15,00 – 20,00
MARIA SOBRAL MENDONÇA
Pintora.
MARIA SOBRAL MENDONÇA
Pintora.
Almoço na rua de São Mamede, amena conversa, seguido de viagem por duas galerias da Zona do Chiado, para ver quadros seus. Já os conhecia de catálogos, de vídeos (um de Edgar Pêra), mas olhando a contextura da tinta é outra coisa. Gosto da pintura e gosto da mulher. Prepara nova exposição sobre a “Libertação do Pecado”, segundo a religião judaica. "Tikurt". Faz pesquisas, inicia os trabalhos, vi um quadro desta nova fase. Já havia falado dela, acerca de um blog belíssimo “LAPIS EXILIS”, onde os seus trabalhos convivem com textos escritos por ela, trechos musicais, colagens. Conheci-a agora pessoalmente. Uma mulher encantadora, uma boa pintora que me apetecia filmar no acto de criar. Finalmente, numa esplanada sobre Lisboa e o Tejo, um fim de tarde bem passado. Outros amigos se reuniram. A Eduarda chegou também para irmos ao São Luiz.
21 H:
“O ASSOBIO DA COBRA”
SÃO LUIZ
Diz a promoção do espectáculo:
“O Assobio da Cobra” parte do disco “O Assobio da Cobra”, um bom disco, diga-se, feito de canções de Manuel Paulo que permitem as mais diversas interpretações e narrativas. Optou-se por uma. E por um espaço: um bar. O tempo da acção, esse, é o tempo de uma noite. Uma noite que termina. E que recomeça. Para simplificar, é, pois, a história de uma noite num bar. Com as suas personagens residentes e com as outras. Com a sua atmosfera própria e o perfume trazido por quem chega de fora. Se fosse literatura seria mais um conto do que um romance. Um conto feito de micro-contos – que deixa muitas pontas soltas, de forma a poder desafiar o espectador. E que se constrói algures entre o lirismo das canções, o “realismo sujo” dos diálogos, os humores das coreografias e as pausas na acção. O Assobio da Cobra não quer inventar mundos. É uma história sobre aquilo de que todos somos feitos: cobardia, coragem, medo, esperança, feridas, máscaras. Porque, tal como os gatos, à noite todos os homens são pardos. Baços. Cinzentos. Complexos. Exactamente como de dia.
O que acontece na realidade: 20 actores a tropeçarem no palco em busca de personagens, que não existem, e de um autor, que não se vê. Num bar, o completo naufrágio (em água tépida) de uma equipa onde há talento e um elenco onde há gente muito capaz.
Responsáveis: Texto: Nuno Costa Santos; Encenação: Adriano Luz; Direcção Musical: Manuel Paulo; Cenografia e Figurinos: Nuno Carinhas e Ana Vaz; Coreografia: Marta Lapa; Interpretação: Adriana Queiroz, Ana João Silva, António Durães, Carla de Sá, Diogo Infante, Félix Lozano, Isabel Abreu, Isabel Ribas, João Cabral, João Reis, Lia Gama, Luís Amarelo, Meredith Kitchen, Patrícia Vasconcelos, Pedro Laginha, e Vítor Barbosa; Músicos: Manuel Paulo (Piano), Massimo Cavalli (Contrabaixo), Rui Alves (Percussão), Ruben Santos (Trombone).
22, 40:
SÃO LUIZ CAFÉ
Magnífico bife. .
23,30:
"CONVERSAS DE CAMARIM"
SÃO LUIZ – JARDIM DE INVERNO
Entre 10 e 25 de Novembro, às Sextas e Sábados.
Uma viagem através do livro de Varela Silva “Camarim com Janela para a Rua”. Um palco, duas cadeira, um piano, três personagens, hora e meia de espectáculo que vale a pena. Nenhuma pretensão, uma conversa solta, ilustrada com canções e poemas, histórias divertidas e recordações amargas. Tudo isto com muito talento à mistura e uma mulher de génio, de raça, de bravura. Um Vítor de Sousa em boa forma. O trabalho do Frederico cumpre muito bem o que lhe pediram. Uma boa ideia que irei repegar noutro post.
Interpretação:
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