sexta-feira, abril 27, 2007

O FICA ANUNCIA CONCORRENTES

O FICA ANUNCIA SELECÇÃO PARA 2007
“AINDA HÁ PASTORES” SELECCIONADO
CINE ECO CONVIDADO A PARTICIPAR DE NOVO

Lisa França, Linda Monteiro e João Batista de Andrade

A Lisa França enviou e eu registo. Notícia do “Popular”, de Goiania. Título: “Hora da disputa”, e Rodrigo Alves esclarece: “Júri de pré-seleção anuncia a lista dos escolhidos da mostra competitiva do 9º Fica, que será realizado de 12 a 17 de Junho.”
Vem a matéria da notícia, logo a seguir:
“Trinta e um filmes foram selecionados pelo júri de pré-seleção da 9ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás (Fica), que será realizado de 12 a 17 junho, na cidade de Goiás. Os nomes das obras que participarão da mostra competitiva foram divulgados ontem, depois da seleção de um total de 522 inscritos (pouco mais de 60% deles estrangeiros), que durou cerca de 25 dias. O festival vai premiar os sete primeiros colocados, com um total de R$ 240 mil, além de troféus e menções honrosas.
Ao todo somam-se 7 longas-metragens, 8 médias, 15 curtas e 2 séries televisivas (veja quadro). São 11 produções brasileiras, entre elas cinco de Goiás, e 20 produções vindas de 15 países diferentes, como os sempre presentes Estados Unidos e Alemanha e poucos conhecidos do público do festival como Quênia e Albânia. As 200 obras brasileiras vieram de 18 Estados. A escolha é baseada na adequação ao tema, originalidade na abordagem, qualidade técnica e inovação na linguagem.
Segundo a coordenadora do júri de pré-seleção, a professora e jornalista Lisa França, neste ano predominam produções digitais. “Temos produções com profundidade e qualidade técnica. Foi pena porque tivemos que deixar bons filmes de fora”, diz. Ela destaca também produções que trazem sérias denúncias e questões difíceis tratadas de forma poética. Completaram o júri o psicanalista Roberto Mello, a jornalista Soraya Viana, a mestre em Comunicação e Semiótica Maria Aparecida Borges e o professor Luiz Alberto de Miranda, doutor em literatura.
Padrão
A presidente da Agência Goiana de Cultura (Agepel), Linda Monteiro, e o coordenador-geral do festival, o cineasta João Batista de Andrade, anunciaram também na coletiva de imprensa que a edição deste ano deve manter praticamente a mesma dinâmica dos anos anteriores. “O Fica já tem um padrão, que deve ser mantido. Mas é claro que a cada ano surgem pequenas inovações, feitas de acordo com a coordenação”, enfatiza a presidente.
Mudanças como o show feito no último dia, domingo, que irá para o sábado, não devem mexer com a estrutura conhecida do festival. “No domingo haverá programação forte com vencedores e grandes debates”, informa João Batista Andrade. Com um orçamento de R$ 2,4 milhões, os organizadores do Fica pretendem também promover uma ação continuada durante todo o ano, como exibições em colégios. “Queremos manter uma continuidade do festival”, explica Linda Monteiro. “
Explique-se que 2.4 milhões de reais equivalem mais ou menos a 800.000 euros (qualquer cioisa como 160 mil contos antigos).


Entretanto, no “Diário da Manhã” (27/4/2007), também de Goiania (capital do Estado de Goiás), pode ler-se mais sobre o assunto, com matéria assinada por Itamar Sandoval e Fellipe Fernandes, pode saber-se mais:

“Depois de 25 dias de trabalho intenso na seleção dos filmes que concorrerão ao IX Festival Internacional de Cinema Vídeo e Ambiental (Fica), programado para o período de 12 a 16 de junho, o júri de pré-seleção, liderado pela jornalista e professora da Universidade Federal de Goiás Lisa França, anunciou ontem o nome das 31 produções que disputarão os prêmios do festival.
Do total de 522 inscritos de 62 países diferentes, os selecionados para a mostra competitiva representam apenas uma amostra do nível de filmes que entraram na disputa por uma vaga neste ano. “São temas muito interessantes, que foram tratados de uma maneira muito literária”, explica Lisa. No festival deste ano, os espectadores poderão entrar em contato com títulos que tratam de temas como aquecimento global, guerra química, transgênicos, entre outros.
Lisa ainda ressalta que, diante dos trabalhos, é até mesmo injusto descartar tantas obras boas. “O que o júri faz é, além de ter como foco a questão ambiental, ver o valor cinematográfico de cada um dos inscritos”, diz a presidente do júri de pré-seleção. “Espero que os que não estão nesta lista de competidores possam fazer belas carreiras por onde passarem.”
O coordenador-geral do festival, cineasta João Batista de Andrade – diretor de filmes como “O Tronco”, “Veias e Vinhos”, “Doramundo”, entre outros –, disse que o Fica é um momento privilegiado e que os selecionados deste ano mostram essa condição. “Cada um deles mostra o encontro de duas formas de pensar. Isto é, além de tratar da questão ambiental, mostram a sensibilidade do artista em retratá-la”, acredita.
Os 31 selecionados concorrem aos R$ 240 mil em prêmios, distribuídos nas categorias de longa, média e curta-metragens. Entre os selecionados, estão cinco produções goianas que, segundo a presidente do júri de pré-seleção, concorrem em pé-de-igualdade com as demais obras. “Este ano tivemos um aumento significativo de qualidade”, acrescenta.”
Veja-se agora a lista de concorrentes anunciada (onde se destaca o português “Ainda Há Pastores, de Jorge Pelicano (Grande Prémio da Lusofonia no Cine Eco, 2006, depois de ter sido recusado no “Doc Lisboa.” Há ainda vários outros filmes conhecidos dos portugueses (de alguns portugueses) que os viram na edição do passado ano em Seia:
Longas-metragens
Gambit - de Sabine Gisiger (Suíça/Alemanha. Documentário, 2005)
Ainda há Pastores? - de Jorge Pelicano (Portugal. Documentário, 2006)
Khadak - de Peter Brosens e Jéssica Woodworth (Alemanha/Bélgica. Ficção, 2006)
Pirinop, Meu Primeiro Contato - de Mari Corrêa e Kanaré Ikpeng (Brasil/Pernambuco. Documentário, 2007)
King Corn - de Aaron Woolf (EUA. Documentário, 2006)
Tambogrande Mangos, Muerte, Minería - de Ernesto Cabellos e Sephanie Boyd (Peru. Documentário, 2007)

Médias-metragens
Wide is the Sea or... A Time to Get Stones Together - de Nikolai Makarov (Rússia. Documentário, 2005)
Radiophobia - de Julio Soto (Espanha. Documentário, 2005)
V Seru Ticha - de Josef Císarovsky (Rep. Tcheca. Documentário, 2006)
Quando a Ecologia Chegou - de Pedro Novaes (Brasil/Goiás. Documentário, 2006)
Mizoga - de Martin Munyua (Quênia. Ficção, 2006)
Losing Tomorrow - de Patrick Rouxel (França. Documentário, 2005)
The Tiger and The Monk - de Harald Pokieser (Áustria/Alemanha. Documentário, 2006) )
Tabac, La Conspiration - de Nadia Collot (Canadá. Documentário, 2005)

Curtas-metragens
Carpa Diem - de Sergio Cannella (Itália. Ficção, 2006)
Puffing Away - de Isaac King (Canadá. Animação, 2006)
Always Coca-Cola - de Inge Altemeier e Reinhard Hornung (Alemanha. Documentário, 2006)
Lesson from Bam - de Alizera Ghanie (Áustria. Documentário, 2005)
Tree Robot - de Young-Min Park e Moon-Saeng Kim (Coréia do Sul. Animação, 2005)
Neuneinhald: Klimawandel - de Tvision Gmbh (Alemanha. Documentário, 2005)
The Fan and the Flower - de Bill Plympton (EUA. Animação, 2005)
Pra que te Quero? - de Leonardo Costa Ribeiro (Brasil/Goiás. Ficção, 2007)
Lamento - de Kin-Ir-Sem (Brasil/Goiás. Documentário, 2007)
Rapsódia do Absurdo - de Cláudia Nunes (Brasil/Goiás. Documentário, 2006)
Além dos Outdoors - de Caio Henrique Salgado e Paulo Henrique dos Santos (Brasil/Goiás. Documentário, 2006

Um beijo para a Lisa que me telefonou a dar a boa nova de “Ainda Há Pastores” Parabéns Jorge Pelicano!
Entretanto, o novo director do Festival, o cineasta João Batista de Andrade, já convidou o Cine-Eco a estar presente na corrente edição. Se tudo correr bem até lá, traremos notícias (e certamente alguns dos melhores filmes para o Cine Eco 2007, em Outubro, em Seia).

Sem comentários: