AINDA SOBRE SÁNDOR MÁRAI,
“A MULHER CERTA”,
AS DUAS ALEXANDRAS
E O “PÚBLICO”
“A MULHER CERTA”,
AS DUAS ALEXANDRAS
E O “PÚBLICO”
Já por duas vezes aqui escrevi sobre “A Mulher Certa”, e por quatro sobre Sándor Márai. Serve a presente quinta vez para referir uma excelente aproximação da obra de Márai, aparecida no último “Ípsilon”, suplemento semanal (sai à sexta feira), do jornal “Público”, onde Alexandra Lucas Coelho fala de Sándor Márai e do seu “Inventário de um Mundo”, três páginas que recolhem muita informação sobre o autor húngaro e muitos testemunhos de tradutores da obra deste escritor que “foi famoso, foi esquecido e voltou a ser famoso.” Texto bom de ler, é verdade. Mas, faltava qualquer coisa. Fui descobri-la meia dúzia de páginas à frente, no mesmo suplemento, numa “Viagem de Bolso”, da mesma Alexandra, intitulada “San Diego, 21 de Fevereiro de 1989”. Este sim, um texto assumidamente pessoal, apaixonado e apaixonante, digno do melhor desta Alexandra que conheço desde adolescente, e que sempre me seduziu pela sua inteligência e sensibilidade. Ambas visíveis nesta coluna confessional, onde a jornalista deixa entrever a admiração pelo escritor, pelo seu exílio na América, pelo desgosto profundo (causado pela perca de L., que poderá ter sido a “sua mulher certa”, e do filho adoptivo de ambos, mortos quase em simultâneo), e, finalmente, pelo programado suicídio do escritor que compra uma arma e aprende tiro num treino policial, antes de desferir um golpe certeiro na cabeça. Texto esplêndido, sobre um livro magnífico e um escritor que merece rara estima. Vale a pena ler. (dia 18 de Janeiro de 2007, data do jornal).
Curiosamente, esta Alexandra é amiga, foi colega de estudos, é camarada de profissão e de jornal de uma outra Alexandra (esta Prado Coelho), a quem ofereci no Natal um dos seis exemplares de “A Mulher Certa” que comprei pretendendo difundir o mesmo prazer que eu sentira ao lê-lo, agora estendendo-o a familiares e amigas nessa quadra. O Natal é isto.
Estas Alexandras nunca me enganaram. O “Público” tem coisas de que gosto menos, é certo, mas muitas de que gosto muito. As Alexandras estão neste último caso. Ambas com Márai nos olhos.
Curiosamente, esta Alexandra é amiga, foi colega de estudos, é camarada de profissão e de jornal de uma outra Alexandra (esta Prado Coelho), a quem ofereci no Natal um dos seis exemplares de “A Mulher Certa” que comprei pretendendo difundir o mesmo prazer que eu sentira ao lê-lo, agora estendendo-o a familiares e amigas nessa quadra. O Natal é isto.
Estas Alexandras nunca me enganaram. O “Público” tem coisas de que gosto menos, é certo, mas muitas de que gosto muito. As Alexandras estão neste último caso. Ambas com Márai nos olhos.
2 comentários:
É um escritor que em breve tenciono ter o prazer de "degustar". O que implicará, concerteza, obter mais informação sobre...
Beijinho amigo :)
Declaro que dei início à leitura!
Bj
Enviar um comentário