnas”, de Sofia Leite, outra produção da RTP, é outro trabalho de interesse. A aldeia de Vilarinho das Furnas foi submersa no início dos anos setenta, quando começou a construção de uma barragem, à qual foi dado o nome da aldeia. Sobre este caso, António Campos dirigiu nessa altura um filme que funciona como marco do documentarismo social português. A barragem foi construída no rio Homem, num vale da serra Amarela e faz parte do plano de bacia hidrográfica do rio Cávado. Um complexo gigantesco, de sete bacias, que transformou a paisagem geográfica e humana desta região onde o Minho faz fronteira com Trás-os-Montes. Desde os primeiros planos a oposição à sua construção foi total por parte dos habitantes de Vilarinho, uma comunidade comunitária, rara em Portugal. Vilarinho das Furnas tornou-se num mito e numa bandeira. Sofia Leite foi ver o que resta hoje dessa aldeia, transposta para outro local, falou com habitantes, ouviu a repetição de queixumes, mas também vozes diferentes, que aceitaram a mudança e o novo estilo de vida.
“Portugal, Um Retrato Social”, de que se encontravam a concurso os episódios 1 e 3, “Gente Diferente” e “Mudar de Vida”, e extra concurso se puderam ver os restantes outros cinco episódios, é um excelente trabalho de direcção de Joana Pontes, com argumento de António Barreto e da própria Joana Pontes.
O texto de apresentação indica o rumo: “Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há 30 anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.” Ou: “A sociedade contemporânea, urbana, era ainda há pouco tempo rural. Mudou muito depressa. Muitos portugueses emigraram, a maior parte saiu das aldeias e foi viver para as cidades e para o litoral. O campo está despovoado. As cidades cresceram. As estradas aproximam as regiões. Nas áreas metropolitanas, organizou-se uma nova vida quotidiana. Há mais conforto dentro das casas, mas as condições de vida nas cidades são difíceis.”
A ideia era, portanto, saber qual o “Retrato Social” do nosso país de hoje, por comparação com o Portugal de “antigamente”, o Portugal rural e fechado anterior ao 25 de Abril, produto do Estado Novo. As imagens são magníficas, o vigor da realização é notável, a abordagem e o tom coloquial de António Barreto excelentes, a série foi um êxito aquando da sua exibição e lamento não ter tido melhor sorte em Seia. Ganhou o Prémio “Polis”. Julgo que merecia mais.
Portugueses eram ainda outras obras interessantes, se bem que mais convencionais na sua estrutura e narrativa. “O Fogo Controlado”, de Francisco Manso, procurava ser didáctico na forma como abordava o fogo nas florestas e as técnicas do seu controle; “Corno de Bico”, de Martin Dale, documentava uma região de Portugal, tal como “Discretas Afinidades”, de Ana Neves (Bio Ria, em Estarreja). “Fronteiras do Tempo”, de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, recuperava o imaginário de Fernando Namora, através de relatos de contrabando, numa zona fronteiriça, com a lembrança da Guerra de Espanha presente. “A Casa”, de Paulo Cartaxana, acompanhava o dia a dia de uma terapêutica para crianças, jovens e adultos necessitados de cuidados especiais, na Casa Santa Isabel (Seia, Serra da Estrela). Fazia-o com um olhar de simpatia sem lamechices. "O Fabrico do Queijo da Serra", de Cátia Brito, assinalava aestreia de outra jovem se Seia na realização (depois de ter passado pelo Júri da Juventude em 2006. “Esta Água que Vos Deixo”, de Clube Audiovisuais da Escola Abranches Ferrão, foi igualmente uma arejada viagem pelo concelho de Seia, expondo problemas e desejos de jovens, guiados pelo professor João Tilly.
Ainda na luofonia, atente-se agora na representação brasileira também numerosa e valiosa. “Xingu, a Terra Ameaçada”, de Washington Novaes, é uma curiosa experiência: há vinte anos, Washington Novaes, brasileiro e um dos mais reputados ambientalistas mundiais, dirigiu uma série sobre “Xingu”, uma das tribos índias perdidas no interior do Brasil. Vinte anos depois volta ao local para descobrir a motorizada, a televisão, o satélite, a verdadeira sociedade de consumo no âmago da selva amazónica. Um documento etnográfico excelente que passou em claro nos palmarés.
Também ““Pirinop, Meu Primeiro Contato”, de Mari Correia, Karané Ikpeng, dentro do mesmo estilo, com o mesmo povo Xingu, é outra viagem antropológica e etnográfica muito curiosa. Em 1964, os Índios Ikpeng têm o seu primeiro contacto com o homem branco numa região próxima do rio Xingu, no Mato Grosso. Ameaçados nos seus territórios pelas invasões de garimpeiros, eles são transferidos para o Parque Indígena Xingu onde ainda vivem. Mas os Ikpeng sofrem com o exílio das suas terras ancestrais e lutam para reconquistá-las. Mari Corrêa, realizadora, produtora e montadora, é uma das instigadoras do grupo “Vídeo das aldeias” e coordenadora do programa de formação de realizadores indígenas. Estudou ciências sociais e cinema na Sorbonne.
Gostei muito da serenidade e do simbolismo da viagem de barco de “Nascente”, de Helvécio Marins Jr, um belo filme que passou discreto, como discreta viajava a barcaça pelo riacho; vibrei com o “agit prop” “Rapsódia do Absurdo”, de Cláudia Nunes; achei instrutivo e bem humorado “Bicho Preto Nasce Branco”, de Ângelo Lima; acompanhei com interesse “Cerrado: Quanto Custa?”, de Rosa Berardo e Murilo Berardo.
“As Pessoas que vivem do Lixo”, de André Cywinski e João Gomez, não trazia nada de novo, para lá de ser um trabalho de jovens, “Profetas da Chuva e da Esperança”, de Márcia Paraíso, era correcto na sua proposta, e “Multiplicadores”, de Renato Martins e Lula Carvalho, observavam os “grafittis” como nova forma de arte urbana que transforma a cidade. Um pouco mais de profundidade seria bem-vinda.
Assim se passou a extensa representação portuguesa e brasileira. Em relação ao extenuante trabalho dos Júris, nada a dizer. Uma ou outra falha, quanto ao meu gosto pessoal, não põe em causa em nada a avaliação global. Bom trabalho.
Falarei dos outros prémios do Cine Eco 2007, não lusófonos, e de algumas outras preferências pessoais não galardoadas, quando tiver tempo, engenho e arte.

terça-feira, outubro 30, 2007

CINE ECO 2007: MAIS NOTAS EM BLOGUES

No blogue "Divas e Contrabaixo"´,
da autoria de Maria do Rosário Fardilha
(elemento do Júri "Cine Eco em Movimento"),
também se fala e se mostra o Cine Eco 2007.

Um excerto do filme "Encontro com Milton Santos", realizado pelo brasileiro Sílvio Tendler, e que foi o grande vencedor desta edição do Cine Eco.

segunda-feira, outubro 29, 2007

CINE ECO: MAIS SOBRE OS PRÉMIOS

Entre dezenas e dezenas de jornais, bloges e sites que destacaram a Cine Eco, alguns exemplos:
Última Hora
28-10-2007 10:41 “Encontro com Milton Santos” vence CineEco’2007O filme “Encontro com Milton Santos”, do realizador brasileiro Sílvio Tendler, é o grande vencedor do CineEco’2007 – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela que terminou este Sábado, dia 27 de Outubro, em Seia.O documentário tem como ponto de partida e referência uma entrevista com o geógrafo Milton Santos, que expõe um pensamento sobre a globalização, necessária e desejada. Discute as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças ao invés de redistribuir as riquezas. Por outro lado, tenta mostrar um novo mundo, também sinalizado pelo professor Milton Santos, onde a união entre as “novas técnicas” e “os de baixo” podem fazer um futuro mais distinto para a humanidade.“Encontro com Milton Santos” arrecada assim o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara Municipal de Seia, no valor de 3.500 euros e a campânula de ouro. O documentário recebeu também o “Prémio de Intervenção” do júri da juventude.Outro grande vencedor do CineEco foi o filme “Grande Hotel”, da realizadora da RTP, Anabela de Saint-Maurice, que recebeu o Prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500 euros e a campânula de ouro. O filme fala da inauguração de um hotel de luxo, em 1955, em Moçambique, que aspirava ser o maior de África. O documentário evoca a história trágica do espantoso edifício, emblema do passado e do presente na cidade da Beira.
in "Porta da Estrela"

Documentário brasileiro vence CINEECO 2007
"Encontro com Milton Santos" aborda a globalização
O filme "Encontro com Milton Santos", realizado pelo brasileiro Sílvio Tendler, foi o vencedor do CINEECO 2007, festival de cinema ecológico de Seia. O filme ganhou o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara Municipal de Seia, no valor de 3.500 euros e a campânula de ouro. Tendo uma entrevista com o geógrafo Miltons Santos como ponto de partida e referência, o documentário expõe um pensamento sobre a globalização, discutindo as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas.
O prémio foi atribuído pelo Júri Internacional do CINEECO, numa cerimónia que decorreu sábado à noite no Cine-Teatro da Casa da Cultura de Seia.
Outro dos vencedores, foi o filme da realizadora da RTP Anabela De Saint-Maurice "Grande Hotel", que recebeu o prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500 Euros e a campânula de ouro.
O Júri Internacional atribuíu ainda o Prémio Educação Ambiental ao filme "Os Campos de Deméter", do realizador Knut Krzywinski, o Prémio Água ao filme "Yandabad", do realizador espanhol Mariano Agudo, e o Prémio Valorização de Resíduos ao filme "Da Terra das Lágrimas Amargas", do realizador Japonês Tomoko Kana.
O Prémio Vida Natural foi atribuído ao filme "Mongólia Selvagem", do realizador australiano Sleina Leger, enquanto o Prémio Polis coube ao filme "Portugal - Retrato Social 1", de Joana Pontes, e o Prémio Antropologia Ambiental ao filme "O Tigre e o Monge", do realizador Austríaco Harald Pokieser.
O Prémio Vídeo Não Profissional foi entregue ao filme "Os Detectives da Água", do realizador do Canadá David Springbett, e o Prémio Camacho Costa ao filme "No Crepúsculo do Silêncio", do realizador Checo Josef Císarovsk.
Foram atribuídas menções Honrosas aos filmes "Esta Água que vos deixo", de João Tilly, de Seia, e "Outros Mundos", do realizador Eslovaco Marko Skop.
O Júri da Juventude atribuiu o Grande Prémio da Juventude a "Na Pele Deles" (Dans Leurs Peau), de Malherbe Arnaud Prémio, o Prémio Filme de Animação a "A Minha Vida Aos 40" (My Life At 40", de Laurie Hill, e o Prémio Intervenção a "Encontro com Milton Santos".
O Júri Especial "Cine’Eco em Movimento" atribuiu ainda um Prémio Especial ao filme "Os Campos de Deméter", de Knut Krzwinski, assim como menções honrosas a "Fronteiras do Campo", de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, e "Carpa Diem", de Sérgio Cannella.
28-10-2007 (em Kaminhos, de direcção do João Morgado)

CINE ECO: OS PRÉMIOS

"Encontro com Milton Santos"
vence Cine’Eco

Festival de cinema ecológico de Seia entrega prémiosO brasileiro Sílvio Tendler é o realizador do trabalho que convenceu o júri do Cine’Eco
O filme "Encontro com Milton Santos", realizado pelo brasileiro Sílvio Tendler, foi o vencedor do Cine’Eco 2007, festival de cinema ecológico de Seia. O filme ganhou o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara de Seia, no valor de 3.500 euros e a campânula de ouro. O prémio foi atribuído pelo Júri Internacional do CINEECO, numa cerimónia que decorreu sábado à noite no Cine-Teatro da Casa da Cultura de Seia.Tendo uma entrevista com o geógrafo Miltons Santos como ponto de partida e referência, o documentário expõe um pensamento sobre a globalização, discutindo as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas.

Outro dos vencedores, foi o filme da realizadora da RTP Anabela De Saint-Maurice "Grande Hotel", que recebeu o prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500 euros e a campânula de ouro.

O Júri Internacional atribuíu ainda o Prémio Educação Ambiental ao filme "Os Campos de Deméter", do realizador Knut Krzywinski, o Prémio Água ao filme "Yandabad", do realizador espanhol Mariano Agudo, e o Prémio Valorização de Resíduos ao filme "Da Terra das Lágrimas Amargas", do realizador japonês Tomoko Kana.

AUSTRALIANO CONQUISTA PRÉMIO VIDA NATURAL

O Prémio Vida Natural foi atribuído ao filme "Mongólia Selvagem", do realizador australiano Sleina Leger, enquanto o Prémio Polis coube ao filme "Portugal - Retrato Social 1", de Joana Pontes, e o Prémio Antropologia Ambiental ao filme "O Tigre e o Monge", do realizador Austríaco Harald Pokieser. O Prémio Vídeo Não Profissional foi entregue ao filme "Os Detectives da Água", do realizador do Canadá David Springbett, e o Prémio Camacho Costa ao filme "No Crepúsculo do Silêncio", do realizador Checo Josef Císarovsk.

Foram atribuídas menções Honrosas aos filmes "Esta Água que vos deixo", de João Tilly, de Seia, e "Outros Mundos", do realizador eslovaco Marko Skop. ~

O Júri da Juventude atribuiu o Grande Prémio da Juventude a "Na Pele Deles" (Dans Leurs Peau), de Malherbe Arnaud Prémio, o Prémio Filme de Animação a "A Minha Vida Aos 40" (My Life At 40", de Laurie Hill, e o Prémio Intervenção a "Encontro com Milton Santos".

O Júri Especial "Cine'Eco em Movimento" atribuiu ainda um Prémio Especial ao filme "Os Campos de Deméter", de Knut Krzwinski, assim como menções honrosas a "Fronteiras do Campo", de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, e "Carpa Diem", de Sérgio Cannella.

In "Diário XXI"

Grande prémio do Ambiente: "Encontro com Milton Santos"do Realizador Brasileiro Silvio Tendler;Prémio da Lusofonia: "Grande Hotel" da realizadora da RTP, Anabela de Saint-Maurice;Prémio Educação Ambiental: "Os campos de Deméter" do realizador Norueguês, Knut Krzywinski;Prémio Água: "Yandabad" do realizador espanhol Mariano Agudo;Prémio Valorização de Residuos: "Da terra das lágrimas Amargas", do realizador Japonês Tomoko Kana;Prémio Vida Natural: "Mongólia Selvagem" do realizador Australiano Sleina Leger;Prémio Polis: "Portugal-retrato social 1" de Joana Pontes;Prémio Antropologia Ambiental: "O tigre e o monge" do realizador Austríaco Harald Pokieser;Prémio Video Não Profissional: "Os detectives da água" do realizador Canadiano David Springbett;Prémio Camacho Costa - "No crepúsculo do silêncio" do realizador Checo Josef Cisarovsk;Menção Honrosa: "Esta água que vos deixo" de João Tilly de Seia;Menção Honrosa: "Outros Mundos" do Eslovaco Marko Skop;Prémios do Juri da Juventude:Grande prémio da juventude: "Na pele deles" de Malherbe Arnaud;Prémio Filme de animação: "A minha vida aos 40" de Laurie Hill;Prémio de Intervenção: "Encontro com Milton Santos" de Silvio Tendler;Prémios do Júri especial "Cine´Eco em movimento":Prémio especial: "Os campos de Deméter", de Knut Krzwinski;Menção honrosa: "Fronteiras do campo" de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho, Francisca Veiga;Menção honrosa: "Carpa Diem", de Sérgio Cannella

no blogue "Oceano de Palavras" que acompanhou todo o festival, na qualidade de Jurado do Júri da Juventude. As fotos pertencem igualmente a este blogue.