Foi assim, para quem gostar de saber:
“APOPLEXIA DA IDEIA”
Foto MEC
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Convidado a apresentar o livro de estreia de poesia da Maria Quintãns, com ilustrações de João Concha, debato-me com várias inquietações e múltiplas dúvidas. Por exemplo, quem é Maria Quintãns? Claro que não sei. Dizia Sócrates que se “te conheceres a ti próprio, conhecerás o universo e os deuses.” Poucos conhecem o universo, por muito que porfiem, e menos ainda são os que conhecem os deuses, apesar de por eles muito se implorar. Raros serão os eleitos (se os houver) que se “conhecem a si próprios”. Eu desconheço-me, quanto mais à Maria Quintans. Na verdade descobrimo-nos pelas vias ínvias da blogosfera, jantámos juntos pela mão de uma amiga comum que estará certamente hoje aqui presente, a Isabel Mendes Ferreira, tornámo-nos amigos (mas não “conhecidos”!) ao longo dos vários vavadiandos de que somos assíduos frequentadores, já viajámos juntos pelas estradas de Portugal, normalmente rumo a inaugurações de exposições, uma delas precisamente de João Concha, ali para os lados do Ribatejo, mas será que conheço a Maria Quintans? Não me parece.
Cada pessoa é um mundo, onde é difícil penetrar, e ainda bem porque o mistério adensa o apetite. Esta Quintans que alguns ousam tratar por “bandida”, não é exemplo que se furte à regra, tanto mais que, logo desde os primeiros dias em que a li, me deparei com uma escrita que de coloquial não tem nada, que de fácil digestão também não, cuja tecedura de palavras, por muito sedutora que seja a uma primeira vista, não se deixa apreender na ratoeira de uma transparência sem mais. Claro que curiosamente o que mais sei de Maria Quintans me vem precisamente da leitura dos seus textos, quase sempre poéticos, dado que desconheço por completo os seus relatórios de trabalho (suponho que Maria Quintans trabalhe honestamente como qualquer de nós, para lá da sua produção poética!).
Perguntam Vossas Excelências como conheço melhor a Quintans através do que ela escreve do que através dos fortuitos encontros da vida? Pois bem, sempre achei que é através de ler o que alguém escreve que melhor se chega ao interior de quem o escreve (o mesmo se passa com quem pinta, compõe, filma, interpreta, e por aí fora). Isto por quê? Quem escreve fá-lo através da máscara da arte (transfigurando a realidade), o que à partida parece contrariar a minha tese. Engano. Ledo engano, nas palavras de Camões. Quanto mais nos mascaramos, mais nos descobrimos, porque a sugestão da máscara nos leva a falar verdade a mentir. Por miúdos: julgamos estar muito escondidinhos atrás da lograda máscara da ficção, e por isso mais nos expomos. Mais nos confessamos.
Dirão então que tudo é fácil, basta ler-se Freud e aplicar os princípios, e toda a vida humana será vasculhada até ao seu mais íntimo. Outro engano. Ninguém lê “a verdade”, mas “a sua verdade”. Eu leio a prosa poética de Maria Quintans segundo a minha perspectiva, interpreto-a à minha maneira, cozinho-a com os meus condimentos. O resultado final é gastronomia a meias: ela dá o conduto e os acessórios, mas a pimenta, o sal, os coentros, a salsa fica “à minha maneira”, segundo o meu gosto pessoal. Querem uma prova, agora pegando no belíssimo trabalho do João Concha? Agarrem na capa desta “Apoplexia da Ideia” e olhem bem. Nada de concreto nos é dito, apenas sugerido. Neste aspecto João Concha emparelha muito bem com Maria Quintans. Quando a olhei pela primeira vez, vi um revólver e uma alusão nítida a um filme de Edwin S. Porter, o primeiro western da história do cinema, “The Great Train Robbery”, de 1903. Deformação profissional? Parei, olhei melhor e veio-me à imaginação o dedo indicador do Tio Sam nos cartazes que convidavam os americanos a juntarem-se ao exército, não para combater no Iraque ou no Afganistão, mas sim para defender a democracia durante a II Guerra Mundial. Será um dedo indicador apontado à nossa consciência? Reparo agora que também pode ser uma bem profunda vagina, com uma “apoplexia” por cima e uma “da ideia” por baixo. Sugestiva leitura erótica de tons macerados, o vermelho do sangue, o preto na anarquia e uma cinza de extintas fogueiras passadas. Será que é? Quem confessa que teve uma mesma leitura? Expus eu estas leituras a uma pessoa amiga que liminarmente me desmentiu: “nada disso, o que aqui vejo é uma lâmpada da ideia brilhante, e da apoplexia.” Estará certa? Ou estará certo o miúdo que não sabe o que é apoplexia, benza-o Deus!, e explica a capa como “uma bala pendurada por fios de plástico de um “coiso” metálico pregado numa parede forrada a papel de jornal”. Como se vê a cada um a sua verdade. A capa é a mesma, as respostas diversas, até mesmo desencontradas, certamente todas certas e não todas erradas, o mesmo se passando com a poesia de Maria Quintans. Se as interpretações podem ser muitas, a qualidade plástica e a eficácia simbólica de João Concha é indiscutível.
Maria Quintans. Desta mulher de quem já sou amigo, mas de quem desconheço ainda quase tudo, venho falar hoje. Aqui. Na difícil tarefa de “apresentar” uma obra, um filho primogénito. Quero, porém, frisar a frase “de que já sou amigo”. Isto porque não é o facto de ser amigo que me traz aqui. Será talvez muito mais a consciência de que dela desconheço quase tudo, de uma mulher que se propõe estrear-se na publicação de um livro, que se arroja lançar o grito de uma poesia muito pessoal, hermética, críptica, quase impenetrável, mas que soa bem à leitura, que incomoda a compreensão, que sugere imagens infinitas, que desdobra múltiplas interpretações, que oscila entre a elegância e a agressão, entre o rasgão e o afago, entre a dor e o prazer, entre o sangue, a lágrima e húmus vaginal. Aqui estou movido pelo desafio da descoberta.
Sobre essa poesia escrevi o seguinte, procurando dar o melhor de mim mesmo:
A poesia não é fácil. Pode ser clara e transparente, mas só o é na aparência. Pode ser opaca e resistente. A poesia para o ser, exige. Exige da imaginação de quem a concebe, escrevendo-a ou lendo-a, porque a poesia não se escreve só, também se lê. Da cumplicidade de quem a lê para a de quem a forja, de quem a constrói com arte de fio-de-prumo, na engenharia das palavras, dos silêncios, dos paradoxos. “Invoco as figuras de estilo para as queimar na fogueira dos paradoxos normais”, diz Maria Quintans. Queimam-se as regras que normalizam a “poesia (que) não existe”, para das cinzas dessa fogueira se “gozar na cama dos verbos com os substantivos podres a deixar vestígios de sémen no ruído dos ventres impossíveis.”
A poesia de Maria Quintans é isso mesmo, parte da transgressão da normalidade percepcionada, da “apoplexia da ideia”, para o uso imoderado da palavras, procurando pelo caminho, nessa vertigem de iniciado, atingir o vórtice dessa “confusão mental e perda de consciência” que define a afecção cerebral, “fase terminal da desordem do medo.” A poesia destapa emoções ou encobre-as. A poesia de Maria Quintans é exorcismo, desconstrução do universo, sobretudo o universo do interdito, do medo, do silêncio, da dor, da mágoa, da ausência, da lágrima, dos “sacrifícios de morte”, do assombramento… Para que “a pele (seja) um gesto primitivo”, e se “invente a ilusão”. O desencontro: “não penses que é nesse autocarro que vais. eu também não.” Desespero? Sim e não, porque há sempre “um corpo. um caminho a descer na invenção do braço. há um passo.” A poesia de Maria Quintans é sobretudo sensitiva, quando se perdeu, ou se ignorou, o significado das palavras. Ficam os dedos e a pele, a boca e a língua, as mãos e o seio, o ventre e o sexo. “a forma da palavra é o desenho do sonho.” Por vezes o sonho irradia: “e eu, que não sei desenhar, fumo um cigarro na linha das tuas pernas”. Gosto desta poesia que se transfigura, do grito à gruta, da noite ao dia.
Por alguma razão os magníficos desenhos de João Concha acompanham o grito, a negro. “o paraíso é por ali. eu vou por aqui”. Inconciliável.
“os poetas não acabam adormecem” Poetas há que acordam, a meio da noite, para se imporem na asa do dia. “a escrita é o muco do orgasmo”. A sensualidade: na palavra, na frase. Na apoplexia da ideia. A lição dos surrealistas e da escrita automática como forma intima e secreta de escavar no subconsciente. Significativamente, “lobos somos todos”, e “a vertigem não é queda. é só o medo dela.” O medo, o silêncio, o rasgão de luz, as trevas do interdito, com a pele a luzir ao fundo. Um ponto no horizonte do prazer. Indizível. Uma poesia com tacto e olfacto. Um cigarro. O fumo. Um eco de jazz.
26 de Setembro de 2008
Convidado a apresentar o livro de estreia de poesia da Maria Quintãns, com ilustrações de João Concha, debato-me com várias inquietações e múltiplas dúvidas. Por exemplo, quem é Maria Quintãns? Claro que não sei. Dizia Sócrates que se “te conheceres a ti próprio, conhecerás o universo e os deuses.” Poucos conhecem o universo, por muito que porfiem, e menos ainda são os que conhecem os deuses, apesar de por eles muito se implorar. Raros serão os eleitos (se os houver) que se “conhecem a si próprios”. Eu desconheço-me, quanto mais à Maria Quintans. Na verdade descobrimo-nos pelas vias ínvias da blogosfera, jantámos juntos pela mão de uma amiga comum que estará certamente hoje aqui presente, a Isabel Mendes Ferreira, tornámo-nos amigos (mas não “conhecidos”!) ao longo dos vários vavadiandos de que somos assíduos frequentadores, já viajámos juntos pelas estradas de Portugal, normalmente rumo a inaugurações de exposições, uma delas precisamente de João Concha, ali para os lados do Ribatejo, mas será que conheço a Maria Quintans? Não me parece.
Cada pessoa é um mundo, onde é difícil penetrar, e ainda bem porque o mistério adensa o apetite. Esta Quintans que alguns ousam tratar por “bandida”, não é exemplo que se furte à regra, tanto mais que, logo desde os primeiros dias em que a li, me deparei com uma escrita que de coloquial não tem nada, que de fácil digestão também não, cuja tecedura de palavras, por muito sedutora que seja a uma primeira vista, não se deixa apreender na ratoeira de uma transparência sem mais. Claro que curiosamente o que mais sei de Maria Quintans me vem precisamente da leitura dos seus textos, quase sempre poéticos, dado que desconheço por completo os seus relatórios de trabalho (suponho que Maria Quintans trabalhe honestamente como qualquer de nós, para lá da sua produção poética!).
Perguntam Vossas Excelências como conheço melhor a Quintans através do que ela escreve do que através dos fortuitos encontros da vida? Pois bem, sempre achei que é através de ler o que alguém escreve que melhor se chega ao interior de quem o escreve (o mesmo se passa com quem pinta, compõe, filma, interpreta, e por aí fora). Isto por quê? Quem escreve fá-lo através da máscara da arte (transfigurando a realidade), o que à partida parece contrariar a minha tese. Engano. Ledo engano, nas palavras de Camões. Quanto mais nos mascaramos, mais nos descobrimos, porque a sugestão da máscara nos leva a falar verdade a mentir. Por miúdos: julgamos estar muito escondidinhos atrás da lograda máscara da ficção, e por isso mais nos expomos. Mais nos confessamos.
Dirão então que tudo é fácil, basta ler-se Freud e aplicar os princípios, e toda a vida humana será vasculhada até ao seu mais íntimo. Outro engano. Ninguém lê “a verdade”, mas “a sua verdade”. Eu leio a prosa poética de Maria Quintans segundo a minha perspectiva, interpreto-a à minha maneira, cozinho-a com os meus condimentos. O resultado final é gastronomia a meias: ela dá o conduto e os acessórios, mas a pimenta, o sal, os coentros, a salsa fica “à minha maneira”, segundo o meu gosto pessoal. Querem uma prova, agora pegando no belíssimo trabalho do João Concha? Agarrem na capa desta “Apoplexia da Ideia” e olhem bem. Nada de concreto nos é dito, apenas sugerido. Neste aspecto João Concha emparelha muito bem com Maria Quintans. Quando a olhei pela primeira vez, vi um revólver e uma alusão nítida a um filme de Edwin S. Porter, o primeiro western da história do cinema, “The Great Train Robbery”, de 1903. Deformação profissional? Parei, olhei melhor e veio-me à imaginação o dedo indicador do Tio Sam nos cartazes que convidavam os americanos a juntarem-se ao exército, não para combater no Iraque ou no Afganistão, mas sim para defender a democracia durante a II Guerra Mundial. Será um dedo indicador apontado à nossa consciência? Reparo agora que também pode ser uma bem profunda vagina, com uma “apoplexia” por cima e uma “da ideia” por baixo. Sugestiva leitura erótica de tons macerados, o vermelho do sangue, o preto na anarquia e uma cinza de extintas fogueiras passadas. Será que é? Quem confessa que teve uma mesma leitura? Expus eu estas leituras a uma pessoa amiga que liminarmente me desmentiu: “nada disso, o que aqui vejo é uma lâmpada da ideia brilhante, e da apoplexia.” Estará certa? Ou estará certo o miúdo que não sabe o que é apoplexia, benza-o Deus!, e explica a capa como “uma bala pendurada por fios de plástico de um “coiso” metálico pregado numa parede forrada a papel de jornal”. Como se vê a cada um a sua verdade. A capa é a mesma, as respostas diversas, até mesmo desencontradas, certamente todas certas e não todas erradas, o mesmo se passando com a poesia de Maria Quintans. Se as interpretações podem ser muitas, a qualidade plástica e a eficácia simbólica de João Concha é indiscutível.
Maria Quintans. Desta mulher de quem já sou amigo, mas de quem desconheço ainda quase tudo, venho falar hoje. Aqui. Na difícil tarefa de “apresentar” uma obra, um filho primogénito. Quero, porém, frisar a frase “de que já sou amigo”. Isto porque não é o facto de ser amigo que me traz aqui. Será talvez muito mais a consciência de que dela desconheço quase tudo, de uma mulher que se propõe estrear-se na publicação de um livro, que se arroja lançar o grito de uma poesia muito pessoal, hermética, críptica, quase impenetrável, mas que soa bem à leitura, que incomoda a compreensão, que sugere imagens infinitas, que desdobra múltiplas interpretações, que oscila entre a elegância e a agressão, entre o rasgão e o afago, entre a dor e o prazer, entre o sangue, a lágrima e húmus vaginal. Aqui estou movido pelo desafio da descoberta.
Sobre essa poesia escrevi o seguinte, procurando dar o melhor de mim mesmo:
A poesia não é fácil. Pode ser clara e transparente, mas só o é na aparência. Pode ser opaca e resistente. A poesia para o ser, exige. Exige da imaginação de quem a concebe, escrevendo-a ou lendo-a, porque a poesia não se escreve só, também se lê. Da cumplicidade de quem a lê para a de quem a forja, de quem a constrói com arte de fio-de-prumo, na engenharia das palavras, dos silêncios, dos paradoxos. “Invoco as figuras de estilo para as queimar na fogueira dos paradoxos normais”, diz Maria Quintans. Queimam-se as regras que normalizam a “poesia (que) não existe”, para das cinzas dessa fogueira se “gozar na cama dos verbos com os substantivos podres a deixar vestígios de sémen no ruído dos ventres impossíveis.”
A poesia de Maria Quintans é isso mesmo, parte da transgressão da normalidade percepcionada, da “apoplexia da ideia”, para o uso imoderado da palavras, procurando pelo caminho, nessa vertigem de iniciado, atingir o vórtice dessa “confusão mental e perda de consciência” que define a afecção cerebral, “fase terminal da desordem do medo.” A poesia destapa emoções ou encobre-as. A poesia de Maria Quintans é exorcismo, desconstrução do universo, sobretudo o universo do interdito, do medo, do silêncio, da dor, da mágoa, da ausência, da lágrima, dos “sacrifícios de morte”, do assombramento… Para que “a pele (seja) um gesto primitivo”, e se “invente a ilusão”. O desencontro: “não penses que é nesse autocarro que vais. eu também não.” Desespero? Sim e não, porque há sempre “um corpo. um caminho a descer na invenção do braço. há um passo.” A poesia de Maria Quintans é sobretudo sensitiva, quando se perdeu, ou se ignorou, o significado das palavras. Ficam os dedos e a pele, a boca e a língua, as mãos e o seio, o ventre e o sexo. “a forma da palavra é o desenho do sonho.” Por vezes o sonho irradia: “e eu, que não sei desenhar, fumo um cigarro na linha das tuas pernas”. Gosto desta poesia que se transfigura, do grito à gruta, da noite ao dia.
Por alguma razão os magníficos desenhos de João Concha acompanham o grito, a negro. “o paraíso é por ali. eu vou por aqui”. Inconciliável.
“os poetas não acabam adormecem” Poetas há que acordam, a meio da noite, para se imporem na asa do dia. “a escrita é o muco do orgasmo”. A sensualidade: na palavra, na frase. Na apoplexia da ideia. A lição dos surrealistas e da escrita automática como forma intima e secreta de escavar no subconsciente. Significativamente, “lobos somos todos”, e “a vertigem não é queda. é só o medo dela.” O medo, o silêncio, o rasgão de luz, as trevas do interdito, com a pele a luzir ao fundo. Um ponto no horizonte do prazer. Indizível. Uma poesia com tacto e olfacto. Um cigarro. O fumo. Um eco de jazz.
26 de Setembro de 2008
7 comentários:
Pois gostei de saber, sim senhor!
E, embora não tenha ainda o livro (males de viver na província), do que aqui li e do que conheço dos blogs, parece-me que a obra terá tido uma apresentação à altura.
Parabéns, portanto, aos três:João, Lauro e Maria (engraçado como as três iniciais se conjugam às maravilhas).
E adorei ver o sorriso de Maria, na foto.
Boas vendas e, sobretudo, continuação de boas escritas e de boas colagens
Belissimo texto à altura da obra...
Beijo. e Aquele abraço que o tempo cola. à verdade.
Foi bonito Lauríssimo.
foi!!!!!
_________________. até logo.
[ pelo apoio, pela presença, pelas palavras... Muito obrigado.]
forte abraço
p.s.
As interpretações para a capa foram deveras apreciadas ;)
este teu magnífico texto tem corrido de boca em boca. toda a gente me fala dele com uma certeza de que é um dos melhores textos de apresentação de um livro.
muito obrigada meu querido Lauro, pela tua disponibilidade imediata. muito obrigada pela tua amizade transparente e lúcida, afectuosa e doce. muito obrigada pela partilha do desassossego.
beijo meu amigo!
Obrigada a todos. Mentiria se dissesse que não sabe bem, por vezes, ouvir umas coisas destas. Sobretudo quando nem sempre "o vale é verde". Abraços a todos.
Acrescento: também devo reconhecer que se o texto tem merecimento, foi bem influênciado pelas obras que tentou apresentar. Et voilá!
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