OS TUDORS – SEGUNDA TEMPORADA
Começou a emitir-se na América a segunda temporada da série “The Tudors” e estamos na posse de elementos que nos permitem dizer que vai haver muitas novidades. Para lá da aparição de Peter O’ Toole na figura de um Papa, surge a personagem de um tal Count António, de Portugal (ver imagem, e repare-se no anacronismo dos óculos e na falta de acento no António!), que se apaixona pela Rainha Virgem, Elizabeth, de quem, apesar do cognome, tem três filhos, acabando por se divorciar da monarca inglesa que, por causa disso, professa e vem para o Convento do Beato em Lisboa. Aqui chegada é desviada para a noite lisboeta, iniciando uma carreira de fadista que culmina com a edição de um vinil, “Count Antonio, my Perdition” (outra vez a falta de acento!). Na Grande Noite do Fado de 1532 consegue o galardão de “Revelação”, o que comove de tal forma o Count António que este a volta a querer de volta para dar uma volta na Volta a Portugal em Bicicleta que se anunciava para dai a uma semana, com partida da Quinta da Marinha.
Posto isto…. (alguém quer continuar esta saga? É só comentar com a leveza de espírito e a imaginação dos argumentistas da série)
4 comentários:
Ora bem, eu até tenho a 1ª temporada d'Os Tudors em DVD mas ainda só vi 1 episodio! (E gostei bastante dos filmes sobre a Elizabeth)
Mas cá vai disto...
Depois da Volta a Portugal, Count António, com sua esposa Elizabeth e os 3 filhos, instalam-se cómodamente no Palácio de Belém, que na época quinhentista era o local mais digno para tal nobreza. Elizabeth, recomposta da noite lisboeta, pode agora saborear o galardão de “Revelação”. O vinil "Count Antonio, My Perdition" bate os recordes de vendas (houve quem trocasse 3 galinhas e 1 coelho por uma cópia pirata do vinil) e logo surgiu um rumor do lançamento do segundo album, em CD. Desde cedo, Count António enciúma-se de tantos fãs que lhe batem ao portão do Palácio para um autógrafo da Rainha. Decididos a acalmar a juventude quinhentista, Count António inicia uma campanha de promoção para um grande espectáculo da Rainha Virgem, sua esposa, Elizabeth. O local escolhido foi o recentemente construído Mosteiro dos Jerónimos (mesmo ao lado de casa, porque Count António tinha o passe familiar da Carris), uma vez que a construção do Pavilhão Atlântico (ainda) estava em fase de estudos. Colocam-se posters, “outdoors” e “placards” (denote-se os estrangeirismos), dão-se entrevistas à rádio e à televisão (só para a RTP, pois a televisão por cabo só apareceria primeiramente no Japão em 1539 e a RTP2 posteriormente em 1541). Desta feita, o “stress” (mais um estrangeirismo) volta a apoderar-se desta família que, volta por volta, fica extasiada de tanto cansaço. Vai na volta e as leviandades de Elizabeth (e do próprio Count) culminam numa gravidez indesejada…
...indesejada...
Mas que elizábéte (ainda os acentos!) leva avante!
Para o futuro sustento dos seus 4 filhos, (re)começa a cantar noite dentro numa conceituada casa de fados.
A vida não estava fácil. "Crise" era palavra já articulada na altura e os lucros dos discos vendidos já há muito se tinham "evaporado".
Mão na anca, pé batendo o ritmo e voz lançada, tal Severa. Vamos lá!
Enamora-se, então, perdidamente de Hitlodeu, que, numa noite de folga, saindo do seu navio com o amigo Vespúcio, decide fazer uma noite de copos, não fazendo a mínima ideia do sarilho em que se ia meter!
E não era uma utopia...
More! More! gritavam os adeptos de Thomas, que decidira deixar o fado para abrir uma banquinha de bifanas e torresmos no Martim Moniz.
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