sexta-feira, julho 13, 2007

ENCANDESCENTE

Sou no verso como sou!
Impertinente
Irascível
Excessiva
Desabrida
Exagerada.
Inoportuna
Inconveniente
Desmedida
Descomedida
Descompassada.
Sou puro desatino
Irregularidade
Desacerto,
Que eu não acerto
Que eu sou erro
Contratempo
E incorrecção.
Sou pergunta e resposta
Certeza convicta
Dúvida permanente
E contradição.
Sou crack rasca
Nunca heroína
Droga marada
Não cocaína
Pêlo na venta
Cavalo à solta
Anomalia
Aberração
Ou besta presa
Fera amansada
Domesticada
Aprisionada
Pouco me importa
Que pensem ou não!
*
Pois é um belo poema da "Encandescente", de que gostei.
Aqui fica o retrato. Sem mais.
Pode ser tudo isso, e ainda uma simpatia.

6 comentários:

Rita Pinto disse...

ola :)

Tambem adorei este poema da encandescente e acho que não vou resistir a tentar ilustrar (leia-se estragar).

Bjs *'s :)

Ana Paula Sena disse...

Muito giro! Parabéns à Encandescente!
:)
Beijinhos

Lauro António disse...

õla, Xilla.
Bem vinda. Que se passa? Um beijo.

Lauro António disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Isabel Victor disse...

Sou fã desta poeta

encandescente

fulgurante ...

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Um beijo* meu,
para a poeta e para o citador

Bandida disse...

e é assim. como é. e gostei tanto.


beijossss


B.
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