Edward Hopper
"No Whitney Museum of American Art, New York: ter o arrepio de contemplar o original", diz Tomás Vasques, e eu confirmo. Tomás Vasques tem a sorte de lá estar agora, eu vi-o há uns aninhos já. Mas o arrepio voltou, agora que o revi. E lembrei-me de algo, muito curioso: devo ter visto esse quadro em 1980 e poucos (andava eu com a "Manhã Submersa" às costas pelo mundo). Muitos anos depois (inícios de 2000), imaginei uma encenação de uma peça, de que desenhei cenário e escolhi cores, sem me lembrar obviamente de Hooper. Ao rever o quadro agora compreendo como somos todos feitos de tanta coisa que ficou para trás, mas bem dentro de nós. Imagens, sons, cores, textos, sensações que nos povoam. Dizem que a cultura é o fica depois de esquecermos tudo... Será? Obrigado TV pela recordação.
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