:
A CAMINHO DE SO
Ser conduzido por elevadores e corredores olhando o tecto amarelecido de um edifício quase desconhecido até então, que é, simultaneamente, perdição e salvação, desespero e esperança, é uma experiencia radical. Algo que só se vive e se experimenta assim - em situação limite. Ninguém a pode interpretar de fora, ou se está dentro dela, ou não se está.
Acordar com uma dor indefinida no peito, opressiva, que se estende ao braço. Tomar as aspirinas que normalmente controlam idênticas dores de origem diversa, reumatismo, uma pontada, um desvio na coluna, perceber que tudo se mantém, que a dor não se esgota e não se afasta, o telefonema para o INEM, os primeiros cuidados, a máscara de oxigénio, a descida de cadeira de rodas, a sensação de impotência a instalar-se, o medo, sim o medo do que virá depois, do desconhecido, do que se não controla, e atravessar a esplanada do café que se frequenta todos os dias, nessa manhã quente de fim de Maio atulhada de amigos e conhecidos que nos olham estupefactos, sem uma palavra, entrar na ambulância que espera à esquina do prédio, descer avenidas e controlar praças com a sirene a abrir caminho por entre o trânsito opaco, e a perspectiva de vida que é já outra, olha-se o céu, os prédios, vemos as pessoas debruçadas sobre nós, não as olhamos de frente, depois a descida nas urgências do hospital, ao mesmo tempo que vejo a Eduarda descer de um táxi que perseguiu a ambulância, a inscrição, nome, morada, idade, cartão de cidadão existente, a triagem, a febre, a tensão arterial, a diabetes, os sintomas, a passagem pelo médico de serviço na urgência, uma negra que relembra a Queen Latifah (ainda me restam vestígios da realidade para recordar) e a seguir os exames, o sangue para análises, o electrocardiograma, a radiografia, o comprimido debaixo da língua, a espera, a esperança de que não passe tudo de um novo ataque violento de coluna ou reumatismo, as horas que passam, a descida até ao bar para comer qualquer coisa, beber água, fresca, olhar a esplanada em frente, ver o professor Daniel Sampaio, o aceno (mal sabe ele), regressar à sala de espera, a angústia que sobe de tom, finalmente o nosso nome ouvido no altifalante, o regresso ao gabinete nº 2, onde antes me encontrara com a médica de urgência, onde agora se encontra um jovem que olha para mim e para os resultados que lhe aparecem no ecrã do computador, e não tem dúvidas, telefona para alguém, questiona e volta-se para mim, “tem de ficar, há aqui sinal de algo muito suspeito, fica no SO, em observação”.
Curta jornada em direcção a um cubículo que parece uma arrecadação, onde me pedem para despir a roupa civil, que enfiam em sacos de plástico brancos, e me convidam a vestir uma farda que encaixa pela frente e não abotoa atrás. A seguir indicam-me o movimento seguinte: deitar na marquesa que subitamente apareceu, colocam-me um lençol por cima, e inicio a primeira viagem pelos corredores do hospital, rumo ao SO (“Que quer dizer SO, enfermeira Carla?”, “Serviço de Observação”, “Julgava que devia ser SU, Serviço de Urgência”, “Esse também existe.”). Aqui relembro “All That Jazz”.
Mal a marquesa ingressa na zona do SO, a actividade galopa. Ainda me “arrumam” no local predefinido, e já me colocam soro, depois de me abrirem as veias nos dois braços. Repetem-se as análises de sangue, sinto agulhas de vários tipos e espessuras, umas que atravessam veias, outras que procuram tecidos da barriga, algumas que fazem jorrar gotas de sangue na polpa dos dedos. Andava a ler “Sangue Fresco”, onde os novos vampiros se alimentam de sangue artificial. Aqui é o meu sangue que vejo seguir em seringas rumo a análises várias. Os resultados continuam a não ser nem os melhores, nem os mais preocupantes, mas médicos de urgência e enfermeiros (bom casting, merecedor de um “Serviço de Urgência” ou de uma “Anatomia de Grey”!) não param de me vigiar. Uma simpática médica brasileira vai controlando o electrocardiograma que agora é contínuo. Chega uma médica de bata verde que me faz um ecocardiograma. Sinto a gelatina no peito e o aparelho a percorrer as costelas em busca de batimentos. É a cardiologista de serviço, drª Doroteia, e tenho a certeza de ter caído em boas mãos. Contra o que ouço dizer, e contra os meus mais temíveis receios, todos parecem competentes e rigorosos (digo parecem porque não tenho as competências para afirmar a conclusão) e, sobretudo, de uma irradiante simpatia, o que não é factor de somenos para quem de repente se vê isolado e transplantado para um ambiente hostil por sistema – um hospital nunca é um local bem-vindo, por muito que, depois, lhe possamos dever a vida. Mas por muito que se possa agradecer depois, a verdade é que estamos paralisados de pânico no SO. Paralisados de solidão interna. Sinto-me irremediavelmente só.
Há um balcão redondo no centro do SO, rodeado por um corredor amplo. Distribuídos à volta, em nichos que relembram casulos, algumas dezenas de vítimas que esperam o resultado da observação, para saberem qual o seu destino. No interior do balcão a azáfama é intensa, médicos conversam sobre doentes, enquanto controlam pelos ecrãs os dados que continuamente vão chegando. A esta hora Barcelona e Manchester discutem quem é o campeão da Europa. Não vou ver. Não terei alta a tempo, penso, enquanto vejo as equipas entrar em campo, lá ao longe, numa televisão presa da parede, sem som. Pedi ao Frederico para gravar o jogo. Quando o irei ver? Há mesmo uma insidiosa dúvida: será que o verei, apesar de estar gravado? As notícias do jogo não me irão chegar senão noite dentro, mas chega-me a notícia de que os vários exames confirmam “alguma coisa”, um enfarte de miocárdio quase de certeza, e o internamento. Quem mo explica é um médico, que percebi chamar-se Jacques, de curta barba grisalha, que presumo ser chefe de serviço. O casting continua a ser impecável e a simpatia também.
Antes de jantar, com o jogo a decorrer, sou enviado para os serviços de cardiologia, piso 8, cama 1. Vou rodeado de suportes de soro, que prolongam as minhas veias para o céu. No peito vários discos ligados a mais fios. Pelos corredores só vejo tectos e luzes. Uma nova perspectiva de existência. Deixo o SO, mas continuo só.
Acordar com uma dor indefinida no peito, opressiva, que se estende ao braço. Tomar as aspirinas que normalmente controlam idênticas dores de origem diversa, reumatismo, uma pontada, um desvio na coluna, perceber que tudo se mantém, que a dor não se esgota e não se afasta, o telefonema para o INEM, os primeiros cuidados, a máscara de oxigénio, a descida de cadeira de rodas, a sensação de impotência a instalar-se, o medo, sim o medo do que virá depois, do desconhecido, do que se não controla, e atravessar a esplanada do café que se frequenta todos os dias, nessa manhã quente de fim de Maio atulhada de amigos e conhecidos que nos olham estupefactos, sem uma palavra, entrar na ambulância que espera à esquina do prédio, descer avenidas e controlar praças com a sirene a abrir caminho por entre o trânsito opaco, e a perspectiva de vida que é já outra, olha-se o céu, os prédios, vemos as pessoas debruçadas sobre nós, não as olhamos de frente, depois a descida nas urgências do hospital, ao mesmo tempo que vejo a Eduarda descer de um táxi que perseguiu a ambulância, a inscrição, nome, morada, idade, cartão de cidadão existente, a triagem, a febre, a tensão arterial, a diabetes, os sintomas, a passagem pelo médico de serviço na urgência, uma negra que relembra a Queen Latifah (ainda me restam vestígios da realidade para recordar) e a seguir os exames, o sangue para análises, o electrocardiograma, a radiografia, o comprimido debaixo da língua, a espera, a esperança de que não passe tudo de um novo ataque violento de coluna ou reumatismo, as horas que passam, a descida até ao bar para comer qualquer coisa, beber água, fresca, olhar a esplanada em frente, ver o professor Daniel Sampaio, o aceno (mal sabe ele), regressar à sala de espera, a angústia que sobe de tom, finalmente o nosso nome ouvido no altifalante, o regresso ao gabinete nº 2, onde antes me encontrara com a médica de urgência, onde agora se encontra um jovem que olha para mim e para os resultados que lhe aparecem no ecrã do computador, e não tem dúvidas, telefona para alguém, questiona e volta-se para mim, “tem de ficar, há aqui sinal de algo muito suspeito, fica no SO, em observação”.
Curta jornada em direcção a um cubículo que parece uma arrecadação, onde me pedem para despir a roupa civil, que enfiam em sacos de plástico brancos, e me convidam a vestir uma farda que encaixa pela frente e não abotoa atrás. A seguir indicam-me o movimento seguinte: deitar na marquesa que subitamente apareceu, colocam-me um lençol por cima, e inicio a primeira viagem pelos corredores do hospital, rumo ao SO (“Que quer dizer SO, enfermeira Carla?”, “Serviço de Observação”, “Julgava que devia ser SU, Serviço de Urgência”, “Esse também existe.”). Aqui relembro “All That Jazz”.
Mal a marquesa ingressa na zona do SO, a actividade galopa. Ainda me “arrumam” no local predefinido, e já me colocam soro, depois de me abrirem as veias nos dois braços. Repetem-se as análises de sangue, sinto agulhas de vários tipos e espessuras, umas que atravessam veias, outras que procuram tecidos da barriga, algumas que fazem jorrar gotas de sangue na polpa dos dedos. Andava a ler “Sangue Fresco”, onde os novos vampiros se alimentam de sangue artificial. Aqui é o meu sangue que vejo seguir em seringas rumo a análises várias. Os resultados continuam a não ser nem os melhores, nem os mais preocupantes, mas médicos de urgência e enfermeiros (bom casting, merecedor de um “Serviço de Urgência” ou de uma “Anatomia de Grey”!) não param de me vigiar. Uma simpática médica brasileira vai controlando o electrocardiograma que agora é contínuo. Chega uma médica de bata verde que me faz um ecocardiograma. Sinto a gelatina no peito e o aparelho a percorrer as costelas em busca de batimentos. É a cardiologista de serviço, drª Doroteia, e tenho a certeza de ter caído em boas mãos. Contra o que ouço dizer, e contra os meus mais temíveis receios, todos parecem competentes e rigorosos (digo parecem porque não tenho as competências para afirmar a conclusão) e, sobretudo, de uma irradiante simpatia, o que não é factor de somenos para quem de repente se vê isolado e transplantado para um ambiente hostil por sistema – um hospital nunca é um local bem-vindo, por muito que, depois, lhe possamos dever a vida. Mas por muito que se possa agradecer depois, a verdade é que estamos paralisados de pânico no SO. Paralisados de solidão interna. Sinto-me irremediavelmente só.
Há um balcão redondo no centro do SO, rodeado por um corredor amplo. Distribuídos à volta, em nichos que relembram casulos, algumas dezenas de vítimas que esperam o resultado da observação, para saberem qual o seu destino. No interior do balcão a azáfama é intensa, médicos conversam sobre doentes, enquanto controlam pelos ecrãs os dados que continuamente vão chegando. A esta hora Barcelona e Manchester discutem quem é o campeão da Europa. Não vou ver. Não terei alta a tempo, penso, enquanto vejo as equipas entrar em campo, lá ao longe, numa televisão presa da parede, sem som. Pedi ao Frederico para gravar o jogo. Quando o irei ver? Há mesmo uma insidiosa dúvida: será que o verei, apesar de estar gravado? As notícias do jogo não me irão chegar senão noite dentro, mas chega-me a notícia de que os vários exames confirmam “alguma coisa”, um enfarte de miocárdio quase de certeza, e o internamento. Quem mo explica é um médico, que percebi chamar-se Jacques, de curta barba grisalha, que presumo ser chefe de serviço. O casting continua a ser impecável e a simpatia também.
Antes de jantar, com o jogo a decorrer, sou enviado para os serviços de cardiologia, piso 8, cama 1. Vou rodeado de suportes de soro, que prolongam as minhas veias para o céu. No peito vários discos ligados a mais fios. Pelos corredores só vejo tectos e luzes. Uma nova perspectiva de existência. Deixo o SO, mas continuo só.
24 comentários:
Hoje venho aqui, particularmente, para lhe dar os parabéns por mais um aniversário do seu excelente blog.
O texto está brilhante. Espero que recupere rapidamente. Vai correr tudo muito bem!!! :-DDD Votos de boas melhoras. beijo
Gostei, deveras, do texto. Enquanto escrever, não é novidade, nunca estará só. Embora a escrita seja um acto solitário o Lauro António transmite emoção (emoções)Por isso, nunca estará só. Abraço. António
Caro Lauro,
FORÇA! E rápidas melhoras!
ps já soubera do sucedido (via Tiago, Bárbara e Carlos Paulo, de quem sou muito amigo)
Quantas vezes o Lauro António já terá visto a mesma cena mas projectada nos écran mágicos da 7ª arte. Quanto tudo passa à realidade desaparece a magia e fica esse tal terror. E estamos todos na mesma estação sujeitos a apanhar o próximo comboio que nos transportará a essas tais salas por onde passou num ápice e onde por sinal foi bem cuidado, e ainda bem. Mas agora o que interessa é o seu rápido restabelecimento para que o Lauro António continue a apresentar por muito tempo. Apaguem os projectores. O Descanso é essencial. SAÚDE é o que se pode desejar depois do susto. António José - Loulé
"All that jazz" é bem lembrado. Faz favor de reescrever o guião e rever "em alta" o final.
Os amigos agradecem
Carlos Paulo, Bárbara & Associados
Existirá alguém que nos ajude a tolerar o peso da própria vida? Uma espécie de anestesia ou de calmante que nos aguente o desespero, o medo? Geralmente, desfiguramo-nos com as lágrimas. Noutras vezes, passamos pelas coisas com o mesmo desdém com que encaramos o futuro.
Saber que não vou perceber uma série de coisas deixa-me completamente tranquila. Não fui eu que inventei a vida como ela é. E ainda bem. Seria demasiada responsabilidade.
Votos de rápidas melhoras, seja ou não na solidão. Às vezes, o estar-se/ser-se só obriga-nos a pensar com mais nitidez e clarividência.
"No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar", Strindberg
Beijo.
Fico contente por saber que estás bem e cheio de vontade de escrever. Infelizmente, todos temos a nossa quota de maleitas e pesadelos. Mas o pior já passou, procura saborear a vida. Beijos para ti e para a Eduarda (que também deve ter passado um mau bocado).
Posso chamar-lhe de 'meu querido'?
Porque cresci a ouvi-lo/vê-lo, porque me inspira sempre essa expressão e, agora, porque lhe endereço um abraço não só de solidariedade e ânimo, mas daqueles cúmplices, dos 'been there, done that, bought the T-shirt'!...
Tudinho. Desde o susto (comigo foram arritmias incontroláveis), ao desenrolar da 'fita'. Toda.
Escreveu o que vivi. O que 'vivemos'.
Entendo tudo. Absolutamente.
Até os momentos de olhos encharcados, que nem confessamos a ninguém.
Fica entre nós, meu querido Amigo.
Xi-coração (e que apropriado! ;)-); rápidas e serenas melhoras!
E beijinhos, também.
Brutal e assustadora a descrição que aqui faz...
é escusado tecer qualquer outro tipo de comentário, a emoção fala por si!
Um abraço grande, com muita força e desejos de rápidas melhoras, do
Helder
Olá Lauro,
Espero que já esteja recuperado e pronto para continuar a viver da única forma que vale a pena: intensamente!
Abraços do Porto,
João Leal
As melhoras! Soube do susto pelo Ouriço e não resisti a deixar um bj no Blogg. Foi quando deparei com este texto tão cheio de energia!
Já com saudades dos breves momentos passados em Gouveia, na companhia de V.Ferreira, deixo aqui bjs para a Eduarda e para si....
Margarida (a irmã)
Achei a expressão da sua vivência de uma "expressividade" pedagógica,julgo constatar a...quase ausência de um antidoto ao seu mal estar, que aflição sem tranquilizante, apesar da referência á eficácia da equipa de saúde e presumo consequente tratamento.
Acredito que a clareza dos sentidos das suas palavras auguram um bom prognóstico.
Isabel Seixas
Queridas (e queridos) comentadores. O meu obrigado pelas referências a este tópico, I (vai haver mais, espero!).
Achei esta experiência tão "excepcional" que me apeteceu compartilha-las com amigos e leitores em geral. A V. reacção deixa-me desvanecido.
Beijos e abraços, deste verdadeiro hamburger bem picado, a restabelecer-se.
Olá, Lauro António!
Quando alguém é para nós importante e significativo, entre outras razões, porque partilhou connosco um universo cultural e filosófico-existencial (ainda que com inúmeras polémicas e divergências); e quando esse alguém corre algum perigo... sente-se, então, que as palavras são muito pouco para expressar o peso da tristeza que se abate sobre nós. Eu sempre senti admiração pelos fenómenos astronómicos. Talvez por isso, a imagem que me ocorre é a de um eclipse solar. Que já passou.
Agora, o sol brilha, porque o Lauro António está aqui, e pode continuar a trabalhar para enriquecer o panorama cultural do nosso país, que bem precisa de quem possa dignificá-lo.
Que assim seja, portanto, é o que mais desejo, no seu caso. Contando com o maior cuidado pela sua saúde, o que será determinante para nos tornar felizes, por muitos e longos anos.
... mas todas as palavras são escassas face aos instantes significativos... Se Quiseres aceitar estas minhas, ainda que incompletas, junto-lhes um abraço e um beijinho.
Ana
As suas rápidas melhoras!
um abraço
Meu querido Mr Movie,
Ao começar a ler fiquei alarmada, mas, depois, antes de terminar, comecei a acalmar-me pois estava a ler, significava que estavas, algures, ainda neste planeta a te deliciares com as reaçòes dos leitores. Ainda não são oito da manhã no Rio, faz frio para o costume, 15 graus. E eu mando-te um beijo e um abraço, contente por poder fazê-lo. Carinho para a MEC.
Ana: Todas as palavras se aceitam, quando vêm de alguém com quem se partilhou "um universo cultural e filosófico-existencial (ainda que com inúmeras polémicas e divergências)".
Apesar de tantas reticências e hesitações neste teu texto, claro que aperto o abraço e aceito o "beijinho". Um beijo para ti, agradecido.
As melhoras! Abraço cinéfilo.
Cara Lori: Já tínhamos bilhetes marcados para o Brasil, mas não vai dar, já desmarcámos. Não será desta vez que nos veremos nessa bela cidade do Rio. Uma das minhas penas acrescidas! Enfim, lá terá de ser: não te dou o beijo “na real”, continua a ir via net. A Eduarda também retribui.
Estranhei o blog estar parado!
As melhoras!
bjs
Um beijo,
muito,
muito Amigo ....
(de quem já viveu, por perto, experiências similares)
(Audrey / frioleiras / tolilo / nini.....................)
(só agora, lendo o blog, soube do que lhe sucedeu...........
- tudo irá passar depressa ! - )
bjs grds................
Força Lauro António pois ainda há muitos castings e filmes à sua espera...dequalquer maneira no final estamos sempre sós, por isso são de aproveitar todo e qualquer "renascimento".
Viva Lauro! e que se recomponha depressa!
Enviar um comentário