"GOLA ALTA"
e
"FÀBRICA LUMIÈRE"
“Sony Hari” é o nome “artístico” de uma mulher de 32 anos, de signo astrológico Libra, do ano do Zodíaco, Ox, que se encontra a viver em Lisboa, mas se afirma minhota (de Viana do Castelo? Que bela cidade! Que saudades dos tempos que lá passei!) e que tem dois Blogs: um, chamado “Gola Alta” (“a “Gola Alta” está sempre ali, pronta para nos salvar de um "chupão" constrangedor, de um frio cortante, das rugas que a idade não perdoa. viva a gola alta, excepto no verão...”) e de um colectivo, “ Fábrica Lumière”, cuja equipa comporta vários membros, alem da Bota Alta, a saber “Roxanne”, “AS”, “Lolita”, “O Asdrúbal”, “Mário”, “Amélie” e “maldito cinema”.
O “Gola Alta”, que se apresenta sob o disfarce de Greta Garbo - Mata Hari (veja-se imagem em anexo, um dia hei-de escrever sobre esta “actriz que me marcou”), conta-me, não "no seu coração", o que lamento, mas entre “os seus prazeres” e eu, agradecido, não pude deixar de a fazer figurar entre os meus, sem favor. Gosta de cinema, de música de que também gosto, gosta de Viana do Castelo, de Lisboa e do Alentejo, gosta de casinos e de “tentar a sorte”, gosta do Cristiano Ronaldo (mas não pelas mesmas razões que eu gosto), gosta de Florença, gosta de Sherlock Holmes (para o ano, no Famafest, Famalicão, Março de 2007, haverá uma homenagem a Conna Doyle no cinema, com uma impressiona nte exibição de obras suas adaptadas ao cinema - inscreva-se já!).
O último post de “Gola Alta” é dedicado ao amor:
O “Gola Alta”, que se apresenta sob o disfarce de Greta Garbo - Mata Hari (veja-se imagem em anexo, um dia hei-de escrever sobre esta “actriz que me marcou”), conta-me, não "no seu coração", o que lamento, mas entre “os seus prazeres” e eu, agradecido, não pude deixar de a fazer figurar entre os meus, sem favor. Gosta de cinema, de música de que também gosto, gosta de Viana do Castelo, de Lisboa e do Alentejo, gosta de casinos e de “tentar a sorte”, gosta do Cristiano Ronaldo (mas não pelas mesmas razões que eu gosto), gosta de Florença, gosta de Sherlock Holmes (para o ano, no Famafest, Famalicão, Março de 2007, haverá uma homenagem a Conna Doyle no cinema, com uma impressiona nte exibição de obras suas adaptadas ao cinema - inscreva-se já!).
O último post de “Gola Alta” é dedicado ao amor:
Setembro 10, 2006
Pura ficção
Sinto que tenho por ti um amor cerebral. Sinto que pensei em quase tudo antes de chegar a esse amor. Sinto que esse amor não tem cosmética, nem acessórios. É assim um amor de cara lavada, sem sinais de pompa ou circunstância. Mas é poderoso o seu efeito, porque é um amor que se aceita facilmente, que sabe estar em toda a parte. E que não se fique a pensar que é um amor matemático, porque não é disso que se trata. É antes um amor emancipado, conhecedor das suas potencialidades e compatível com outros amores. E é também um amor que se pode guardar uma vida inteira, sem precisar dele a toda a hora. Fica por ali, simplesmente, esperando que mais um ciclo se complete.
Mas Gola Alta também gosta de fotografar, em perspectiva. Aproveito para lhe roubar umas imagens:
Florença (foto de Sony Hari)
Viana do Castelo, vista de Santa Luzia (foto Sony Hari)
Rua de Estremoz (foto de Sony Hari)
"FÁBRICA LUMIÈRE"
Já a "Fábrica Lumière" tem uma definição bem bonita: "Este blog nasceu num café-bar chamado "Vertigo", em Lisboa. Pensámos logo que esse nome era um sinal... Só podia. Adoramos "fazer filmes", essa é que é a verdade! Mas inspiramo-nos sempre nos originais. Se a amizade morresse, sobraria inevitavelmente a paixão pela sétima arte que nos une." Cinema e amizade, eis uma bonita ligação.
Em Maio, a Sony Hari escreveu no "Fábrica Lumiére":
Maio 23, 2006
World Trade Center
Há minutos atrás, a SIC Notícias, ou talvez tenha sido o AXN, fazia referência ao Festival de Cannes a respeito do novo filme de Oliver Stone: World Trade Center.Oliver Stone é um daqueles realizadores que conservo em local fresco e protegido da luz, para que não perca as suas propriedades. Não é um realizador que recorde a toda a hora, porque a toda a hora prefiro recordar os filmes de amor, os filmes para gargalhar, os filmes das coisas simples. Os filmes de Oliver Stone são incómodos e perturbadores. Não serão todos, certamente, mas o número é razoável para estudo. Platoon é o exemplo perfeito. Um filme de efeito prolongado, talvez até que o seu efeito não se acabe nunca. É um daqueles filmes que não se fica pelo estremecer da pele, por um leve arrepiar dos pêlos. O efeito quer-se pesado, cortante. Também me passaram pelos olhos o Nascido a 4 de Julho (1989), JFK (1991), Assassinos Natos (1994). Agora é a vez de World Trade Center (em pós-produção). Parece que, quem viu os 20 minutos exibidos no Festival de Cannes, saiu da sala bem impressionado. Está provado que o cinema também já cedeu às vontades do tempo, que se quer rápido, cada vez mais rápido. Agora já não se esperam décadas para reviver em filme as guerras que a História vai carregando. O 11 de Setembro não chegou, nem por um minuto, a sentir o cheiro do esquecimento. Por mais alguns anos, a sua presença estará fresca na memória de muita gente e Oliver Stone garante, desde já, o seu reforço.No dia 11 de setembro de 2001, coincidência ou não, viajei de avião até ao Porto, a trabalho. Quando regressei a Lisboa tudo já tinha acontecido. Nas poucas horas em que me isolei da rádio e da televisão, um pedaço do Mundo foi profundamente abalado e, nesse dia, aquele pedaço do Mundo parecia a totalidade do Mundo. E eu só tinha ido ao Porto.
posted by Sony Hari
World Trade Center
Há minutos atrás, a SIC Notícias, ou talvez tenha sido o AXN, fazia referência ao Festival de Cannes a respeito do novo filme de Oliver Stone: World Trade Center.Oliver Stone é um daqueles realizadores que conservo em local fresco e protegido da luz, para que não perca as suas propriedades. Não é um realizador que recorde a toda a hora, porque a toda a hora prefiro recordar os filmes de amor, os filmes para gargalhar, os filmes das coisas simples. Os filmes de Oliver Stone são incómodos e perturbadores. Não serão todos, certamente, mas o número é razoável para estudo. Platoon é o exemplo perfeito. Um filme de efeito prolongado, talvez até que o seu efeito não se acabe nunca. É um daqueles filmes que não se fica pelo estremecer da pele, por um leve arrepiar dos pêlos. O efeito quer-se pesado, cortante. Também me passaram pelos olhos o Nascido a 4 de Julho (1989), JFK (1991), Assassinos Natos (1994). Agora é a vez de World Trade Center (em pós-produção). Parece que, quem viu os 20 minutos exibidos no Festival de Cannes, saiu da sala bem impressionado. Está provado que o cinema também já cedeu às vontades do tempo, que se quer rápido, cada vez mais rápido. Agora já não se esperam décadas para reviver em filme as guerras que a História vai carregando. O 11 de Setembro não chegou, nem por um minuto, a sentir o cheiro do esquecimento. Por mais alguns anos, a sua presença estará fresca na memória de muita gente e Oliver Stone garante, desde já, o seu reforço.No dia 11 de setembro de 2001, coincidência ou não, viajei de avião até ao Porto, a trabalho. Quando regressei a Lisboa tudo já tinha acontecido. Nas poucas horas em que me isolei da rádio e da televisão, um pedaço do Mundo foi profundamente abalado e, nesse dia, aquele pedaço do Mundo parecia a totalidade do Mundo. E eu só tinha ido ao Porto.
posted by Sony Hari
Um testemunho pessoal, a carecer possivlmente de revisão de português, mas onde se descobrem uma sensibilidade e um amor a preservar. O que é sempre o mais importante. Boa sorte para a Sony (Garbo) Hari e companheiros de aventura cinéfila.
Sem comentários:
Enviar um comentário