segunda-feira, agosto 25, 2008

JOGOS OLIMPICOS, ENCERRAMENTO


No "Diário de Notícias" de hoje, a fechar um texto de Ferreira Fernandes:

"Ganhadores da maioria das medalhas das disciplinas acrobáticas, os chineses transportaram esse jeito para as cerimónias. Na abertura, o intuito era apresentar a China sobretudo a esse Ocidente a que ela pretende disputar a liderança. Ela lembrou que não vem do nada: foi na China que nasceu o papel e a pólvora e as suas viagens marítimas contaram no encontro das civilizações.
Ontem, na despedida, ela decidiu ser simplesmente feérica. Fogo-de-artifício, luzes e bailarinos em jogos coreográficos que só os mal-intencionados podem equiparar aos Jogos de Berlim, em 1936. Os chineses também conhecem a beleza dos gestos marciais e empregaram-na nas óperas e danças maoístas da Revolução Cultural, nos anos 60 e 70. A festa de ontem, como a da abertura, não foi a de um país que quer ser temido. Mas que quer ser admirado. E essa é uma forma de conquista legítima e que até vai bem com o espírito olímpico."

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