CHICAGO NO TRINDADE
A peça musical, é excelente.
Já o sabia. A primeira encenação deveu-se a Bob Fosse, em 1975. Essa não vi no
original, mas tive mesmo a sorte de ver, num palco de Londres, uma reposição
interpretada pela fabulosa Ute Lemper. Depois vi o filme de Rob Marshall, com
um belo elenco, onde surgiam Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard
Gere, John C. Reilly e Queen Latifah. Agora aparece no Teatro da Trindade, numa
tradução excelente de Ana Sampaio e de Rui Melo (este nas canções), com belíssima
e vigorosa encenação de Diogo Infante, com um elenco competentíssimo, de actores,
cantores, bailarinos, músicos e etc. De resto, é tudo bom, a cenografia, os
figurinos, os desenhos de luz e de som. Ao nível do que de melhor se faz lá
fora. Assim vale a pena. Além de que a peça é um prodígio de critica social,
com o dedo sempre bem apontado aos poderes e as instituições. Bravo. É daqueles
espectáculos que apetece rever logo a seguir.
CHICAGO. Original de Fred
Ebb e Bob Fosse, segundo peça de Maurine Dallas Watkin; Música: John Kander; Tradução:
Ana Sampaio; Tradução canções: Rui Melo; Encenação: Diogo Infante; Intérpretes:
Gabriela Barros, Soraia Tavares, Miguel Raposo, José Raposo, Catarina
Guerreiro, Ana Cloe, Carlota Carreira, Catarina Alves, Filipa Peraltinha,
Leonor Rolla, Mariana da Silva, Sofia Loureiro, David Bernardino, Gonçalo
Cabral, João Lopes, JP Costa, Pedro Gomes e Ricardo Lima; Direção musical:
Artur Guimarães; Coreografia: Rita Spider; Cenografia: F. Ribeiro; FIgurinos:
José António Tenente; Desenho de luz: Paulo Sabino; Desenho de som: Nelson
Carvalho; Coprodução: Teatro da Trindade INATEL e Força de Produção.
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