PEÕES EM JOGO
"Lions for Lambs", sétima longa-metragem de Robert Redford como realizador, é um título que parte de uma consideração elogioso de um general alemão, durante a II Guerra Mundial, que afirmou “raras vezes ter visto tal combatividade de leão como a dos soldados ingleses, quando os seus chefes militares se mostravam tão cordeiros” (citado de memória). Partindo desta premissa, calcula-se facilmente onde queria chegar o liberal e democrata Robert Redford ao realizar este filme, de colaboração com Tom Cruise (aqui também produtor), Meryl Streep e Matthew Michael Carnahan, argumentista (que já assinara “Reino dos Céus”).
O filme não lembra nada do que por ai se vê ao nível da produção de Hollywood. Em vez de acção a rodos temos diálogo, em lugar de figuras estereotipadas temos personagens, densas e de uma humanidade gritante, em lugar de uma superprodução cheia de efeitos especiais, uma câmara atenta aos actores e ao que eles dizem. Em lugar de fácil manipulação de gostos e de ideologias, um ping pong de ideias. Não é muito vulgar no cinema actual, mas sabe bem regressar a este cinema que se quer consciência de uma nação que atravessa hoje um dos piores momentos da sua História. É Meryl Streep, no papel de uma jornalista de televisão, quem o afirma: “A seguir ao 11 de Novembro de 2001, tínhamos quase todo o mundo connosco; seis anos depois, atravessamos a pior crise desde há muito.”
Pois bem, é sobre isso que “Peões em Jogo” se joga. Durante 88 minutos, uma montagem em paralelo acompanha, em tempo real, três centros de decisões: em Wasginton, um senador republicano, Jasper Irving (Tom Cruise), que afiança que não se quer candidatar no futuro à presidência, oferece a Janine Roth (Meryl Streep), uma jornalista democrata e liberal, um furo jornalístico, apresentando-lhe como nova uma estafada estratégia militar para ganhar a guerra do Afeganistão; enquanto tal, no terreno, essa operação inicia-se, com baixas, nas altas montanhas geladas do Afeganistão; finalmente, numa universidade de Los Angeles, um professor, o Dr. Malley (Robert Redford), tenta convencer Todd, um seu actual aluno (Andrew Garfield), que ele julga poder vir a ser brilhante, a não hipotecar essas possibilidades, confrontando-o com o caso de dois antigos alunos seus, Arian (Derek Luke) e Ernest (Michael Peña), que desistiram de estudar para se oferecerem como voluntários para combater no Afeganistão. Todd, que estuda politica, está desiludido com os políticos e a sua actividade e acha tudo uma trampa sem sentido, parecendo preferir afastar-se e alhear-se do que enfrentar o que julga errado.
Não direi que cinematograficamente o filme seja perfeito. Este tipo de montagem em paralelo chega a incomodar por vezes. O diálogo é excessivo, nalguns momentos, concordo. Mas de um modo geral a análise da política norte-americana da era Bush é brilhantemente dissecada, apresentando argumentos de vários quadrantes, deixando as respostas em aberto (nunca se saberá qual a resolução do aluno, se irá perseguir o A, ou satisfazer-se com o B), mostrando como se estabelecem estratégias, como se conquista tempo de antena nos canais de televisão, como se exerce a coacção psicológica, como o poder se impõe perante as consciências, como se nivelam por baixo as esperanças e aspirações dos cidadãos.
O filme documenta igualmente como os EUA se envolveram num conflito sem saída aparente, e como o orgulho humilhado de alguns pode por em risco o curso da História. Na verdade, nesta altura, depois de terem invadido o Afeganistão e o Iraque, olhando de soslaio para o Irão, que se interpõe entre ambos os países (ou que serve mesmo de passagem e ligação entre guerrilheiros muçulmanos, vindos de um lado e do outro), sair e ficar são soluções que, qualquer delas, comporta riscos altíssimos, não só para os EUA, como para os respectivos países ocupados, como ainda para todo o mundo. Neste aparente dilema, Robert Redford diz-nos que é preciso fazer qualquer coisa, e para isso mobiliza consciências. Consciências que não se deixem dobrar tão facilmente como a jornalista de 57 anos, que aceita por no ar o que acha notícia de duvidosa credibilidade, mas que tem sobre a cabeça a ameaça de despedimento e uma carreira cortada, numa idade em que mais ninguém a iria contratar.
Se o principal mérito deste filme de Robert Redford é tratar o espectador como pessoas adultas, e não apenas como adolescentes acéfalos, os maiores obreiros deste projecto são os actores. Meryl Streep convoca a desilusão, a amargura, o cansaço dos velhos combatentes de um jornalismo digno, que se vão perdendo, um a um; Tom Cruise consegue ser convincente na personagem de um senador, tu cá, tu lá com Dick Cheney, Bush ou Condoleezza Rice, cínico e sagaz; Robert Redford é o idealista, cansado já, é certo, mas que não se entrega e procura que os seus alunos, em lugar de robots industrializados para profissões bem pagas, sejam homens autênticos que não deixem morrer em si o élan da humanidade. Vê-los representar sem pressas, ouvi-los falar, é um prazer. Tom Cruise, depois de ter sido despedido pela Paramount, começa aqui uma nova carreira, desta feita como patrão da United Artists, um estúdio fundado em 1919, por Charlie Chaplin, Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, depois comprado pela MGM em 1980, finalmente quase abandonado e agora revitalizado.
Quanto a Robert Redford, o seu papel no cinema americano e internacional não esmorece. Depois de um conjunto de dezenas e dezenas de actuações inesquecíveis, como actor; depois de vários filmes por si dirigidos e igualmente memoráveis, convocando temas que vão desde a intervenção cívica, ao empenhamento pela liberdade de imprensa, pela defesa do ambiente, pela dignidade humana (desde “Gente Vulgar” (Ordinary People), 1981, Revolta em Milagro (The Milagro Beanfield War), 1988, “Duas Vidas e o Rio” (A River Runs Through It), 1992, “Quiz Show”, 1994, “O Encantador de Cavalos” (The Horse Whisperer), 1998), “A Lenda de Bagger Vance” (The Legend of Bagger Vance), 2000, até este “Peões em Jogo” (Lions for Lambs), 2007); depois de ter lançado o Sundance Festival, onde se têm revelado tantos e tantos jovens realizadores independentes, continua uma personalidade sedutora e um incentivador de talentos. Este filme só demonstra que não é jovem quem quer, mas quem efectivamente sempre o soube ser. Mesmo com rugas na cara.
PEÕES EM JOGO
Título original: Lions for Lambs
Realização: Robert Redford (EUA, 2007); Argumento: Matthew Michael Carnahan; Música: Mark Isham; Fotografia (cor): Philippe Rousselot; Montagem: Joe Hutshing; Casting: Avy Kaufman; Design de produção: Jan Roelfs; Direcção artística: François Audouy; Decoração: Leslie A. Pope; Guarda-roupa: Mary Zophres; Maquilhagem: Mustaque M. Ashrafi, Leo Corey Castellano, Gabriel De Cunto, J. Roy Helland, Dennis Liddiard; Bunny Parker; Director de produção: Will Weiske, Lila Yacoub; Assisten tes de realização: Jenny Nolan, Adam Somner, Ian Stone, Mike Topoozian; Departamento de arte: Eddie Grisco, Jourdan Henderson, P.K. MacCarthy, Clint Schultz, Mark Robert Taylor; Som: Frank E. Eulner, Richard Hymns; Efeitos Especiais: Steve Cremin, Durk Tyndall; Efeitos visuais: Evrim Akyilmaz, Erik Behar, Daniel Cavey, Grady Cofer, Anna Fields, Mark Freund, Andrew Gardner, Joseph Grossberg, Scott Liedtka, Courtney Ward, Eric Withee; Produção: Matthew Michael Carnahan, Tom Cruise, Tracy Falco, Andrew Hauptman, Bill Holderman, Daniel Lupi, Robert Redford, Paula Wagner; Companhias de produção: Andell Entertainment, Brat Na Pont Productions, Cruise/Wagner Productions, United Artists, Wildwood Enterprises, Metro-Goldwyn-Mayer.
Intérpretes: Robert Redford (Professor Stephen Malley), Meryl Streep (Janine Roth), Tom Cruise (Senador Jasper Irving), Michael Peña (Ernest Rodriguez), Andrew Garfield (Todd Hayes), Peter Berg (Ten. Col. Falco), Kevin Dunn (Howard), Derek Luke (Ten. Arian Finch), Larry Bates, Christopher May, David Pease, Heidi Janson, Christopher Carley, George Back, Kristy Wu, Bo Brown, Josh Zuckerman, Samantha Carro, Christopher Jordan, Angela Stefanelli, John Brently Reynolds, Paula Rhodes, Muna Otaru, Clay Wilcox, Sarayu Rao, Amanda Loncar, Richard Burns, Kevin Collins, Candace Moon, Chris Hoffman, Louise Linton, Jennifer Sommerfield, Wynonna Smith, Babar Peerzada, Wade Harlan, Rick Margaritov,
Duração: 88 minutos, Classificação etária: M/ 12 anos; Distribuição em Portugal: Filmes Castello Lopes; Data de Estreia: 1 de Novembro de 2007 (EUA); Locais de filmagem: Claremont, Los Angeles, Ren-Mar Studios, Los Angeles, (estúdio), Rocky Peak Park, Simi Valley, Califónia (EUA);
"Lions for Lambs", sétima longa-metragem de Robert Redford como realizador, é um título que parte de uma consideração elogioso de um general alemão, durante a II Guerra Mundial, que afirmou “raras vezes ter visto tal combatividade de leão como a dos soldados ingleses, quando os seus chefes militares se mostravam tão cordeiros” (citado de memória). Partindo desta premissa, calcula-se facilmente onde queria chegar o liberal e democrata Robert Redford ao realizar este filme, de colaboração com Tom Cruise (aqui também produtor), Meryl Streep e Matthew Michael Carnahan, argumentista (que já assinara “Reino dos Céus”).
O filme não lembra nada do que por ai se vê ao nível da produção de Hollywood. Em vez de acção a rodos temos diálogo, em lugar de figuras estereotipadas temos personagens, densas e de uma humanidade gritante, em lugar de uma superprodução cheia de efeitos especiais, uma câmara atenta aos actores e ao que eles dizem. Em lugar de fácil manipulação de gostos e de ideologias, um ping pong de ideias. Não é muito vulgar no cinema actual, mas sabe bem regressar a este cinema que se quer consciência de uma nação que atravessa hoje um dos piores momentos da sua História. É Meryl Streep, no papel de uma jornalista de televisão, quem o afirma: “A seguir ao 11 de Novembro de 2001, tínhamos quase todo o mundo connosco; seis anos depois, atravessamos a pior crise desde há muito.”
Pois bem, é sobre isso que “Peões em Jogo” se joga. Durante 88 minutos, uma montagem em paralelo acompanha, em tempo real, três centros de decisões: em Wasginton, um senador republicano, Jasper Irving (Tom Cruise), que afiança que não se quer candidatar no futuro à presidência, oferece a Janine Roth (Meryl Streep), uma jornalista democrata e liberal, um furo jornalístico, apresentando-lhe como nova uma estafada estratégia militar para ganhar a guerra do Afeganistão; enquanto tal, no terreno, essa operação inicia-se, com baixas, nas altas montanhas geladas do Afeganistão; finalmente, numa universidade de Los Angeles, um professor, o Dr. Malley (Robert Redford), tenta convencer Todd, um seu actual aluno (Andrew Garfield), que ele julga poder vir a ser brilhante, a não hipotecar essas possibilidades, confrontando-o com o caso de dois antigos alunos seus, Arian (Derek Luke) e Ernest (Michael Peña), que desistiram de estudar para se oferecerem como voluntários para combater no Afeganistão. Todd, que estuda politica, está desiludido com os políticos e a sua actividade e acha tudo uma trampa sem sentido, parecendo preferir afastar-se e alhear-se do que enfrentar o que julga errado.
Não direi que cinematograficamente o filme seja perfeito. Este tipo de montagem em paralelo chega a incomodar por vezes. O diálogo é excessivo, nalguns momentos, concordo. Mas de um modo geral a análise da política norte-americana da era Bush é brilhantemente dissecada, apresentando argumentos de vários quadrantes, deixando as respostas em aberto (nunca se saberá qual a resolução do aluno, se irá perseguir o A, ou satisfazer-se com o B), mostrando como se estabelecem estratégias, como se conquista tempo de antena nos canais de televisão, como se exerce a coacção psicológica, como o poder se impõe perante as consciências, como se nivelam por baixo as esperanças e aspirações dos cidadãos.
O filme documenta igualmente como os EUA se envolveram num conflito sem saída aparente, e como o orgulho humilhado de alguns pode por em risco o curso da História. Na verdade, nesta altura, depois de terem invadido o Afeganistão e o Iraque, olhando de soslaio para o Irão, que se interpõe entre ambos os países (ou que serve mesmo de passagem e ligação entre guerrilheiros muçulmanos, vindos de um lado e do outro), sair e ficar são soluções que, qualquer delas, comporta riscos altíssimos, não só para os EUA, como para os respectivos países ocupados, como ainda para todo o mundo. Neste aparente dilema, Robert Redford diz-nos que é preciso fazer qualquer coisa, e para isso mobiliza consciências. Consciências que não se deixem dobrar tão facilmente como a jornalista de 57 anos, que aceita por no ar o que acha notícia de duvidosa credibilidade, mas que tem sobre a cabeça a ameaça de despedimento e uma carreira cortada, numa idade em que mais ninguém a iria contratar.
Se o principal mérito deste filme de Robert Redford é tratar o espectador como pessoas adultas, e não apenas como adolescentes acéfalos, os maiores obreiros deste projecto são os actores. Meryl Streep convoca a desilusão, a amargura, o cansaço dos velhos combatentes de um jornalismo digno, que se vão perdendo, um a um; Tom Cruise consegue ser convincente na personagem de um senador, tu cá, tu lá com Dick Cheney, Bush ou Condoleezza Rice, cínico e sagaz; Robert Redford é o idealista, cansado já, é certo, mas que não se entrega e procura que os seus alunos, em lugar de robots industrializados para profissões bem pagas, sejam homens autênticos que não deixem morrer em si o élan da humanidade. Vê-los representar sem pressas, ouvi-los falar, é um prazer. Tom Cruise, depois de ter sido despedido pela Paramount, começa aqui uma nova carreira, desta feita como patrão da United Artists, um estúdio fundado em 1919, por Charlie Chaplin, Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, depois comprado pela MGM em 1980, finalmente quase abandonado e agora revitalizado.
Quanto a Robert Redford, o seu papel no cinema americano e internacional não esmorece. Depois de um conjunto de dezenas e dezenas de actuações inesquecíveis, como actor; depois de vários filmes por si dirigidos e igualmente memoráveis, convocando temas que vão desde a intervenção cívica, ao empenhamento pela liberdade de imprensa, pela defesa do ambiente, pela dignidade humana (desde “Gente Vulgar” (Ordinary People), 1981, Revolta em Milagro (The Milagro Beanfield War), 1988, “Duas Vidas e o Rio” (A River Runs Through It), 1992, “Quiz Show”, 1994, “O Encantador de Cavalos” (The Horse Whisperer), 1998), “A Lenda de Bagger Vance” (The Legend of Bagger Vance), 2000, até este “Peões em Jogo” (Lions for Lambs), 2007); depois de ter lançado o Sundance Festival, onde se têm revelado tantos e tantos jovens realizadores independentes, continua uma personalidade sedutora e um incentivador de talentos. Este filme só demonstra que não é jovem quem quer, mas quem efectivamente sempre o soube ser. Mesmo com rugas na cara.
PEÕES EM JOGO
Título original: Lions for Lambs
Realização: Robert Redford (EUA, 2007); Argumento: Matthew Michael Carnahan; Música: Mark Isham; Fotografia (cor): Philippe Rousselot; Montagem: Joe Hutshing; Casting: Avy Kaufman; Design de produção: Jan Roelfs; Direcção artística: François Audouy; Decoração: Leslie A. Pope; Guarda-roupa: Mary Zophres; Maquilhagem: Mustaque M. Ashrafi, Leo Corey Castellano, Gabriel De Cunto, J. Roy Helland, Dennis Liddiard; Bunny Parker; Director de produção: Will Weiske, Lila Yacoub; Assisten tes de realização: Jenny Nolan, Adam Somner, Ian Stone, Mike Topoozian; Departamento de arte: Eddie Grisco, Jourdan Henderson, P.K. MacCarthy, Clint Schultz, Mark Robert Taylor; Som: Frank E. Eulner, Richard Hymns; Efeitos Especiais: Steve Cremin, Durk Tyndall; Efeitos visuais: Evrim Akyilmaz, Erik Behar, Daniel Cavey, Grady Cofer, Anna Fields, Mark Freund, Andrew Gardner, Joseph Grossberg, Scott Liedtka, Courtney Ward, Eric Withee; Produção: Matthew Michael Carnahan, Tom Cruise, Tracy Falco, Andrew Hauptman, Bill Holderman, Daniel Lupi, Robert Redford, Paula Wagner; Companhias de produção: Andell Entertainment, Brat Na Pont Productions, Cruise/Wagner Productions, United Artists, Wildwood Enterprises, Metro-Goldwyn-Mayer.
Intérpretes: Robert Redford (Professor Stephen Malley), Meryl Streep (Janine Roth), Tom Cruise (Senador Jasper Irving), Michael Peña (Ernest Rodriguez), Andrew Garfield (Todd Hayes), Peter Berg (Ten. Col. Falco), Kevin Dunn (Howard), Derek Luke (Ten. Arian Finch), Larry Bates, Christopher May, David Pease, Heidi Janson, Christopher Carley, George Back, Kristy Wu, Bo Brown, Josh Zuckerman, Samantha Carro, Christopher Jordan, Angela Stefanelli, John Brently Reynolds, Paula Rhodes, Muna Otaru, Clay Wilcox, Sarayu Rao, Amanda Loncar, Richard Burns, Kevin Collins, Candace Moon, Chris Hoffman, Louise Linton, Jennifer Sommerfield, Wynonna Smith, Babar Peerzada, Wade Harlan, Rick Margaritov,
Duração: 88 minutos, Classificação etária: M/ 12 anos; Distribuição em Portugal: Filmes Castello Lopes; Data de Estreia: 1 de Novembro de 2007 (EUA); Locais de filmagem: Claremont, Los Angeles, Ren-Mar Studios, Los Angeles, (estúdio), Rocky Peak Park, Simi Valley, Califónia (EUA);
4 comentários:
Esta análise vem confirmar aquilo que há muito penso sobre o cinema de Redford. Não há um único filme de e com ele que eu não goste .
Já me tinham falado sobre este filme e a opinião não era muito boa, o que esmoreceu um pouco a minha ideia de o ir ver à sala de cinema. No entanto, ao lê-lo fico com uma vontade renovada de me deslocar ao cinema.
Feliz Ano Novo
Li, como habitualmente, mais este comentário seu e, devo dizer, que as suas opiniões me têm, de algum modo, reconciliado com o cinema ou, pelo menos suscitado curiosidades.
Agradeço o comentário que me deixou e, também eu, gosto muito dos meus gatos. Dos do blogue e dos que me fazem companhia em casa, os de verdade.
Retribuo os votos de um excelente 2008 e agradeço bons momentos que me tem proporcionado aqui.
Um bom ano.
Não há nenhum filme de Robert Redford, como realizadoe, que eu não tenha gostado.
Ainda não vi este, mas não faço tenções de o perder.
Bom Ano Lauro António
Apesar de ser um fã incondicional do senhor Redford acho que este filme fica aquém. Tenta, mas, infelizmente, não chega lá...
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