Há um aspecto em “Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street” que dá que pensar desde a hora que se larga a visão do filme. Sabe-se que Tim Burton é um cineasta cerebral, que deve pensar muito bem todas as implicações dos gestos, das palavras, dos enquadramentos, dos sons que habitam as suas obras. Por que será então que Sweeney Todd (Johnny Deep) e a sua macabra parceira, a Srª Lovett (Helena Bonham Carter) habitam numa casa de dois andares, sendo que a loja do barbeiro fica nas águas furtadas, cortada do espaço exterior por enormes janelas que permitem que quem está dentro veja para fora, mas sobretudo que quem está fora espreite para o seu interior, criando-se assim, e desde logo, um espaço claustrofóbico que convida a variadas interpretações.
Sabe-se ao que vamos: Tim Burton adapta o musical da Broadway, magistralmente concebido por Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, partindo de uma adaptação assinada por Christopher Bond de um mito popular, da literatura urbana britânica (em Portugal conhecida como “de cordel”, em Inglaterra como "penny dreadfuls"), que um tal Thomas Peckett Prest vulgarizou em dezoito fascículos, saídos em outras tantas semanas, entre 1846 e 47. A história original tem muito pouco a ver com a que corre hoje nas salas de cinema, a não ser na prática de horríveis crimes cometidos por Sweeney Todd, na solidão da sua barbearia, enviando os cadáveres das vítimas directamente para a cozinha da sua colaboradora dilecta, que transformava as febras humanas em saborosas empadas. Mas na história original não se fala do que hoje faz o slogan do filme: “nunca esquecer, nunca perdoar” (“Never Forget. Never Forgive.”). Até à versão de Christopher Bond nunca fora mencionado o facto do barbeiro exercer assim a sua profissão para se vingar de um passado de injustiça. Mas agora esse é o móbil de toda a trama.
Casado com uma bela loura e pai de uma linda menina, o jovem Benjamin Barker, barbeiro bem instalado em Londres, é subitamente preso, condenado e exilado na Austrália, numa tramóia urdida pelo despótico juiz Turpin (Alain Rickman) e o seu não mais escrupuloso auxiliar e cão de mão Beadle Bamford (Timothy Spall). A pretensão de Turpin é ficar com a esposa e mais tarde com a filha do casal, e delas se servir a seu belo prazer. Parte, portanto, para a Austrália um jovem Benjamin Barker que, num ápice, perde a felicidade, a esperança e a confiança nos homens e na justiça, regressa, quinze anos depois, um vingativo Sweeney Todd que, mal desce do navio e pisa terras londrinas, não descansa enquanto não executa a sua vingança até ao fim. Pelo caminho dezenas e dezenas de vítimas e milhares de suculentas empadas. Enquanto vão desaparecendo muitos homens que, em lugar de saírem da loja bem escanhoados, descem degolados por um alçapão às caves do inferno, por outro lado a freguesia do rés-do-chão vai-se multiplicando pelas redondezas, bem alimentada por “carne da sua carne”, sem que nada o faça supor.
Ao lado desta história sinistramente sangrenta, uma outra vai evoluindo paralelamente, mostrando que a pureza dos sentimentos se mantém intacta na Humanidade. Como sempre entre jovens, ardendo em fogosidade, mas colhendo os primeiros e bem dolorosos desencantos. Um jovem companheiro de Sweeney Todd, Anthony Hope (Jamie Campbell Bower), que partilhou com ele a viagem de regresso a Londres, apaixona-se pela loura Johanna (uma não muito brilhante Jayne Wisener, diga-se de passagem, o mais fraco elo deste filme memorável) que não é outra senão a crescidinha filha de Benjamin Baker, agora a contas com o assédio do velhaco lúbrico que mantém cativa a sua favorita, num jaula de ouro, idêntica àquela que a jovem olha, dependurada num canto da sua janela, aprisionando um pássaro. Ela própria o recorda: “Eu nunca tive sonhos, só pesadelos.” (I've never had dreams, only nightmares.”).
Gaiolas, quartos, jaulas, cozinhas fechadas a sete chaves, deportações, clarabóias… Cenários que se sucedem e se evocam. Um filme sobre a prisão em que todos parecemos viver, sob a ameaça de pesados e funestos tiranetes que sobrevivem na impunidade, apesar do horror das suas artimanhas. O que nos recoloca no ponto inicial desta demanda. Porquê aquelas janelas rasgadas sobre a cidade, sempre plúmbea e suja, decrépita e nauseabunda? Nas ruas medra a injustiça e a impunidade do temível Juiz e dos seus sequazes, no interior da gaiola onde a vingança e o ódio aprisionaram Sweeney Todd germina a violência mais brutal e os horrores inauditos. Venha o diabo e escolha, e se não se sabe o passado do “Juiz”, descortina-se o do barbeiro para justificar tão funesta senha assassina. Portanto justificações psicológicas que vamos encontrar para perceber a mudança de comportamento do diurno Benjamin Baker, agora nocturno Sweeney Todd. Olhos cavados, escondidos no negrume da paixão mais funesta, cabelos cortados por uma madeixa de branco terror, e nas mãos a navalha que o completa e o identifica, qual “Eduardo Mãos de Tesoura”, sem a inocência deste (ou com a inocência deste vilipendiada pelo Mal do mundo). Digamos que Sweeney Todd é o prolongamento, sob a forma de vingança, de “Edward Scissorhands”). O que nos leva a pensar se aquela gaiola, donde espreita um pássaro aprisionado na dor, apontando aos céus a sua navalha, e que nós, espectadores privilegiados, espiamos do céu (ou do alto de uma grua, para se ser mais prosaico!) a cada novo movimento da lâmina ou a cada novo pensamento do executor, não será o Íntimo de cada ser possuído pela destemperança da violência e pelo gosto mórbido de olhar o gotejar do sangue (fabulosamente descrito nesse genérico inicial que desde logo define o cenário e o pulsar desta obra). Aquela barbearia será pois o coração de um ser destruído pela sociedade que o rodeia (e que, posteriormente, ele próprio irá destruir, num movimento mimético, repetido até à saciedade). Será o inconsciente mais secreto que se revela na sua brutalidade mais terrível. Será o que dentro de cada um de nós jaz adormecido e uma injustiça feroz pode acordar e despoletar para o horror. Será o que transforma uns olhos puros nuns outros raiados de cólera.
Sem dúvida que este é um dos melhores filmes fantásticos dos últimos anos, um dos mais conseguidos de Tim Burton (que os “consegue” todos, apenas uns mais do que outros), e um dos mais inquietantes deste período particularmente negro da história da Humanidade (de que a obra se faz testemunho e manifesto). Falar do musical (ou da ópera, porque não?) é simplesmente repetir que se trata de um dos mais brilhantes trabalhos de um mestre exigente e pouco dado a concessões, Stephen Sondheim. Mas Tim Burton acrescenta-lhe um universo plástico arrebatador. A Londres vitoriana idealizada pelo italiano Dante Ferretti é impressionante no seu realismo estilizado (o que pode parecer contraditório, e não é: por vezes o mais construído pode ser o mais real). A fotografia de Dariusz Wolski é igualmente poderosa no predomínio de tons soturnos, mas de um requintado gosto (relembra as inspiradoras tartes que, ao que se julga, sabem tão bem, mas encobrem ignominias inconfessáveis). Entre os intérpretes, que são também cantores (com maior ou menor vocação, mas com igual vontade de acertar em registos muito pessoais, que conferem uma curiosidade especial), há um fabuloso Johnny Depp, uma desconcertante Helena Bonham Carter, um majestoso e pérfido Alan Rickman, um mesquinho e rasteiro Timothy Spall, um surpreendente Sacha Baron Cohen. Todos magníficos.
Tim Burton executa, com rápidos e certeiros movimentos, uma realização brilhante, uma montagem galvanizante, uma narrativa galopante de abominação e tingida de sangue, um golpe de mestre. Uma navalhada que corta a história do fantástico num ante e num depois de “Sweeney Todd”. O fantástico cinematográfico tem, felizmente, muitas navalhadas destas ao longo da história, mas é sempre agradável acrescentar mais uma.
SWEENEY TODD: O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET
Titulo original: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Director: Tim Burton (Inglaterra, EUA, 2007); Argumento: John Logan, segundo musical de Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, e adapatção musical de Christopher Bond; Música: Stephen Sondheim (do musical "Sweeney Todd"); Maestro: Paul Gemignani; Música adicional: Alex Heffes; Supervisor de montagem musical: Michael Higham; Orquestrador: Jonathan Tunick; Fotografia (cor): Dariusz Wolski; Montagem: Chris Lebenzon; Casting: Susie Figgis; Design de produção: Dante Ferretti; Decoração: Francesca Lo Schiavo; Guarda-roupa: Colleen Atwood; Maquilhagem: Nana Fischer, Paul Gooch, Claire Green, Ve Neill, Peter Owen, Neal Scanlan, Olivier Seyfrid, Tristan Versluis; Direcção de produção: Nikki Penny; Assistentes de realização: Katterli Frauenfelder, Toby Hefferman, Bryn Lawrence; Departamento de arte: Gary Freeman, Sally Ross, Dominic Sikking; Som: Steve Boeddeker; Efeitos especiais: Jody Eltham, Jason Leinster; Efeitos visuais: Nikki Penny, Paul Alexiou, Daniel Barrow, Graham Cristie, Paul Driver, Chas Jarrett, Drew Jones, Jamshed Soori, Gemma Thompson; Produção: John Logan, Laurie MacDonald, Walter F. Parkes, Richard D. Zanuck, Katterli Frauenfelder, Derek Frey, Patrick McCormick; Companhias de produção DreamWorks SKG, Film IT, Parkes/MacDonald Productions, Warner Bros. Pictures., The Zanuck Company.
Intérpretes: Johnny Depp (Sweeney Todd), Helena Bonham Carter (Mrs. Lovett), Alan Rickman (Juiz Turpin), Timothy Spall (Beadle Bamford), Sacha Baron Cohen (Signor Adolfo Pirelli), Jamie Campbell Bower (Anthony Hope), Laura Michelle Kelly (mulher), Jayne Wisener (Johanna), Ed Sanders (Toby), Gracie May, Ava May, Gabriella Freeman, Jody Halse, Aron Paramor, Lee Whitlock, Nick Haverson, Mandy Holliday, Colin Higgins, John Paton, Graham Bohea, Daniel Lusardi, Ian McLarnon, Phill Woodfine, Toby Hefferman, Charlotte Child, Kira Woolman, Helen Slaymaker, Jess Murphy, Nicholas Hewetson, Adam Roach, Marcus Cunningham, David McKail, Philip Philmar, Gemma Grey, Sue Maund, Emma Hewitt, Buck Holland, Peter Mountain, Harry Taylor, Stephen Ashfield, Jerry Judge, Norman Campbell Rees, Jonathan Williams, William Oxborrow, Tom Pleydell-Pearce, Laura Sanchez, Johnson Willis, Jon-Paul Hevey, Liza Sadovy, Jane Fowler, Gaye Brown, Anthony Head, etc.
Duração: 116 minutos; Classificação etária: M/ 16 anos; Distribuição em Portugal: Columbia TriStar Warner; Locais de filmagem: Pinewood Studios, Iver Heath, Buckinghamshire, Inglaterra; Data de estreia: 31de Janeiro de 2008 (Portugal).
Sabe-se ao que vamos: Tim Burton adapta o musical da Broadway, magistralmente concebido por Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, partindo de uma adaptação assinada por Christopher Bond de um mito popular, da literatura urbana britânica (em Portugal conhecida como “de cordel”, em Inglaterra como "penny dreadfuls"), que um tal Thomas Peckett Prest vulgarizou em dezoito fascículos, saídos em outras tantas semanas, entre 1846 e 47. A história original tem muito pouco a ver com a que corre hoje nas salas de cinema, a não ser na prática de horríveis crimes cometidos por Sweeney Todd, na solidão da sua barbearia, enviando os cadáveres das vítimas directamente para a cozinha da sua colaboradora dilecta, que transformava as febras humanas em saborosas empadas. Mas na história original não se fala do que hoje faz o slogan do filme: “nunca esquecer, nunca perdoar” (“Never Forget. Never Forgive.”). Até à versão de Christopher Bond nunca fora mencionado o facto do barbeiro exercer assim a sua profissão para se vingar de um passado de injustiça. Mas agora esse é o móbil de toda a trama.
Casado com uma bela loura e pai de uma linda menina, o jovem Benjamin Barker, barbeiro bem instalado em Londres, é subitamente preso, condenado e exilado na Austrália, numa tramóia urdida pelo despótico juiz Turpin (Alain Rickman) e o seu não mais escrupuloso auxiliar e cão de mão Beadle Bamford (Timothy Spall). A pretensão de Turpin é ficar com a esposa e mais tarde com a filha do casal, e delas se servir a seu belo prazer. Parte, portanto, para a Austrália um jovem Benjamin Barker que, num ápice, perde a felicidade, a esperança e a confiança nos homens e na justiça, regressa, quinze anos depois, um vingativo Sweeney Todd que, mal desce do navio e pisa terras londrinas, não descansa enquanto não executa a sua vingança até ao fim. Pelo caminho dezenas e dezenas de vítimas e milhares de suculentas empadas. Enquanto vão desaparecendo muitos homens que, em lugar de saírem da loja bem escanhoados, descem degolados por um alçapão às caves do inferno, por outro lado a freguesia do rés-do-chão vai-se multiplicando pelas redondezas, bem alimentada por “carne da sua carne”, sem que nada o faça supor.
Ao lado desta história sinistramente sangrenta, uma outra vai evoluindo paralelamente, mostrando que a pureza dos sentimentos se mantém intacta na Humanidade. Como sempre entre jovens, ardendo em fogosidade, mas colhendo os primeiros e bem dolorosos desencantos. Um jovem companheiro de Sweeney Todd, Anthony Hope (Jamie Campbell Bower), que partilhou com ele a viagem de regresso a Londres, apaixona-se pela loura Johanna (uma não muito brilhante Jayne Wisener, diga-se de passagem, o mais fraco elo deste filme memorável) que não é outra senão a crescidinha filha de Benjamin Baker, agora a contas com o assédio do velhaco lúbrico que mantém cativa a sua favorita, num jaula de ouro, idêntica àquela que a jovem olha, dependurada num canto da sua janela, aprisionando um pássaro. Ela própria o recorda: “Eu nunca tive sonhos, só pesadelos.” (I've never had dreams, only nightmares.”).
Gaiolas, quartos, jaulas, cozinhas fechadas a sete chaves, deportações, clarabóias… Cenários que se sucedem e se evocam. Um filme sobre a prisão em que todos parecemos viver, sob a ameaça de pesados e funestos tiranetes que sobrevivem na impunidade, apesar do horror das suas artimanhas. O que nos recoloca no ponto inicial desta demanda. Porquê aquelas janelas rasgadas sobre a cidade, sempre plúmbea e suja, decrépita e nauseabunda? Nas ruas medra a injustiça e a impunidade do temível Juiz e dos seus sequazes, no interior da gaiola onde a vingança e o ódio aprisionaram Sweeney Todd germina a violência mais brutal e os horrores inauditos. Venha o diabo e escolha, e se não se sabe o passado do “Juiz”, descortina-se o do barbeiro para justificar tão funesta senha assassina. Portanto justificações psicológicas que vamos encontrar para perceber a mudança de comportamento do diurno Benjamin Baker, agora nocturno Sweeney Todd. Olhos cavados, escondidos no negrume da paixão mais funesta, cabelos cortados por uma madeixa de branco terror, e nas mãos a navalha que o completa e o identifica, qual “Eduardo Mãos de Tesoura”, sem a inocência deste (ou com a inocência deste vilipendiada pelo Mal do mundo). Digamos que Sweeney Todd é o prolongamento, sob a forma de vingança, de “Edward Scissorhands”). O que nos leva a pensar se aquela gaiola, donde espreita um pássaro aprisionado na dor, apontando aos céus a sua navalha, e que nós, espectadores privilegiados, espiamos do céu (ou do alto de uma grua, para se ser mais prosaico!) a cada novo movimento da lâmina ou a cada novo pensamento do executor, não será o Íntimo de cada ser possuído pela destemperança da violência e pelo gosto mórbido de olhar o gotejar do sangue (fabulosamente descrito nesse genérico inicial que desde logo define o cenário e o pulsar desta obra). Aquela barbearia será pois o coração de um ser destruído pela sociedade que o rodeia (e que, posteriormente, ele próprio irá destruir, num movimento mimético, repetido até à saciedade). Será o inconsciente mais secreto que se revela na sua brutalidade mais terrível. Será o que dentro de cada um de nós jaz adormecido e uma injustiça feroz pode acordar e despoletar para o horror. Será o que transforma uns olhos puros nuns outros raiados de cólera.
Sem dúvida que este é um dos melhores filmes fantásticos dos últimos anos, um dos mais conseguidos de Tim Burton (que os “consegue” todos, apenas uns mais do que outros), e um dos mais inquietantes deste período particularmente negro da história da Humanidade (de que a obra se faz testemunho e manifesto). Falar do musical (ou da ópera, porque não?) é simplesmente repetir que se trata de um dos mais brilhantes trabalhos de um mestre exigente e pouco dado a concessões, Stephen Sondheim. Mas Tim Burton acrescenta-lhe um universo plástico arrebatador. A Londres vitoriana idealizada pelo italiano Dante Ferretti é impressionante no seu realismo estilizado (o que pode parecer contraditório, e não é: por vezes o mais construído pode ser o mais real). A fotografia de Dariusz Wolski é igualmente poderosa no predomínio de tons soturnos, mas de um requintado gosto (relembra as inspiradoras tartes que, ao que se julga, sabem tão bem, mas encobrem ignominias inconfessáveis). Entre os intérpretes, que são também cantores (com maior ou menor vocação, mas com igual vontade de acertar em registos muito pessoais, que conferem uma curiosidade especial), há um fabuloso Johnny Depp, uma desconcertante Helena Bonham Carter, um majestoso e pérfido Alan Rickman, um mesquinho e rasteiro Timothy Spall, um surpreendente Sacha Baron Cohen. Todos magníficos.
Tim Burton executa, com rápidos e certeiros movimentos, uma realização brilhante, uma montagem galvanizante, uma narrativa galopante de abominação e tingida de sangue, um golpe de mestre. Uma navalhada que corta a história do fantástico num ante e num depois de “Sweeney Todd”. O fantástico cinematográfico tem, felizmente, muitas navalhadas destas ao longo da história, mas é sempre agradável acrescentar mais uma.
SWEENEY TODD: O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET
Titulo original: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Director: Tim Burton (Inglaterra, EUA, 2007); Argumento: John Logan, segundo musical de Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, e adapatção musical de Christopher Bond; Música: Stephen Sondheim (do musical "Sweeney Todd"); Maestro: Paul Gemignani; Música adicional: Alex Heffes; Supervisor de montagem musical: Michael Higham; Orquestrador: Jonathan Tunick; Fotografia (cor): Dariusz Wolski; Montagem: Chris Lebenzon; Casting: Susie Figgis; Design de produção: Dante Ferretti; Decoração: Francesca Lo Schiavo; Guarda-roupa: Colleen Atwood; Maquilhagem: Nana Fischer, Paul Gooch, Claire Green, Ve Neill, Peter Owen, Neal Scanlan, Olivier Seyfrid, Tristan Versluis; Direcção de produção: Nikki Penny; Assistentes de realização: Katterli Frauenfelder, Toby Hefferman, Bryn Lawrence; Departamento de arte: Gary Freeman, Sally Ross, Dominic Sikking; Som: Steve Boeddeker; Efeitos especiais: Jody Eltham, Jason Leinster; Efeitos visuais: Nikki Penny, Paul Alexiou, Daniel Barrow, Graham Cristie, Paul Driver, Chas Jarrett, Drew Jones, Jamshed Soori, Gemma Thompson; Produção: John Logan, Laurie MacDonald, Walter F. Parkes, Richard D. Zanuck, Katterli Frauenfelder, Derek Frey, Patrick McCormick; Companhias de produção DreamWorks SKG, Film IT, Parkes/MacDonald Productions, Warner Bros. Pictures., The Zanuck Company.
Intérpretes: Johnny Depp (Sweeney Todd), Helena Bonham Carter (Mrs. Lovett), Alan Rickman (Juiz Turpin), Timothy Spall (Beadle Bamford), Sacha Baron Cohen (Signor Adolfo Pirelli), Jamie Campbell Bower (Anthony Hope), Laura Michelle Kelly (mulher), Jayne Wisener (Johanna), Ed Sanders (Toby), Gracie May, Ava May, Gabriella Freeman, Jody Halse, Aron Paramor, Lee Whitlock, Nick Haverson, Mandy Holliday, Colin Higgins, John Paton, Graham Bohea, Daniel Lusardi, Ian McLarnon, Phill Woodfine, Toby Hefferman, Charlotte Child, Kira Woolman, Helen Slaymaker, Jess Murphy, Nicholas Hewetson, Adam Roach, Marcus Cunningham, David McKail, Philip Philmar, Gemma Grey, Sue Maund, Emma Hewitt, Buck Holland, Peter Mountain, Harry Taylor, Stephen Ashfield, Jerry Judge, Norman Campbell Rees, Jonathan Williams, William Oxborrow, Tom Pleydell-Pearce, Laura Sanchez, Johnson Willis, Jon-Paul Hevey, Liza Sadovy, Jane Fowler, Gaye Brown, Anthony Head, etc.
Duração: 116 minutos; Classificação etária: M/ 16 anos; Distribuição em Portugal: Columbia TriStar Warner; Locais de filmagem: Pinewood Studios, Iver Heath, Buckinghamshire, Inglaterra; Data de estreia: 31de Janeiro de 2008 (Portugal).
4 comentários:
Bom filme e boa sugestão!
Gostei do filme, tal como já tinha gostado da adaptação do Teatro Aberto em Lisboa. Mas se o desfecho da peça me pareceu um pouco confuso, já no filme do Tim Burton acho que as coisas foram mais claras e bem contadas.
vou ver!
bj
CSD
Não sei se o lA poderá estar presente mas na por causa dos filmes a concurso nas na 6ª à noite na biblioteca coincida com uma das minhas sessões do Cineliterário (não consegui saber das datas do Famafest antes de poder alterar na agenda cultural, mas adoraria ter o Lauro António para o Debate sobre o livro e o filme...!
:-)
CSD
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