sexta-feira, julho 20, 2007

A JUVENTUDE DE HOJE


Enviaram-ma por email, portugueses que vivem em Valência (Espanha), e a história vem com sabor a samba. Coisas da globalização. (Abraço para o Zé, a Josefina e respectiva prole):

“Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1.) "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos, não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem mal aos pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "O nosso mundo atingiu o seu ponto mais crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas: A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.); a segunda é de Hesíodo (720 a.C.); a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C. e a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia (actual Bagdad) e tem mais de 4000 anos de existência. “

Conto-a pelo preço por que a comprei. Até parecem autênticas as citações, mas todo o historiador sabe que deve fazer “crítica de fontes”, o que não fiz. Recebi assim, e assim coloco no blogue. Se não for verdade, podia ser. Estou plenamente de acordo com o que ali se diz. Não sou de forma nenhuma um catrastrofista, muito pelo contrário, acho que a Humanidade vai melhorando. Podia era fazê-lo mais rapidamente, é verdade, e, sobretudo, não ter tantas recaídas periódicas.
Acontece que o que antigamente era do conhecimento de uns tantos, hoje é do conhecimento de milhões, através desta sociedade da informação e do seu espectáculo. Se, há um século atrás, um filho batia no pai ou na mãe, só eles os três sabiam; hoje vem no jornal e passa na televisão.
Podem, pois, os pais ficar mais descansados. Mas não relaxar. Os filhos, porém, não devem agarrar no pretexto para se manterem ao mais baixo nível, mas… podem desanuviar um pouco o ambiente.

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Estes bebés são adoráveis! :)

Maria Eduarda Colares disse...

e depois que isto hoje está tudo perdido, que a juventude isto, que a televisão aquilo, que o mundo está sem recuperação!!!!!!