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terça-feira, setembro 15, 2009

MANUELA FERREIRA LEITE "ASFIXIA"

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MANUELA FERREIRA LEITE
E A "ASFIXIA DEMOCRÁTICA"

Manuela Ferreira Leite tem sido acusada por alguns de dizer não importa o quê e de não ser muito coerente. Nada de mais errado. O seu pensamento é de uma coerência total e o seu maior pecado será ser tão sincera. Alguns avaliam essa sinceridade como virtude, mas não: expõe-se demasiado. Deixa ver o jogo todo.
Há dias andou pela Madeira, de João Jardim, e congratulou-se pela democracia plena que por lá se vive. Na Madeira, segundo MFL, não há “asfixia democrática” (a tal que, como todos sabem, existe no continente em doses maciças) e se por acaso existe algo semelhante está legitimado pelo sufrágio universal de que saiu vencedor por diversas vezes o seu Presidente do Governo Regional. Portanto, toda a actividade política de Hitler, que ganhou eleições, está igualmente legitimada, e o Governo de Manuela Ferreira Leite sê-lo-á igualmente se, por vontade dos portugueses, sair triunfadora das próximas eleições. Poderá então por em prática aquela teoria dos “seis meses sem democracia para endireitar o País” (e depois logo se verá se são ou não precisos mais alguns meses, ou anos, ou décadas, o Prof. Salazar também começou assim):
Há já sintomas alarmantes: Manuela Ferreira Leite julga que vai ser a escolhida e assegura, desde logo, apontando para Sócrates: “Daqui a dez anos o senhor já não estará cá…” Enfim, Sócrates pode ter cometido alguns erros, mas uma medida tão drástica não me parece de saudar. Assim como não julgo de bom tom acusar o Primeiro-ministro de ser como aqueles “que matam o pai e a mãe para se puderem dizer órfãos”. O ataque à família de Socrates tem sido constante e sistemático, mas, que Diabo!, fiquem-se pelos tios e primos.
Mas MFL teve também momentos de irrepreensível clarividência e, neste aspecto, o ataque aos espanhóis foi brilhante, algo que não se via por estas bandas desde o celebrado Santo Nuno Álvares Pereira. É preciso, de quinhentos em quinhentos anos, alguém que os tenha no sítio (e não será seguramente Carlos Queiroz nem a nossa frágil selecção nacional de futebol). Miguel de Vasconcelos que se cuide, por que vem aí uma nova defenestração. Desta feita alguém sai pela janela do banco Banestro. Ai sai, sai.
Esperemos que não nos caia ao colo como Primeira-ministra.
(a imagem foi encontrada na Net, de autor - inspirado - anónimo)

quarta-feira, novembro 19, 2008

6 MESES DE DITADURA


O TRIUNFO DA VONTADE

(depois de seis meses de ditadura)

Já sabíamos que tínhamos alguns nostálgicos de um Estado “musculado” ou mesmo de uma “ditadura paternalista” (os salazaristas de antanho), já sabíamos que no Parlamento havia adeptos de “democracias populares”, que preconizaram durante décadas a “ditadura do proletariado”, já sabíamos que havia franjas de maoistas e mesmo saudosos de Enver Hoxha e outros que tais. Soubemos agora que, para a líder do PDS, Manuela Ferreira Leite, nada melhor do que o país colocar de lado a democracia “durante seis meses” e ser governado em ditadura. Nada mau. São estes os “heróis” que conduzem as bandeiras dos professores nas manifestações das 120.000 alminhas a descer as avenidas.
Nunca me senti tão mal neste País de anedota. Nem no tempo da ditadura (nesse tempo, eu julgava que a ditadura era temida, mas odiada pela maioria). Eu não pertenço a esta gentinha! Não sei onde pára a decência. E se fechassem para obras? Sobretudo se fechassem as bocas, se não sabem o que hão de dizer!

PS: Socrates: já sei por que alguns lhe querem tão mal. É muito brando! Devia pedir no mínimo um ano de ditadura, "para pôr a casa em ordem".
Adenda: lido (com proveito) no Hoje há Conquilhas:
PS,2
Alguém que diz rigorosamente o que eu também penso: