(1992-2002)
Terminava ontem, e só ontem tive oportunidade e tempo para ir ver a exposição de Gracinda Candeias na galeria do Torreão Nascente da antiga Cordoaria Nacional. No piso térreo estava a parte de Instalações e Performances e no 1º andar um mural e três vídeos sobre obras da artista. Tudo relativo à década de 1992-2002, onde imperou a arte pública, e algumas incursões por instalações, performances, assemblages, utilização de signos e grafias de simbólicas diversas (numa das estações de metro de Lisboa, por exemplo, podem ver-se homenagens à permanência árabe, aos portugueses, ao fado e à Severa, e à actual presença africanos, e mais além a influência da escrita chinesa e da sua estética caligráfica).
Muito interessantes são “Altar”, peça de grandes proporções, jogando com elementos orientais, e todas as pesquisas que rodam em torno de Angola (terra da artista) e da rainha angolana N'Zinga.
Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, esta exposição retrospectiva sobre uma década da obra de Gracinda Candeias, mostrou-se uma iniciativa particularmente curiosa, permitindo uma visão global de uma pesquisa que se estende por diversos locais. Devo dizer, no entanto, que a Gracinda Candeias que mais gosto é a pintora de um gestualismo abstracto de uma sensualidade envolvente, nas cores, nas formas, nas sugestões. Infelizmente quase ausente nesta exposição, que privilegiava uma faceta “pública” da sua arte.
Três vídeos documentam o percurso desta artista plástica. Um produzido pela Videoteca de Lisboa “Arte Publica”, cremos que da autoria de António Cunha (8’), outro sobre as suas obras que têm o Oriente como tema, “A Oriente do Oriente”, de Vítor Candeias (8’), ambos relativamente académicos, documentários muito estereotipados, e, finalmente, uma aproximação mais livre do trabalho de Gracinda Candeias, realizado por Raquel Freire, “O Importante é o Agora” (25’), um improviso sobre a pintora e uma tela, que pouco adianta igualmente.
Muito interessantes são “Altar”, peça de grandes proporções, jogando com elementos orientais, e todas as pesquisas que rodam em torno de Angola (terra da artista) e da rainha angolana N'Zinga.
Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, esta exposição retrospectiva sobre uma década da obra de Gracinda Candeias, mostrou-se uma iniciativa particularmente curiosa, permitindo uma visão global de uma pesquisa que se estende por diversos locais. Devo dizer, no entanto, que a Gracinda Candeias que mais gosto é a pintora de um gestualismo abstracto de uma sensualidade envolvente, nas cores, nas formas, nas sugestões. Infelizmente quase ausente nesta exposição, que privilegiava uma faceta “pública” da sua arte.
Três vídeos documentam o percurso desta artista plástica. Um produzido pela Videoteca de Lisboa “Arte Publica”, cremos que da autoria de António Cunha (8’), outro sobre as suas obras que têm o Oriente como tema, “A Oriente do Oriente”, de Vítor Candeias (8’), ambos relativamente académicos, documentários muito estereotipados, e, finalmente, uma aproximação mais livre do trabalho de Gracinda Candeias, realizado por Raquel Freire, “O Importante é o Agora” (25’), um improviso sobre a pintora e uma tela, que pouco adianta igualmente.
Acompanhando a exposição foi editado um album sobre Gracinda Candeias, que me parece muito interessante e bem documentado, mas que infelizmente não se encontrava à venda naquele local.
Gracinda Candeias "Antologia 1992-2002"Galeria do Torreão Nascente, Cordoaria Nacional, Av. da Índia, Lisboa
2 comentários:
Foi mesmo essa a ideia! Não apresentar PINTURA, mas sim a década menos conhecida, já que estou a comemorar 4 décadas de trabalho artístico.
Fico a dever uma exposição só de PINTURA!
Obrigado pelas palavras e divuçgação.
Beijo, Gracinda
Foi essa a ideia em 4 décadas, apresentar a menos conhecida!
Fico a dever uma exposição de PINTURA!
Beijo,
Gracinda Candeias
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