MICHEL SERRAULT
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Um actor, um grande actor francês, Michel Serrault, também desapareceu por estes dias. Nascido em Brunoy, a 24 de Janeiro de 1928, veio a falecer em Équemauville, a 29 de Julho de 2007. Era o actor francês actual com maior número de prémios, entre as quais três Césars para o melhor actor de três anos distintos.
Conheci-o em Cannes, em 1980, no ano em que “Manhã Submersa” por lá passou. Uma noite, num café mesmo ao lado da antiga sala do Festival, julgo que se chamava o café “Blue Star”, estava um pequeno grupo de portugueses a acabar a noite (eu, a Eduarda, se não me engano o Pedro Bandeira Freira e a Drª Maria José Nogueira Pinto, então Presidente do IPC), quando entraram Michel Serraut e Michel Galabru, e se sentaram precisamente na mesa ao lado da nossa. Um estreara “La Cage aux Folles, II”, Galabru acabara de terminar “Une Semaine de Vacances”, de Bertrand Tavernier, e “Les Sous-Doués”, de Claude Zidi (entre outros). Na altura eram dois ídolos, dois dos actores mais célebres e populares em França (e no mundo), e foram de uma simpatia e comunicabilidade insuperáveis. Depois, só o voltei a ver em filmes, e sempre magnífico. Era um actor daquela estripe de que há poucos: tão depressa galvanizava num papel de protagonista, como explodia num papel secundário que tornava o filme inesquecível. Estes actores não morrem, apenas deixam de acrescentar títulos a uma obra que os tornou já eternos.
Conheci-o em Cannes, em 1980, no ano em que “Manhã Submersa” por lá passou. Uma noite, num café mesmo ao lado da antiga sala do Festival, julgo que se chamava o café “Blue Star”, estava um pequeno grupo de portugueses a acabar a noite (eu, a Eduarda, se não me engano o Pedro Bandeira Freira e a Drª Maria José Nogueira Pinto, então Presidente do IPC), quando entraram Michel Serraut e Michel Galabru, e se sentaram precisamente na mesa ao lado da nossa. Um estreara “La Cage aux Folles, II”, Galabru acabara de terminar “Une Semaine de Vacances”, de Bertrand Tavernier, e “Les Sous-Doués”, de Claude Zidi (entre outros). Na altura eram dois ídolos, dois dos actores mais célebres e populares em França (e no mundo), e foram de uma simpatia e comunicabilidade insuperáveis. Depois, só o voltei a ver em filmes, e sempre magnífico. Era um actor daquela estripe de que há poucos: tão depressa galvanizava num papel de protagonista, como explodia num papel secundário que tornava o filme inesquecível. Estes actores não morrem, apenas deixam de acrescentar títulos a uma obra que os tornou já eternos.
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