SHERLOCK HOLMES, VERSÃO GUY RITCHIE
Sherlock Holmes tem sido pano para muitas mangas, algumas de excelente qualidade, outras de um serrubeco muito manhoso. Mas houve até hoje criações em cinema e televisão que fizeram jus ao talento do criador literário. As versões que tiveram Basil Rathbone, Peter Cushing, Jeremy Brent, Robert Stephens, Nicol Williamson, agora Robert Downey Jr., como protagonistas são particularmente estimáveis, ao lado de outras ainda interessantes, muito acima de algumas dezenas totalmente irrelevantes (1).
Sherlock Holmes já deu para cima de duas centenas de títulos no pequeno ou grande ecrã. É um herói popular, apesar de nunca ter sido um aventureiro na linha de 007 ou Indiana Jones. O seu perfume é mais discreto, advinha-lhe nele um toque aristocrático, uma personalidade forte mas elegante a roçar o dandismo, a sedução de um pensamento rápido e de uma inteligência fulgurante, daquelas que deduzem em segundos o que uma pessoa normal leva dias a congeminar, quando lá chega. Claro que gostava de boxe e podia ter construído um carreira no sector, tinha conhecimento de artes marciais, mas raramente as utilizava no dia a dia, tinha licença de porte de arma e aproveitava-a quando as circunstâncias o impunham, corria e saltava sebes, fazia o elementar para se manter vivo, mas eram os dotes mentais, inclusive a sua pecha para um certo exotismo espiritualista, que lhe asseguravam a sobrevivência, em confrontos terríveis com as forças do Mal que o assolavam de todos os azimutes. Uma vez por outra, por desfastio e para aliviar o stress, consumia cocaína.
Agora surge um “novo” Sherlock Holmes que, diga-se desde já, não corta com a tradição, apenas inflecte numa outra direcção. Nada do que se pode ver neste “Sherlock Holmes”, de Guy Ruitchie, contradiz os escritos “sagrados” de Conan Doyle, está lá tudo, mas em doses diversas. O mental cede o seu lugar ao físico, a dedução lógica está presente, mas a acção toma a dianteira, é senhora do ritmo, segura a batuta. Há corridas, perseguições, tiros e explosões, lutas tremendas corpo a corpo, e não surpreende que as mesmas aconteçam no alto da Tower Bridge em construção. O produtor Joel Silver descreve-o como se fosse “James Bond em 1891”. Mas com alguns problemas de higiene pessoal, que se notam na indumentária, no rosto, e na desarrumação da casa.
O cenário é realmente Londres, como não podia deixar de ser, corre o ano de 1891, primeiro da última década do reinado da Rainha Vitória. Holmes (Robert Downey, Jr.) e John Watson (Jude Law), além de um atabalhoado Inspector Lestrade (Eddie Marsan), enfrentam uma clara ameaça para a cidade, o reino, o mundo. O tenebroso e perverso Lord Blackwood (Mark Strong), conspira, por artes mágicas – sim, isso mesmo, artes mágicas – e maquinaria nuclear – sim, isso mesmo, maquinaria nuclear “avant la lettre” –, para conquistar o mundo, depois de destruir o Parlamento britânico. Ao que parece, os argumentistas inspiraram-se na figura real de Aleister Crowley, ocultista e mágico, satânico de reputação a condizer, que apavorou os últimos anos do século XIX inglês.
"London in Terror", gritam os vespertinos da metrópole que aqui aparece nocturna e nevoenta como se impõe, carregada de “smog” e lixo, numa excelente reconstituição e uma fabulosa direcção artística. Espera-se, a cada momento, a aparição de “Jack, the Riper” numa das esquinas da vida, o que não deve demorar muito. Notáveis são ainda o guarda-roupa e a fotografia, tudo departamentos a concorrerem para nomeações a Oscars.
Com realização de Guy Ritchie, e argumento escrito por Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg e Lionel Wigram, segundo personagens criadas por Sir Arthur Conan Doyle (e não adaptando directamente nenhum dos argumentos escritos originariamente pelo romancista), este novo “Sherlock Holmes” aparece associado a uma banda desenhada, criada por Lionel Wigram (que é também um dos produtores do filme). É interessante recordar esse episódio. Lionel Wigram, querendo experimentar as possibilidades de actualizar o mito Sherlock Holmes e de “vender” a ideia do filme e angariar fundos, resolve criar um argumento para um “comic” e, para tanto, contrata um desenhador, John Watkiss, com quem elabora a história e os seus contornos gráficos. Não se tratava tanto de um “comic-book”, mas simplesmente de um livro de esboços, uma espécie de “story board”, ilustrada a branco e preto.
Depois foi “só” arranjar oitenta milhões de dólares para cumprir o orçamento e avançar para a concretização do projecto, com o elenco de peso, Robert Downey, Jr., Jude Law, Rachel McAdams e Mark Strong. Guy Ritchie, muito conhecido nas revistas vips por ter sido o marido de Madona, merece também alguma notoriedade pela sua obra cinematográfica. “RocknRolla – A Quadrilha” (2008), tinha sido o seu último trabalho bem recebido, mas anteriormente assinara “The Hard Case” (1995), "Lock, Stock and Two Smoking Barrels" (Uma Mal Nunca Vem Só, 1998), “Snatch” (Porcos e Diamantes, 2000), “Star” (2001) “Swept Away” (2002), “Revolver” (2005), “Suspect” (2007, para TV), até chegar a “Sherlock Holmes” (2009). Anuncia-se a rodagem de “Gamekeeper” (ainda em 2010) e deverá estar para breve igualmente uma sequela de “Sherlock Holmes”, agora com a presença já vaticinada do seu velho rival do crime, James Moriarty.
Mas “Sherlock Holmes” assume-se na sua filmografia como obra de fôlego diverso, “blockbuster” natalício e, tudo aponta para isso, primeiro episódio de uma nova saga. O final do filme deixa em suspenso Lord Blackwood, possivelmente enforcado na Tower Bridge (mas quem se atreve a dar por terminada uma carreira numa obra deste teor?), mas deixa igualmente pendente o que virá depois, e que, se não nos enganamos muito, será a aparição plenipotenciária do famigerado Professor Moriarty. Para alguns duelos de peso.
Sherlock Holmes já deu para cima de duas centenas de títulos no pequeno ou grande ecrã. É um herói popular, apesar de nunca ter sido um aventureiro na linha de 007 ou Indiana Jones. O seu perfume é mais discreto, advinha-lhe nele um toque aristocrático, uma personalidade forte mas elegante a roçar o dandismo, a sedução de um pensamento rápido e de uma inteligência fulgurante, daquelas que deduzem em segundos o que uma pessoa normal leva dias a congeminar, quando lá chega. Claro que gostava de boxe e podia ter construído um carreira no sector, tinha conhecimento de artes marciais, mas raramente as utilizava no dia a dia, tinha licença de porte de arma e aproveitava-a quando as circunstâncias o impunham, corria e saltava sebes, fazia o elementar para se manter vivo, mas eram os dotes mentais, inclusive a sua pecha para um certo exotismo espiritualista, que lhe asseguravam a sobrevivência, em confrontos terríveis com as forças do Mal que o assolavam de todos os azimutes. Uma vez por outra, por desfastio e para aliviar o stress, consumia cocaína.
Agora surge um “novo” Sherlock Holmes que, diga-se desde já, não corta com a tradição, apenas inflecte numa outra direcção. Nada do que se pode ver neste “Sherlock Holmes”, de Guy Ruitchie, contradiz os escritos “sagrados” de Conan Doyle, está lá tudo, mas em doses diversas. O mental cede o seu lugar ao físico, a dedução lógica está presente, mas a acção toma a dianteira, é senhora do ritmo, segura a batuta. Há corridas, perseguições, tiros e explosões, lutas tremendas corpo a corpo, e não surpreende que as mesmas aconteçam no alto da Tower Bridge em construção. O produtor Joel Silver descreve-o como se fosse “James Bond em 1891”. Mas com alguns problemas de higiene pessoal, que se notam na indumentária, no rosto, e na desarrumação da casa.
O cenário é realmente Londres, como não podia deixar de ser, corre o ano de 1891, primeiro da última década do reinado da Rainha Vitória. Holmes (Robert Downey, Jr.) e John Watson (Jude Law), além de um atabalhoado Inspector Lestrade (Eddie Marsan), enfrentam uma clara ameaça para a cidade, o reino, o mundo. O tenebroso e perverso Lord Blackwood (Mark Strong), conspira, por artes mágicas – sim, isso mesmo, artes mágicas – e maquinaria nuclear – sim, isso mesmo, maquinaria nuclear “avant la lettre” –, para conquistar o mundo, depois de destruir o Parlamento britânico. Ao que parece, os argumentistas inspiraram-se na figura real de Aleister Crowley, ocultista e mágico, satânico de reputação a condizer, que apavorou os últimos anos do século XIX inglês.
"London in Terror", gritam os vespertinos da metrópole que aqui aparece nocturna e nevoenta como se impõe, carregada de “smog” e lixo, numa excelente reconstituição e uma fabulosa direcção artística. Espera-se, a cada momento, a aparição de “Jack, the Riper” numa das esquinas da vida, o que não deve demorar muito. Notáveis são ainda o guarda-roupa e a fotografia, tudo departamentos a concorrerem para nomeações a Oscars.
Com realização de Guy Ritchie, e argumento escrito por Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg e Lionel Wigram, segundo personagens criadas por Sir Arthur Conan Doyle (e não adaptando directamente nenhum dos argumentos escritos originariamente pelo romancista), este novo “Sherlock Holmes” aparece associado a uma banda desenhada, criada por Lionel Wigram (que é também um dos produtores do filme). É interessante recordar esse episódio. Lionel Wigram, querendo experimentar as possibilidades de actualizar o mito Sherlock Holmes e de “vender” a ideia do filme e angariar fundos, resolve criar um argumento para um “comic” e, para tanto, contrata um desenhador, John Watkiss, com quem elabora a história e os seus contornos gráficos. Não se tratava tanto de um “comic-book”, mas simplesmente de um livro de esboços, uma espécie de “story board”, ilustrada a branco e preto.
Depois foi “só” arranjar oitenta milhões de dólares para cumprir o orçamento e avançar para a concretização do projecto, com o elenco de peso, Robert Downey, Jr., Jude Law, Rachel McAdams e Mark Strong. Guy Ritchie, muito conhecido nas revistas vips por ter sido o marido de Madona, merece também alguma notoriedade pela sua obra cinematográfica. “RocknRolla – A Quadrilha” (2008), tinha sido o seu último trabalho bem recebido, mas anteriormente assinara “The Hard Case” (1995), "Lock, Stock and Two Smoking Barrels" (Uma Mal Nunca Vem Só, 1998), “Snatch” (Porcos e Diamantes, 2000), “Star” (2001) “Swept Away” (2002), “Revolver” (2005), “Suspect” (2007, para TV), até chegar a “Sherlock Holmes” (2009). Anuncia-se a rodagem de “Gamekeeper” (ainda em 2010) e deverá estar para breve igualmente uma sequela de “Sherlock Holmes”, agora com a presença já vaticinada do seu velho rival do crime, James Moriarty.
Mas “Sherlock Holmes” assume-se na sua filmografia como obra de fôlego diverso, “blockbuster” natalício e, tudo aponta para isso, primeiro episódio de uma nova saga. O final do filme deixa em suspenso Lord Blackwood, possivelmente enforcado na Tower Bridge (mas quem se atreve a dar por terminada uma carreira numa obra deste teor?), mas deixa igualmente pendente o que virá depois, e que, se não nos enganamos muito, será a aparição plenipotenciária do famigerado Professor Moriarty. Para alguns duelos de peso.
Interessante será perceber a construção da obra e a “reconstrução” das personagens para permitir encaixá-las num moderno cenário de aventura, sem desvirtuar por completo a ligação umbilical a Conan Doyle. Há diferentes públicos a satisfazer, os adolescentes do século XXI, mas também os nostálgicos do século XIX. A solução poderia não agradar nem a gregos nem a troianos, mas o resultado não deslustra, tendo em conta vários factores, desde logo a boa prestação dos actores (sobretudo Robert Downey Jr., que nos oferece uma complexa e divertida versão do detective), mas igualmente a mescla de tons e de atitudes.
A escolha de uma toada de filme de aventuras que por vezes se auto-parodia é eficaz, equilibrada, sem descambar na paródia burlesca, nem na aventura extremada. Holmes é o pêndulo, mas Watson, afastando-se da atitude de observador quase sempre passivo e incrédulo das extraordinárias façanhas do “dono e senhor”, que irá depois relatar docilmente no papel, passa a elemento activo, fazendo parelha com o detective e salvando-o não raras vezes de algumas atrapalhações mais agudas. Não é um ser tão atordoado como nos é apresentado noutras versões cinematográficas, inicia o filme marcando mesmo a sua independência para com Holmes, apresentando-lhe a noiva com quem irá casar, o que implica a sua saída de 221B Baker Street, e ao longo da obra aceita ser protagonista de algumas cenas de pancadaria e não se exime de mandar o seu palpite, quase em igualdade de facto com o brilhante investigador. Interessante ainda é a aparição de Irene Adler (Rachel McAdams), a única mulher que parece ter impressionado vivamente Sherlock Holmes, ao longo da sua carreira, e que ele encontrou em “Um Escândalo na Boémia” (precisamente em 1891). A relação de Holmes com Irene apimenta as peripécias, introduzindo um curioso jogo de avanço e recuo, de traição e fidelização, que ameaça prolongar-se para futuras sequelas. Tanto mais que Irene Adler, atraída pelo fascínio do herói, não deixa de continuar ao serviço das forças do Mal. As mulheres são sempre uma ameaça para Holmes, ou fazem parte do exército das trevas, ou levam-lhe o melhor amigo… (2). Já Lestrade, o inspector da Scotland Yard (Eddie Marsan), passa pelos acontecimentos como um (quase) simples observador céptico, numa impressiva composição (pela neutralidade de expressão). Muito boa é a aparição desse Lord Blackwood, vindo das profundezas do inferno, uma figura realmente impressionante que congrega em si o horror do Mal. Bem coadjuvado por alguns latagões que ficam sempre bem num reparto desta grandeza.
Um grande filme? Um bom filme de aventuras, inteligente e divertido, talvez um pouco longo, a merecer desbaste aqui e ali, mas globalmente interessante, a colocar-se nitidamente na linha de partida para as nomeações dos Oscars que se avizinham.
A escolha de uma toada de filme de aventuras que por vezes se auto-parodia é eficaz, equilibrada, sem descambar na paródia burlesca, nem na aventura extremada. Holmes é o pêndulo, mas Watson, afastando-se da atitude de observador quase sempre passivo e incrédulo das extraordinárias façanhas do “dono e senhor”, que irá depois relatar docilmente no papel, passa a elemento activo, fazendo parelha com o detective e salvando-o não raras vezes de algumas atrapalhações mais agudas. Não é um ser tão atordoado como nos é apresentado noutras versões cinematográficas, inicia o filme marcando mesmo a sua independência para com Holmes, apresentando-lhe a noiva com quem irá casar, o que implica a sua saída de 221B Baker Street, e ao longo da obra aceita ser protagonista de algumas cenas de pancadaria e não se exime de mandar o seu palpite, quase em igualdade de facto com o brilhante investigador. Interessante ainda é a aparição de Irene Adler (Rachel McAdams), a única mulher que parece ter impressionado vivamente Sherlock Holmes, ao longo da sua carreira, e que ele encontrou em “Um Escândalo na Boémia” (precisamente em 1891). A relação de Holmes com Irene apimenta as peripécias, introduzindo um curioso jogo de avanço e recuo, de traição e fidelização, que ameaça prolongar-se para futuras sequelas. Tanto mais que Irene Adler, atraída pelo fascínio do herói, não deixa de continuar ao serviço das forças do Mal. As mulheres são sempre uma ameaça para Holmes, ou fazem parte do exército das trevas, ou levam-lhe o melhor amigo… (2). Já Lestrade, o inspector da Scotland Yard (Eddie Marsan), passa pelos acontecimentos como um (quase) simples observador céptico, numa impressiva composição (pela neutralidade de expressão). Muito boa é a aparição desse Lord Blackwood, vindo das profundezas do inferno, uma figura realmente impressionante que congrega em si o horror do Mal. Bem coadjuvado por alguns latagões que ficam sempre bem num reparto desta grandeza.
Um grande filme? Um bom filme de aventuras, inteligente e divertido, talvez um pouco longo, a merecer desbaste aqui e ali, mas globalmente interessante, a colocar-se nitidamente na linha de partida para as nomeações dos Oscars que se avizinham.
(1) Holmes teve dezenas e dezenas de intérpretes, entre os quais Basil Rathbone, Jeremy Brett, Frank Langella, Peter Cushing, John Barrymore, James D'Arcy, Michael Caine, John Cleese, Peter Cook, Rupert Everett, William Gillette, Stewart Granger, Charlton Heston, Anthony Higgins, Raymond Massey, Roger Moore, John Neville, Leonard Nimoy, Christopher Plummer, Jonathan Pryce, Nicol Williamson e agora Robert Downey Jr..
(2) William Stuart Baring-Gould (1913–1967), um dos mais proeminentes estudiosos de Sherlock Holmes, ficou conhecido por uma exaustiva obra a que deu o nome de “Sherlock Holmes of Baker Street: A Life of the World's First Consulting Detective” 1962. Segundo a sua teoria, Holmes e Irene Adler foram amantes e teriam mesmo concebido um filho. Anos depois escreveria “Nero Wolfe of West Thirty-fifth Street: The Life and Times of America's Largest Private Detective”, uma biografia de Nero Wolfe, criação de Rex Stout, que William Stuart Baring-Gould considera filho da “pecaminosa” ligação de Sherlock Holmes e Irene Adler.
(2) William Stuart Baring-Gould (1913–1967), um dos mais proeminentes estudiosos de Sherlock Holmes, ficou conhecido por uma exaustiva obra a que deu o nome de “Sherlock Holmes of Baker Street: A Life of the World's First Consulting Detective” 1962. Segundo a sua teoria, Holmes e Irene Adler foram amantes e teriam mesmo concebido um filho. Anos depois escreveria “Nero Wolfe of West Thirty-fifth Street: The Life and Times of America's Largest Private Detective”, uma biografia de Nero Wolfe, criação de Rex Stout, que William Stuart Baring-Gould considera filho da “pecaminosa” ligação de Sherlock Holmes e Irene Adler.
SHERLOCK HOLMES
Título original: Sherlock Holmes
Realização: Guy Ritchie (Inglaterra, EUA, Austrália, 2009); Argumento: Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg, Lionel Wigram, segundo personagens criadas por Sir Arthur Conan Doyle; Produção: Bruce Berman, Steve Clark-Hall, Susan Downey, Peter Eskelsen, Dana Goldberg, Dan Lin, Joel Silver, Michael Tadross, Lionel Wigram; Música: Hans Zimmer; Fotografia (cor): Philippe Rousselot ; Montagem: James Herbert; Casting: Reg Poerscout-Edgerton; Design de produção: Sarah Greenwood; Direcção artística: James Foster, Nick Gottschalk, Matthew Gray; Niall Moroney; Decoração: Katie Spencer; Guarda-roupa: Jenny Beavan, Melissa Meister; Maquilhagem: Christine Blundell, Amy Byrne, Carol 'Ci Ci' Campbell, Charmaine Fuller; Direcção de Produção: Bill Draper, Ray Quinlan, Emma Zee; Assistentes de realização: Matthew Baker, Paul Bennett, Sarah Brand, Andrew Fiero, Clare Glass, Lee Grumett, Max Keene, Carley Lane, Andrew Mannion; Departamento de Arte: Joseph Alfieri, Andrew Bennett, Laura Dishington; Som: Michael Fentum; Efeitos especiais: James R. Bilz, Jeff Brink; Efeitos visuais: Hayley Easton, Chas Jarrett, Rob Shears, Sarah Louise Smith; Companhias de Produção: Lin Pictures, Silver Pictures, Translux, Village Roadshow Pictures, Wigram Productions; Intérpretes: Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes), Jude Law (Dr. John Watson), Rachel McAdams (Irene Adler), Mark Strong (Lord Blackwood), Eddie Marsan (Inspector Lestrade), Robert Maillet (Dredger), Geraldine James (Mrs. Hudson), Kelly Reilly (Mary Morstan), William Houston (Constable Clark), Hans Matheson (Lord Coward), James Fox (Sir Thomas), William Hope, Clive Russell, Oran Gurel, David Garrick, Kylie Hutchinson, Andrew Brooke, Tom Watt, John Kearney, Sebastian Abineri, Jonathan Gabriel Robbins, James A. Stephens, Terry Taplin, Bronagh Gallagher, Ed Tolputt, Joe Egan, Jefferson Hall, Miles Jupp, Marn Davies, Andrew Greenough, Ned Dennehy, Martin Ewens, Amanda Grace Johnson, James Greene, David Emmings, Ben Cartwright, Chris Sunley, Michael Jenn, Timothy O'Hara, Guy Williams, Peter Miles, etc. Duração: 128 minutos; Distribuição em Portugal: Columbia TriStar Warner Filmes de Portugal; Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 24 de Dezembro de 2009.
Título original: Sherlock Holmes
Realização: Guy Ritchie (Inglaterra, EUA, Austrália, 2009); Argumento: Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg, Lionel Wigram, segundo personagens criadas por Sir Arthur Conan Doyle; Produção: Bruce Berman, Steve Clark-Hall, Susan Downey, Peter Eskelsen, Dana Goldberg, Dan Lin, Joel Silver, Michael Tadross, Lionel Wigram; Música: Hans Zimmer; Fotografia (cor): Philippe Rousselot ; Montagem: James Herbert; Casting: Reg Poerscout-Edgerton; Design de produção: Sarah Greenwood; Direcção artística: James Foster, Nick Gottschalk, Matthew Gray; Niall Moroney; Decoração: Katie Spencer; Guarda-roupa: Jenny Beavan, Melissa Meister; Maquilhagem: Christine Blundell, Amy Byrne, Carol 'Ci Ci' Campbell, Charmaine Fuller; Direcção de Produção: Bill Draper, Ray Quinlan, Emma Zee; Assistentes de realização: Matthew Baker, Paul Bennett, Sarah Brand, Andrew Fiero, Clare Glass, Lee Grumett, Max Keene, Carley Lane, Andrew Mannion; Departamento de Arte: Joseph Alfieri, Andrew Bennett, Laura Dishington; Som: Michael Fentum; Efeitos especiais: James R. Bilz, Jeff Brink; Efeitos visuais: Hayley Easton, Chas Jarrett, Rob Shears, Sarah Louise Smith; Companhias de Produção: Lin Pictures, Silver Pictures, Translux, Village Roadshow Pictures, Wigram Productions; Intérpretes: Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes), Jude Law (Dr. John Watson), Rachel McAdams (Irene Adler), Mark Strong (Lord Blackwood), Eddie Marsan (Inspector Lestrade), Robert Maillet (Dredger), Geraldine James (Mrs. Hudson), Kelly Reilly (Mary Morstan), William Houston (Constable Clark), Hans Matheson (Lord Coward), James Fox (Sir Thomas), William Hope, Clive Russell, Oran Gurel, David Garrick, Kylie Hutchinson, Andrew Brooke, Tom Watt, John Kearney, Sebastian Abineri, Jonathan Gabriel Robbins, James A. Stephens, Terry Taplin, Bronagh Gallagher, Ed Tolputt, Joe Egan, Jefferson Hall, Miles Jupp, Marn Davies, Andrew Greenough, Ned Dennehy, Martin Ewens, Amanda Grace Johnson, James Greene, David Emmings, Ben Cartwright, Chris Sunley, Michael Jenn, Timothy O'Hara, Guy Williams, Peter Miles, etc. Duração: 128 minutos; Distribuição em Portugal: Columbia TriStar Warner Filmes de Portugal; Classificação etária: M/ 12 anos; Estreia em Portugal: 24 de Dezembro de 2009.
1 comentário:
Que excelente dissertação! Dou-lhe desde já os meus mais sinceros parabéns!
Para quem não conhecia devidamente a personagem icónica de Sherlock Holmes, de uma forma concisa, conseguiu esclarecer diversos pontos das raízes desta personagem.
Esta é a primeira vez que visito este espaço, mas com todas as certezas que o farei mais vezes.
Cumprimentos,
Daniel Silva
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