“A CASA FANTASMA”
D.J., Chowder e Jenny (nas vozes de Mitchel Musso, Sam Lerner e Spencer Locke), adolescentes, habitando num daqueles tão característicos bairros suburbanos norte-americanos, descobrem que a casa fronteiriça à da família de D.J. está assombrada. Para lá de ter um proprietário de meter medo a qualquer incauto, sempre que lhe pisam a relva do jardim, estranhos acontecimentos sucedem, demonstrando que a casa parece estar viva e engolir o que lhe passa ao redor. A polícia não acredita na versão dos jovens, e dado que assim é são eles próprios que resolvem investigar o mistério. No dia em que o sinistro Nebbercracker tem (ou julgam eles e julgamos nós que tem) um fulminante ataque de coração, os jovens invadem a casa e vão descobrir quais os segredos que ela encerra. Do piorio esta visita à casa fantasma, que até faz arrepiar os cabelos aos adultos, quanto mais às crédulas criancinhas. É mesmo um susto dos antigos, com portas a ranger, precipícios, terrores vários, ameaças múltiplas.
São Steven Spielberg e Robert Zemeckis, como produtores executivos, que dão a cara por esta nova produção da “Dreamworks”, que tem realização de Gil Kenan, um filme de animação tridimensional, técnica que já estivera na base de “Polar Express”, em 2004. Deve dizer-se que a qualidade técnica, sobretudo na animação das personagens humanas, é muito melhor, o que importa referir numa obra onde estas são essenciais. O filme repousa sobretudo em figuras humanas, três jovens, muito bem caracterizados psicologicamente (e fisicamente!), um velho rezingão, e alguns secundários, como os agentes de polícia ou os familiares adultos dos adolescentes. Não esquecendo obviamente o lado espectacular do terror, que advém da terrifica humanização da casa. Ao falar em humanização da casa há que referir que por detrás dela está a voz, mas também os gestos de Kathleen Turner, e não esquecer que quem procede de igual modo quanto a Nebbercracker é Steve Buscemi. O que ajuda a esta bela festa do fantástico para jovens apreciadores (será que não haverá, porém, alguns que se deixam intimidar em demasia pelos efeitos especiais? Eis uma dúvida a manter.
São Steven Spielberg e Robert Zemeckis, como produtores executivos, que dão a cara por esta nova produção da “Dreamworks”, que tem realização de Gil Kenan, um filme de animação tridimensional, técnica que já estivera na base de “Polar Express”, em 2004. Deve dizer-se que a qualidade técnica, sobretudo na animação das personagens humanas, é muito melhor, o que importa referir numa obra onde estas são essenciais. O filme repousa sobretudo em figuras humanas, três jovens, muito bem caracterizados psicologicamente (e fisicamente!), um velho rezingão, e alguns secundários, como os agentes de polícia ou os familiares adultos dos adolescentes. Não esquecendo obviamente o lado espectacular do terror, que advém da terrifica humanização da casa. Ao falar em humanização da casa há que referir que por detrás dela está a voz, mas também os gestos de Kathleen Turner, e não esquecer que quem procede de igual modo quanto a Nebbercracker é Steve Buscemi. O que ajuda a esta bela festa do fantástico para jovens apreciadores (será que não haverá, porém, alguns que se deixam intimidar em demasia pelos efeitos especiais? Eis uma dúvida a manter.
A CASA FANTASMA (Monster House). de Gil Kenan (EUA, 2006), com as vozes de Mitchel Musso, Sam Lerner, Spencer Locke, Maggie Gyllenhaal, Kevin James, etc. 91 min; M/ 6 anos.
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