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Mas sempre se conseguiu, no You Tube, uma amostra da orquestra, coro e directora musical.
NOITE LÍRICA ESPANHOLA
NA REITORIA DA UNIVERSIDADE CLÁSSICA
Na Aula Magna da Reitoria da UCL, integrada nas comemorações dos 100 desta Universidade, decorreu uma “Noite Lírica Espanhola”, dedicada à zarzuela, género musical espanhol por excelência, que conta muitos adeptos em Portugal. A meio caminho entre a ópera e o musical, paredes-meias com a opereta, a zarzuela foi particularmente acarinhada no séc. XIX e início do seguinte. Mas em Espanha há muitas entidades a preservar o género, como a Fundação Guerreiro, que se dedica sobretudo à sua promoção. Foi da colaboração entre esta Fundação, a Universidade Clássica e a Embaixada de Espanha que se pode ver e ouvir, no último sábado, com entrada livre, uma antologia de trechos célebres de algumas das mais conhecidas zarzuelas, como “As Bodas de Luís Alonso”, “Luísa Fernanda”, “Leces Y Sombras”, “Doña Francisquita”, etc.
A Orquestra Sinfónica de Ghamartin, o Coro Talía, a soprano Sagrario Salamanca, o barítono Karoly Szemerédy, o tenor Alejandro Gonzalez del Cerro, a directora musical Silvia Sanz Torre, no total mais de oitenta pessoas em palco, foram os intérpretes que reavivaram, na medida das suas desiguais possibilidades, o gosto por este género musical.
Pena não se ouvir/ver com maior frequência, nos palcos portugueses, uma ou outra zarzuela, como espectáculo integral. As últimas a que assisti foram em Madrid, onde existe quase sempre um teatro que lhes está destinado durante toda a temporada.
Na impossibilidade de apresentar as versões ouvidas na Aula Magna, aqui ficam dois trechos, muito distintos, para matar saudades.
Mas sempre se conseguiu, no You Tube, uma amostra da orquestra, coro e directora musical.
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