E A EX-MINISTRA DA EDUCAÇÃO
Se há coisa que eu goste de ver é a Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite e os sindicalistas do PC (com os seus “compagnons de route”) a encabeçarem unitariamente as manifs dos professores. Eu sei que os professores têm razão nalguns aspectos, mas também sei que os sindicatos se têm aproveitado desse descontentamento para fazerem arruaça politica e tentarem a golpada de rua para descompensar o governo. O que acho de um flagrante oportunismo politico e espanta-me como uma classe que se diz tão esclarecida se deixa levar por manifs, como as de 75, ou recuando mais uns anos, como as da época do salazarismo (autocarros, demagogia, vitimização e etc.). Ora se os professores têm razão nalguns aspectos e eu compreendo muitas das suas reclamações, porque não sentam à mesa com a Ministra ou os seus representantes e apresentam projectos de avaliação alternativos e tudo o mais que os preocupa?
Calculo que os sindicatos e os partidos na oposição não querem por nada desta vida o diálogo, sobretudo em vésperas de eleições (vejam-se os discursos, os slogans, as professoras com os óculos pintados a dizerem “não voto PS!”). Mas será que há 120.000 professores míopes ou andam todos com os óculos pintados? Será que gostam de ser manipulados como marionetas desta forma tão escandalosamente óbvia?
Há muita coisa que não concordo com a actuação deste governo, há muita coisa em que compreendo e apoio os protestos dos professores. Há, sobretudo, uma classe que até agora tenho respeitado acima de todas: os professores. Os (bons) professores não recebem quanto deviam, os (bons) professores dão aulas, preparam-nas, fazem e corrigem testes, trabalham nas secretarias e reúnem (muito reúnem os professores, minha nossa!), e enfrentam uma profissão de risco. De risco cada vez maior, se não se impuser alguma disciplina e ordem nas escolas. Se não se acabar com essa ideia peregrina, herdado do pós 25 de Abril, de que “estudar é divertido”, estudar “é um jogo”, “os meninos brincam e passam o ano” (quando estudar é trabalhar no duro, e aprender que se tem de trabalhar na vida!). Ser professor é também optar por uma carreira (que se julga fácil, e é fácil para os medíocres e os pouco exigentes!) quando não se tem jeito para mais nada (e para ser professor também não!).
Depois da escola da reguada, castradora, puritana e dogmática do salazarismo, tivemos a escola à balda, tudo ao molho e fé na Revolução (qualquer que ela seja, desde que dê para a balda), a escola do panfleto, da passagem administrativa, das reuniões gerais, parciais, grupais, das reuniões de dois ou de cem, das manifs por dá cá aquela palha. Compreensivo até certo ponto esta viragem de 180 graus, mas, que diabo!, somos adultos e vacinados, dá para perceber que não se pode caminhar mais nesse sentido, senão o abismo é irremediável. O ensino em Portugal estava (e ainda está) uma miséria. Os alunos não sabem escrever, não sabem ler, não sabem pensar. Chegam à Universidade (os que chegam, a grande maioria dos que vou apanhando nas minhas aulas) com gravíssimas lacunas. Os (bons) professores devem ser os primeiros a exigir um melhor e mais exigente ensino. Devem procurar valorizar os (bons) professores e obrigar os maus e os medíocres a melhorarem ou a então a escolherem outras profissões (por exemplo: banqueiro. Ganha-se muito bem, não se faz muito, e se nos enganarmos, e se trapacearmos o necessário para se fazer fortuna, somos nacionalizados e acabam por pagar todos pelos nossos erros e falcatruas!). Mas o corporativismo nas escolas é aberrante. Por um lado existem as invejas e as promiscuidades que são o pão nosso de cada dia, as sacanices entre colegas são o que mais se apregoa, mas também a corrupção na divisão das regalias, o assédio na promoção, e sobretudo o compadrio e a “defesa da classe”, quando se sentem ameaçadas nalguns privilégios.
Mas, sobretudo, quando os professores se misturam com os políticos, ficam muito mal na fotografia. Porque os políticos sabem-na toda, começaram a ler todos pela mesma cartilha, e os professores deixam-se levar naquilo que (se calhar) têm de mais puro: uma certa ingenuidade. Quero acreditar que assim seja. Mas já só é ingénuo quem quer, quando se vê a Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, ilustríssima e adoradíssima ex-Ministra da Educação deste País, colocar-se ao lado dos sindicatos na véspera de uma manif e todos juntos saírem à rua, com “a revolta” da boca. Quem não se lembra das manifestações, à beira do seu Ministério, certamente de apoio á sua política, semana sim, semana não, promovidas pelos mesmo sindicatos com que agora sai à rua de braço dado? (falo em sentido figurado, obviamente. A Senhora ex-Ministra manda sair, não se mistura com a gentalha). Alguém não tem vergonha nenhuma, e não sou eu de certeza.
Calculo que os sindicatos e os partidos na oposição não querem por nada desta vida o diálogo, sobretudo em vésperas de eleições (vejam-se os discursos, os slogans, as professoras com os óculos pintados a dizerem “não voto PS!”). Mas será que há 120.000 professores míopes ou andam todos com os óculos pintados? Será que gostam de ser manipulados como marionetas desta forma tão escandalosamente óbvia?
Há muita coisa que não concordo com a actuação deste governo, há muita coisa em que compreendo e apoio os protestos dos professores. Há, sobretudo, uma classe que até agora tenho respeitado acima de todas: os professores. Os (bons) professores não recebem quanto deviam, os (bons) professores dão aulas, preparam-nas, fazem e corrigem testes, trabalham nas secretarias e reúnem (muito reúnem os professores, minha nossa!), e enfrentam uma profissão de risco. De risco cada vez maior, se não se impuser alguma disciplina e ordem nas escolas. Se não se acabar com essa ideia peregrina, herdado do pós 25 de Abril, de que “estudar é divertido”, estudar “é um jogo”, “os meninos brincam e passam o ano” (quando estudar é trabalhar no duro, e aprender que se tem de trabalhar na vida!). Ser professor é também optar por uma carreira (que se julga fácil, e é fácil para os medíocres e os pouco exigentes!) quando não se tem jeito para mais nada (e para ser professor também não!).
Depois da escola da reguada, castradora, puritana e dogmática do salazarismo, tivemos a escola à balda, tudo ao molho e fé na Revolução (qualquer que ela seja, desde que dê para a balda), a escola do panfleto, da passagem administrativa, das reuniões gerais, parciais, grupais, das reuniões de dois ou de cem, das manifs por dá cá aquela palha. Compreensivo até certo ponto esta viragem de 180 graus, mas, que diabo!, somos adultos e vacinados, dá para perceber que não se pode caminhar mais nesse sentido, senão o abismo é irremediável. O ensino em Portugal estava (e ainda está) uma miséria. Os alunos não sabem escrever, não sabem ler, não sabem pensar. Chegam à Universidade (os que chegam, a grande maioria dos que vou apanhando nas minhas aulas) com gravíssimas lacunas. Os (bons) professores devem ser os primeiros a exigir um melhor e mais exigente ensino. Devem procurar valorizar os (bons) professores e obrigar os maus e os medíocres a melhorarem ou a então a escolherem outras profissões (por exemplo: banqueiro. Ganha-se muito bem, não se faz muito, e se nos enganarmos, e se trapacearmos o necessário para se fazer fortuna, somos nacionalizados e acabam por pagar todos pelos nossos erros e falcatruas!). Mas o corporativismo nas escolas é aberrante. Por um lado existem as invejas e as promiscuidades que são o pão nosso de cada dia, as sacanices entre colegas são o que mais se apregoa, mas também a corrupção na divisão das regalias, o assédio na promoção, e sobretudo o compadrio e a “defesa da classe”, quando se sentem ameaçadas nalguns privilégios.
Mas, sobretudo, quando os professores se misturam com os políticos, ficam muito mal na fotografia. Porque os políticos sabem-na toda, começaram a ler todos pela mesma cartilha, e os professores deixam-se levar naquilo que (se calhar) têm de mais puro: uma certa ingenuidade. Quero acreditar que assim seja. Mas já só é ingénuo quem quer, quando se vê a Senhora Dr.ª Manuela Ferreira Leite, ilustríssima e adoradíssima ex-Ministra da Educação deste País, colocar-se ao lado dos sindicatos na véspera de uma manif e todos juntos saírem à rua, com “a revolta” da boca. Quem não se lembra das manifestações, à beira do seu Ministério, certamente de apoio á sua política, semana sim, semana não, promovidas pelos mesmo sindicatos com que agora sai à rua de braço dado? (falo em sentido figurado, obviamente. A Senhora ex-Ministra manda sair, não se mistura com a gentalha). Alguém não tem vergonha nenhuma, e não sou eu de certeza.
5 comentários:
a "adorar-te"!!!!!
Estou de acordo com a sua opinião em muitos dos pontos;
Temos um ensino péssimo;
Rege a lei do menor esforço e do facilitismo;
É impossível chumbar;
O ensino está desorganizado e tudo feito ás 3 pancadas;
Os programas das disciplinas estão desactualizados e mal estruturados;
Os alunos não lêem, não sabem escrever nem sabem o que se passa na actualidade, muitos nunca leram um jornal e as suas opiniões são formadas pela TVI;
Se há aproveitamento politico por parte de partidos desculpe caro autor Lauro António mas no que toca ao PC, não é um partido oportunista e muito menos se resguarda e se protege e incentiva à manifestação das classes de professores, desculpe mas é o único partido juntamente com a CGTP luta durante todo o ano pelos direitos dos trabalhadores, são os únicos que desde que teve o inicio do governo Sócrates nunca se calou perante tanto individualismo, repressão e arrogância.Qualquer cidadão consegue ver o trabalho desenvolvido pelo pc e cgtp concordando ou não com suas políticas e ideologias. Nunca o PC precisou de qualquer ajuda para realizar uma manif de 200 mil pessoas como tanta vez acontece.
Cumprimentos e continuação de um óptimo trabalho.
André Ferreira 17 anos
Nao sei se o modelo de avaliação de desempenho proposto é perfeito - trabalho há mais de 20 anos em gestão de Recursos Humanos e não conheço nenhum modelo perfeito, aplicado em organização nenhuma do Mundo. Sei, apenas, aquilo que tem sido divulgado publicamente: que no anterior modelo de avaliação de desempenho (se é que podemos dar-lhe esse nome) praticamente todos os professores chegavam ao topo de carreira, mais tarde ou mais cedo.
Queixam-se os professores que o modelo proposto é demasiado burocrático, que perdem muito tempo a preencher papéis - admito que, efectivamente, um modelo de avaliação de desempenho digno desse nome, obrigue a algum trabalho adicional, nomeadamente de carácter mais burocrático, eventualmente penalizador de algum tempo que certamente alguns professores já contariam ter livre para outras actividades, inclusive do seu foro privado.
Tenho visto, igualmente, que os professores consideram absurdo que a sua avaliação seja feita pelos alunos, pelos pais e, pelos vistos, até pelos seus pares, a quem não reconhecem competência para tal, o que suscita a dúvida - quererão fazer auto-avaliação?... Quantos trabalhadores neste País definem o seu próprio sistema de avaliação de desempenho?..
Não faço a mais pequena ideia de qual será o melhor processo de avaliação. Não sou especialista e nunca estudei o assunto. Portanto não me vou pôr a dar palpites porque já é coisa que existe em excesso. Mas lá que estão muito perto de conseguir a forma perfeita para que toda a população tenha oportunidade de avaliar professores e alunos, lá isso estão!
Como julgo ser uma prática vulgar na blogosfera, muitos dos comentários que recebo, surgem através de email. A maioria, por serem mais privados que públicos, não os refiro aqui. Outros parecem-se de utilidade reproduzi-los, quando vejo não haver dano na sua publicação. É o caso deste que recebi hoje, citando blogues sobre o "caso dos professores" e que me parece útil para uma conversa inteligente e digna sobre o caso:
ALI_SE ...
A exclusão social e os defraudados do Ensino
Ao dar-se de caras com um Ministério da Educação e em seus negócios competitivos.
Hoje ao entrar no blogue Fractura.net de Carlos José Teixeira, deparei-me com este texto: Educação | A Nova Forma de Repressão ou os Paradoxos da Política Educativa – de Elsa Cerqueira, Professora de Filosofia.
o mesmo texto, nos blogues de Paulo Guinote (Educação do Meu Umbigo), João Maduro (Matemática ... ), Anabela Magalhães e Helder Barros.
Texto este que me levou imediatamente a escrever sobre o que me preocupa, a competição ou competitividade e a exclusão social, e nessa relação com o que se ensina ou se tem ensinado ao longo dos tempos, e a levantar aqui a seguinte questão: qual foi ou será a finalidade do Ensino?
E porque a EXCLUSÃO social sempre se fez na aprendizagem e em seu ENSINO para com seus alunos ou aprendizes. E como consequência, assiste-se agora ao grande fenómeno deste negócio do que é o competitivo, e já tão bem advogado pelo Ministério da Educação, Escolas e em quais Professores.
E eis que aí estão, os descontentes que excluíram, sentem-se agora também eles, como os excluídos. Faz parte de uma teia de VÍTIMAS e em que PSICO-ENSINO instaurado há algum tempo, e de quem muito bem se vestiu preparando-se para ganhar e a ser bem sucedido nesses mesmos moldes do que é o NEGÓCIO ou o ganho: no ensinar como se faz para se ganhar com essa mesma exclusão.
Sobre estes excertos que escolhi e se seguem, do texto e em seus paradoxos e que a sua autora assinala em suas interrogações... De afinal se saber: quem quer ensinar o quê, a quem e com que finalidade ???
Paradoxo 1
(...) serão os não titulares menos preparados, do ponto de vista científico-pedagógico, do que os titulares?
(...) Como compatibilizar a "experiência" profissional do professor com o facto de, para efeitos do referido concurso, terem sido apenas validados os últimos sete anos de experiência profissional?(...)
Paradoxo 2
(...) O número de alunos por turma é variável e eles possuem traços de personalidade heterogéneos: uns são tímidos, outros mais extrovertidos, etc.
Instrumentos de registo pouco rigorosos poderão avaliar com rigor?(...)
Paradoxo 3
(...) É curioso constatar que a obsessão pela quantificação sirva os propósitos do Ministério da Educação nalguns casos como, por exemplo, para avaliar a percentagem de aprovação dos alunos, do 9º ano, nos exames nacionais, para discriminar escolas mediante um ranking cujas variáveis são díspares (não têm todas os mesmos exames, os mesmos níveis, o mesmo número de alunos inscritos) e seja irrelevante quando se trata de uma manifestação que envolve 120 000 professores!
Paradoxo 4
(...) Pergunto: Poderei pronunciar-me do ponto de vista psico-cognitivo sobre alunos que desconheço? Sobre quantos abandonarão a escola? Poderei prever e controlar as variáveis inerentes ao processo de ensino-aprendizagem antes deste ocorrer?
Os alunos não são meros produtos, resultados e, como tal, não podem ser coisificados, enformados, deformados, enclausurados em taxas e taxinhas pré-fixadas!
(...) O facilitismo é inversamente proporcional à qualidade do ensino-aprendizagem.
Paradoxo 5
(...) Sei o que valho como docente, sei o nível de conhecimentos que possuo na minha área. Terei que me submeter a este regime de classificações, também elas pré-anunciadas? Quem manipula quem? (...)
Paradoxo final
(...) Sou professora/educadora e a minha primacial tarefa é ensinar/educar com qualidade, desenvolvendo nos alunos o gosto pelo Saber, pelo Fazer e pelo Ser. Serem Pessoas dotadas, no futuro, de competências indispensáveis ao exercício de uma cidadania esclarecida, activa e interventiva. O legado de um professor é re-actualizado ao longo de cada minuto das suas existências.
Os meus alunos estão e estarão sempre em primeiro lugar.
(...) Política Educativa (...) como forma de repressão ... (...). Paradoxo mortal.
Sempre, intencionalmente ou não, os Professores fomentaram a exclusão na sala de aulas, e com ou sem directrizes dos seus responsáveis, exactamente porque sempre foi preciso seleccionar a escolher os melhores e a infelizmente negligenciar e humilhar, os tidos de incapazes, por uma qualquer autoridade que sempre nos fez crer nessa tal impositiva e conveniente forma do que é imperar ou nessa tal obediência e em que valores morais de um «Assim seja! Amén».
É agora, o próprio Ministério que fomenta a exclusão, mas descaradamente no seio dos Professores. Esses mesmos Professores que afinal cumpriram com o que lhes era exigido no seu tempo de alunos. Ou seja, aprenderam que a vida, ainda assim, faz-se de uma qualquer exclusão que os torna cúmplices do que lhes apraz serem seres de quais materialidades. E efectivamente em seu tempo de aprender, tiraram boas notas e assim não foram excluídos das escolas e da vida também, acabando por tirar os seus cursos como era e ainda é exigido nos parâmetros do que é ser-se bem sucedido. E prosseguindo suas vidas com essa mesma finalidade ou não, entraram para o Ensino a fazerem-se à EXCLUSÃO...
Ah, é que sempre foi assim, é uma mentalidade ou talvez seja uma fatalidade, instaurada por quem não quer pensar, em primeiro que tudo, a ter-se de obedecer a quem manda, numa resignação a aceitar o que mal está e simplesmente viver em suas superficialidades dessa mesma onda, a entrar-se nesse tal imperioso e tão cómodo barco do salve-se quem puder. Este viver no salve-se quem puder, o fim em si mesmo, do que é a competição e em suas competitividades, de jogos, guerras ou lutas, a não se querer perder ou a saltar borda fora. E a não se pensar profundamente na questão ou raiz fundamental do problema, tem-se como resultado a instauração das vias do que é confuso e problemático, a tornar-se a coisa em si, na mesma guerreira e conflituosa desordem que a problematizou, a seguir-se-lhes e da pior forma possível, numa inevitável efectivação em alteração que terá de acontecer ao que mal está.
E privilegiando o que é o competitivo e em suas estratégias de negócio, efectiva-se o que é a EXCLUSÃO pelas mesmas vias. E esclarecendo o seguinte excerto do paradoxo 1:
Como compatibilizar a "experiência" profissional do professor com o facto de, para efeitos do referido concurso, terem sido apenas validados os últimos sete anos de experiência profissional?
Isto é competição, é o negócio em suas estratégias, é a EXCLUSÃO da parte do Ministério em suas vias de se proteger e a proteger os seus a quem, lhes é dado confiar e, que são aqueles em quem investiram, os do cientifico-pedagógico ou das cientificadades das Ciências da Educação e em Faculdade esta (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação), instituída há mais de uma década, a única associada ao Ministério como autoridade máxima e em seus especialistas formados e muito bem preparados para formatar (sem mais extrapolações) no que é o actual Educar para a Competitividade.
Faz parte de uma teia de VÍTIMAS e em seu respectivo PSICO-ENSINO.
E aí está, mais feroz do que nunca, esse mesmo negócio do competitivo e em sua exclusão, e em pleno séc. XXI, e está para reinar a apanhar os desprevenidos e a apresentá-los de seguida, tão descaradamente e a todos em geral, mais cedo ou mais tarde, como, os defraudados!
Será que com intencionalidade ou não e com mais ou menos lucidez, toda esta finalidade do Ministério, da Ministra, das Escolas é a mesma que os Professores e da Sociedade em geral, a deixarem-se ater a toda esta EXCLUSÃO humanitária?
A assim ser, estamos perante a maior crise de todos os tempos, mas não uma crise económica ou política, e sim a assistirmos descaradamente à maior crise de VALORES de sempre.
E continuarei a afirmar :
Estratégias mercantilistas não funcionam nem com a Educação nem com a Cultura. Tanto o Ministério da Educação como o da Cultura são a única garantia do equilíbrio de uma sociedade mais justa e humanizada em seus valores de ética e estética. Se misturarem a Educação e a Cultura com as outras áreas da Economia e da Política, entramos efectivamente num descalabro social. (Excerto final do «O perigoso Psico-Ensino» )
ALICE VALENTE do blogue http://alisenao.blogspot.com/
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Clube Ministério da Educação
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