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LIGAÇÕES PERIGOSAS
“Ligações Perigosas”, de Kevin Macdonald, adapta uma mini série inglesa da BBC, com seis horas de duração, a filme americano de 127 minutos. Esta adaptação só por si já diz algo sobre a obra. Ou seja, a base conspirativa em que assenta tanto pode acontecer, presentemente, em Inglaterra como nos EUA (e, alargando a metáfora, pode situar-se em qualquer lugar deste mundo). A “conspiração” está na ordem do dia, as “ligações perigosas” entre a política e o mundo financeiro, os interesses económicos das guerras e as empresas privadas, a comunicação social e o serviço público, tudo isto anda ligado, e de que maneira!
O cinema norte-americano desde sempre tem dedicado grande interesse ao universo da comunicação social, quer seja os jornais mais tradicionais, a rádio ou a televisão. “State Of Play” é apenas mais um caso, mas não deixa de ser um caso sintomático a vários níveis, o que torna o filme particularmente interessante. Interessante de um ponto de vista político, reportando-se ainda aos tempos de Bush, mas interessante igualmente em termos de actualidade jornalística. Comecemos por uma ponta desta intrincada meada: Cal McAffrey (Russell Crowe) é jornalista sénior num importante diário de Washington. É amigo pessoal há longos anos de Stephen Collings (Ben Affleck), um congressista norte-americano que nessa altura se encontra à frente de um inquérito sobre uma empresa paramilitar privada que foi contratada pelo estado para intervir no Iraque e no Afeganistão. E que tem lucrado de forma escandalosa com o negócio.
O filme começa por um “fait divers” que parece não ter nada de muito especial a sublinhá-lo: um suposto ajuste de contas entre traficantes de droga culmina com o assassinato de um deles. Horas mais tarde, porém, a principal colaboradora de Stephen Collings (e sua amante, sabe-se depois) é encontrada morta, num possível acidente de Metro. Mas, o que aparentemente se julga não ter qualquer relação entre si, acaba por se mostrar muito mais estranho, quando o jornalista inicia investigações e descobre pontos de convergência inesperados.
Cal McAffrey é o centro desta reportagem escaldante, tendo a seu lado uma jovem colaboradora, Della Frye, que abastece “on line” o blogue do jornal. Altura para a investigação jornalística sobre política, meios militares e empresariais e capital se cruzarem com a situação actual do jornalismo. O jornal está ameaçado de falência, os blogues são os mais procurados pelo público leitor, Cal tem uma visão da blogosfera nada optimista, Dale é um produto de uma nova era e de tempos diferentes, e a editora chefe, Cameron Lynne (Helen Mirren), está sobretudo preocupada com a sobrevivência do periódico, agora sob a alçada de uma nova administração que exige resultados, ou seja mais leitores, e portanto uma nova linha editorial, possivelmente menos rigorosa, mas mais lucrativa. Dê-se ao leitor aquilo que ele quer: escândalos e vítimas servidos a quente. No fundo, tudo se liga de uma maneira profunda e muito clara, ainda que tudo se faça para que a mesma não seja transparente: o capital domina política, guerras e meios de comunicação. Como estamos na América, arauto da democracia e das liberdades individuais, o filme mostra as virtudes do sistema, que apesar de corrupto como qualquer outro, oferece as vantagens de tudo poder ser discutido e investigado e de a verdade vir sempre ao de cima. Será esta a realidade? Há casos que apontam para a resposta positiva, outros não, Watergate é um exemplo, mas quantos não ficaram na sombra? Conhecem, no entanto, melhor sistema? Eu não. Por isso vou comprando como saudáveis estas denúncias possíveis em terra de liberdades mais ou menos asseguradas.
Cal é persistente e teimoso, não olha a amizades e interesses instalados, vai furando de reviravolta em reviravolta até chegar a uma verdade final que demonstra bem como se fazem os negócios e alguma politica. Nos EUA, na Rússia, na China, na Índia ou em Portugal. Não tenhamos ilusões. Faz parte da condição humana e não serão programas para implementar um “homem novo” que vão modificar essa condição. Ela não irá mudar, está provado, apenas poderá ser mais e melhor controlada, prevenindo uns casos e castigando com 150 anos de prisão outros.
Há, sempre houve e haverá, heróis incorruptíveis que levam a sua perseverança e obstinação até ao limite. Cal é um exemplo desse jornalismo de causas que tende cada vez mais a ser raridade fóssil e que é assim mesmo descrito (veja-se como Cal se veste, como (des)organiza o seu espaço na redacção do jornal, como reage às novidades que acha perigosas, mas como se converte, quando descobre as suas potencialidades). Dale é um produto novo, hesitante de início, mas que aceita aprender as regras do veterano e a ele se associa, por admiração pessoal, mas porque ambos são feitos da mesma massa. O que instila uma aragem de esperança na geração blogue que, com outras armas, promete continuar a mesma luta.
Mas o filme é mais interessante e importante ainda porque mostra como se devem continuar a impor regras na comunicação social (se calhar cada vez mais necessárias!), como se deve ser sempre mais exigente, como não se pode acusar levianamente, como só se deve publicar o que está provado com dados, como por vezes se é obrigado a perder a oportunidade de uma edição de venda certa, recusando noticiar um facto não confirmado. Esta ética do jornalista, que se descobre vilipendiada por todo o lado, em nome do lucro dos meios, e do triunfo pessoal de quem destapa o furo (de quem mesmo às vezes inventa o furo, para depois dele se poder servir), esta ética deontológica é bem matizada na película de Kevin Macdonald, que aproveita um excelente naipe de actores, jogando bem com ambientes e atmosfera habilidosamente reconstituídos, num ritmo de narrativa que impõe o acelerar do “thriller”, mas não abafa à sua cadência a exploração dos meandros por onde passa.
Kevin Macdonald era já conhecido por três outros títulos interessantes, “O Último Rei da Escócia”, “Touching The Void - Uma História de Sobrevivência” e o documentário “Terror em Setembro”, todos eles interventivos politicamente e liberais nos seus contornos. Em “Ligações Perigosas” mostra-se um cineasta a seguir com atenção.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Título original: State of Play
Realização: Kevin Macdonald (EUA, Inglaterra, França, 2009); Argumento: Matthew Michael Carnahan, Tony Gilroy, Billy Ray, segundo série de televisão escrita por Paul Abbott; Produção: Paul Abbott, Tim Bevan, Liza Chasin, Eric Fellner, Andrew Hauptman, Eric Hayes, Debra Hayward, Kwame Parker, E. Bennett Walsh; Música: Alex Heffes; Fotografia (cor): Rodrigo Prieto; Montagem: Justine Wright; Casting: Avy Kaufman; Design de produção: Mark Friedberg; Direcção artística: Richard L. Johnson, Adam Stockhausen; Decoração: Cheryl Carasik; Guarda-roupa: Jacqueline West; Maquilhagem: Sandy Andrle, Felicity Bowring, Sherri Bramlett, John Caglione Jr., Rhonda O'Neal; Direcção de Produção: Paul Abbott, Robert Huberman, Kwame Parker; Assistentes de realização: Timothy Blockburger, Doug Coleman, Carlos De La Torre, Frank Ferro, Scott Foster, Alfonso Gomez-Rejon, Gary Marcus, Dawn Massaro, Kurt Uebersax; Departamento de arte: Doreen Austria, Susan A. Burig, Noelle King, William J. Law III, Jeff Ozimek; Som: Craig Berkey, Skip Lievsay; Efeitos especiais: Martin Bresin, Phaedra Eason, Jeremy Hays, Jonathan Kombrinck; Efeitos visuais: Tim T. Cunningham, Bob Mercier; Companhias de produção: Andell Entertainment, Bevan-Fellner, Relativity Media, Studio Canal, Universal Pictures, Working Title Films; Intérpretes: Russell Crowe (Cal McAffrey), Ben Affleck (Stephen Collins), Rachel McAdams (Della Frye), Helen Mirren (Cameron Lynne), Robin Wright Penn (Anne Collins), Jason Bateman (Dominic Foy), Jeff Daniels (George Fergus), Michael Berresse (Robert Bingham), Harry Lennix (Det. Donald Bell), Josh Mostel (Pete), Michael Weston (Hank), Barry Shabaka Henley (Gene Stavitz), Viola Davis (Dr. Judith Franklin), David Harbour, Sarah Lord, Tuck Milligan, Steve Park, Brennan Brown, Maria Thayer, Wendy Makkena, Zoe Lister Jones, Michael Jace, Rob Benedict, LaDell Preston, Dan Brown, Katy Mixon, Shane Edelman, Maurice Burnice Harcum, Cornell Womack, Nat Benchley, Gregg Binkley, Trula M. Marcus, Carolyn Barrett, Wil Love, John Badila, Brigid Cleary, Joy Spears, Brandi Oglesby, Stacey Walker, R.B. Brenner, Lucía Navarro, Chris Matthews, Lou Dobbs, James Vance III, Sharon Dugan, Noel Werking, Rose Coleman, etc. Duração: 127 minutos; Distribuição em Portugal: ZON Lusomundo; Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 18 de Junho de 2009.
O cinema norte-americano desde sempre tem dedicado grande interesse ao universo da comunicação social, quer seja os jornais mais tradicionais, a rádio ou a televisão. “State Of Play” é apenas mais um caso, mas não deixa de ser um caso sintomático a vários níveis, o que torna o filme particularmente interessante. Interessante de um ponto de vista político, reportando-se ainda aos tempos de Bush, mas interessante igualmente em termos de actualidade jornalística. Comecemos por uma ponta desta intrincada meada: Cal McAffrey (Russell Crowe) é jornalista sénior num importante diário de Washington. É amigo pessoal há longos anos de Stephen Collings (Ben Affleck), um congressista norte-americano que nessa altura se encontra à frente de um inquérito sobre uma empresa paramilitar privada que foi contratada pelo estado para intervir no Iraque e no Afeganistão. E que tem lucrado de forma escandalosa com o negócio.
O filme começa por um “fait divers” que parece não ter nada de muito especial a sublinhá-lo: um suposto ajuste de contas entre traficantes de droga culmina com o assassinato de um deles. Horas mais tarde, porém, a principal colaboradora de Stephen Collings (e sua amante, sabe-se depois) é encontrada morta, num possível acidente de Metro. Mas, o que aparentemente se julga não ter qualquer relação entre si, acaba por se mostrar muito mais estranho, quando o jornalista inicia investigações e descobre pontos de convergência inesperados.
Cal McAffrey é o centro desta reportagem escaldante, tendo a seu lado uma jovem colaboradora, Della Frye, que abastece “on line” o blogue do jornal. Altura para a investigação jornalística sobre política, meios militares e empresariais e capital se cruzarem com a situação actual do jornalismo. O jornal está ameaçado de falência, os blogues são os mais procurados pelo público leitor, Cal tem uma visão da blogosfera nada optimista, Dale é um produto de uma nova era e de tempos diferentes, e a editora chefe, Cameron Lynne (Helen Mirren), está sobretudo preocupada com a sobrevivência do periódico, agora sob a alçada de uma nova administração que exige resultados, ou seja mais leitores, e portanto uma nova linha editorial, possivelmente menos rigorosa, mas mais lucrativa. Dê-se ao leitor aquilo que ele quer: escândalos e vítimas servidos a quente. No fundo, tudo se liga de uma maneira profunda e muito clara, ainda que tudo se faça para que a mesma não seja transparente: o capital domina política, guerras e meios de comunicação. Como estamos na América, arauto da democracia e das liberdades individuais, o filme mostra as virtudes do sistema, que apesar de corrupto como qualquer outro, oferece as vantagens de tudo poder ser discutido e investigado e de a verdade vir sempre ao de cima. Será esta a realidade? Há casos que apontam para a resposta positiva, outros não, Watergate é um exemplo, mas quantos não ficaram na sombra? Conhecem, no entanto, melhor sistema? Eu não. Por isso vou comprando como saudáveis estas denúncias possíveis em terra de liberdades mais ou menos asseguradas.
Cal é persistente e teimoso, não olha a amizades e interesses instalados, vai furando de reviravolta em reviravolta até chegar a uma verdade final que demonstra bem como se fazem os negócios e alguma politica. Nos EUA, na Rússia, na China, na Índia ou em Portugal. Não tenhamos ilusões. Faz parte da condição humana e não serão programas para implementar um “homem novo” que vão modificar essa condição. Ela não irá mudar, está provado, apenas poderá ser mais e melhor controlada, prevenindo uns casos e castigando com 150 anos de prisão outros.
Há, sempre houve e haverá, heróis incorruptíveis que levam a sua perseverança e obstinação até ao limite. Cal é um exemplo desse jornalismo de causas que tende cada vez mais a ser raridade fóssil e que é assim mesmo descrito (veja-se como Cal se veste, como (des)organiza o seu espaço na redacção do jornal, como reage às novidades que acha perigosas, mas como se converte, quando descobre as suas potencialidades). Dale é um produto novo, hesitante de início, mas que aceita aprender as regras do veterano e a ele se associa, por admiração pessoal, mas porque ambos são feitos da mesma massa. O que instila uma aragem de esperança na geração blogue que, com outras armas, promete continuar a mesma luta.
Mas o filme é mais interessante e importante ainda porque mostra como se devem continuar a impor regras na comunicação social (se calhar cada vez mais necessárias!), como se deve ser sempre mais exigente, como não se pode acusar levianamente, como só se deve publicar o que está provado com dados, como por vezes se é obrigado a perder a oportunidade de uma edição de venda certa, recusando noticiar um facto não confirmado. Esta ética do jornalista, que se descobre vilipendiada por todo o lado, em nome do lucro dos meios, e do triunfo pessoal de quem destapa o furo (de quem mesmo às vezes inventa o furo, para depois dele se poder servir), esta ética deontológica é bem matizada na película de Kevin Macdonald, que aproveita um excelente naipe de actores, jogando bem com ambientes e atmosfera habilidosamente reconstituídos, num ritmo de narrativa que impõe o acelerar do “thriller”, mas não abafa à sua cadência a exploração dos meandros por onde passa.
Kevin Macdonald era já conhecido por três outros títulos interessantes, “O Último Rei da Escócia”, “Touching The Void - Uma História de Sobrevivência” e o documentário “Terror em Setembro”, todos eles interventivos politicamente e liberais nos seus contornos. Em “Ligações Perigosas” mostra-se um cineasta a seguir com atenção.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Título original: State of Play
Realização: Kevin Macdonald (EUA, Inglaterra, França, 2009); Argumento: Matthew Michael Carnahan, Tony Gilroy, Billy Ray, segundo série de televisão escrita por Paul Abbott; Produção: Paul Abbott, Tim Bevan, Liza Chasin, Eric Fellner, Andrew Hauptman, Eric Hayes, Debra Hayward, Kwame Parker, E. Bennett Walsh; Música: Alex Heffes; Fotografia (cor): Rodrigo Prieto; Montagem: Justine Wright; Casting: Avy Kaufman; Design de produção: Mark Friedberg; Direcção artística: Richard L. Johnson, Adam Stockhausen; Decoração: Cheryl Carasik; Guarda-roupa: Jacqueline West; Maquilhagem: Sandy Andrle, Felicity Bowring, Sherri Bramlett, John Caglione Jr., Rhonda O'Neal; Direcção de Produção: Paul Abbott, Robert Huberman, Kwame Parker; Assistentes de realização: Timothy Blockburger, Doug Coleman, Carlos De La Torre, Frank Ferro, Scott Foster, Alfonso Gomez-Rejon, Gary Marcus, Dawn Massaro, Kurt Uebersax; Departamento de arte: Doreen Austria, Susan A. Burig, Noelle King, William J. Law III, Jeff Ozimek; Som: Craig Berkey, Skip Lievsay; Efeitos especiais: Martin Bresin, Phaedra Eason, Jeremy Hays, Jonathan Kombrinck; Efeitos visuais: Tim T. Cunningham, Bob Mercier; Companhias de produção: Andell Entertainment, Bevan-Fellner, Relativity Media, Studio Canal, Universal Pictures, Working Title Films; Intérpretes: Russell Crowe (Cal McAffrey), Ben Affleck (Stephen Collins), Rachel McAdams (Della Frye), Helen Mirren (Cameron Lynne), Robin Wright Penn (Anne Collins), Jason Bateman (Dominic Foy), Jeff Daniels (George Fergus), Michael Berresse (Robert Bingham), Harry Lennix (Det. Donald Bell), Josh Mostel (Pete), Michael Weston (Hank), Barry Shabaka Henley (Gene Stavitz), Viola Davis (Dr. Judith Franklin), David Harbour, Sarah Lord, Tuck Milligan, Steve Park, Brennan Brown, Maria Thayer, Wendy Makkena, Zoe Lister Jones, Michael Jace, Rob Benedict, LaDell Preston, Dan Brown, Katy Mixon, Shane Edelman, Maurice Burnice Harcum, Cornell Womack, Nat Benchley, Gregg Binkley, Trula M. Marcus, Carolyn Barrett, Wil Love, John Badila, Brigid Cleary, Joy Spears, Brandi Oglesby, Stacey Walker, R.B. Brenner, Lucía Navarro, Chris Matthews, Lou Dobbs, James Vance III, Sharon Dugan, Noel Werking, Rose Coleman, etc. Duração: 127 minutos; Distribuição em Portugal: ZON Lusomundo; Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 18 de Junho de 2009.
4 comentários:
Bem o Verão não está a fazer bem a muita gente, demite-se o ministro devido a gestos obescenos no parlamento, acabou o estranho negocio PT/TVI, problemas em relação a uma fundação com as 3 Operadoras Móveis e o Governo, as Eleições no Benfica estão ao rubro e muito loucas e a RTP quer passar a famosa série Serviço de Urgências saltando 4 temporadas da mesma isto é da 10ª, passar logo para a 15 e última sem respeito para com os fãns e quem não pode ver no cabo(AXN), mas está tudo doido será do calor. Em relação á série em causa acha correcto que se faça isto? Já agora existe uma petição na net contra isto votar aqui http://www.peticao.com.pt/servico-de-urgencia-rtp2
Em relação ao filme ainda não o pude ver.
Fiquei com alguma curiosidade de ver o filme, quanto mais não seja pela dicotomia entre a ética jornalística (e dos novos meios onde o jornalismo se impõe) e a corrupção do sistema.
Beijo
Boa noite.
Quero apresentar-lhe a empresa espanhola que coleccionou prémios Start-up durante o último ano e meio, apresentando um crescimento recorde, como se atravessássemos um período de expansão económica. O sucesso da Bubok, assim se chama esta empresa, é fácil de explicar, utiliza tecnologias inovadoras com fortes preocupações ambientais e sociais.
O Core Business da Bubok é a publicação, publicamos todos os autores e esta é uma parte importante do nosso sucesso. Imagine uma editora com 6000 livros publicados em 9 meses, de 14.400 autores, cujo site atinge um milhão de visitas em igual período. São números impressionantes, mas há mais, nesses três trimestres a Bubok distribuiu 50.000 pelos autores que mais publicaram, valor que corresponde aos seus lucros na venda dos livros.
A Bubok está agora representada em Portugal, no endereço www.bubok.pt, e, esperamos conseguir do mercado português uma resposta semelhante à verificada em Espanha. Afinal somos consumidores ávidos de novas tecnologias, temos uma tradição secular na literatura e isso é bem visível na nossa blogosfera ou na forte adesão nacional às mais recentes redes sociais de Micro Blogging, como o Myspace, o Facebook e o Twitter.
Se tiver alguma dúvida que queira esclarecer, não hesite em contactar-me: marta.furtado@bubok.com
Estou desejoso para visionar este filme. Russel Crowe é um dos meus actores preferidos.
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