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quinta-feira, dezembro 09, 2010

sexta-feira, novembro 13, 2009

34º JANTAR VAVADIANDO - INÚTIL

:

UM VAVADIANDO COMPLETAMENTE "INÚTIL"

O "Vavadiando" vai regressar com um jantar dedicado ao nº 1 de uma revista INÚTIL. Esplendidamente INÚTIL.
Directores e muitos colaboradores saíram dos anteriores Vavadiandos. E vão estar presentes.Vamos, pois, admirar a revista, que vos afianço que vale a pena!, e rever caras amigas. Sexta feira, 20 de Novembro, pelas 20,00 horas.
Nada melhor para combater a crise que um bom jantar de amigos, falando de artes e letras. E tretas.

quarta-feira, julho 29, 2009

VAVADIANDO COM IVAN LINS

:
VÁ.VÁ.DIANDO
33 º J A N T A R D A T E R T Ú L I A
PRÓXIMA SEXTA-FEIRA
31.JULHO.2009

20,00 horas
VAMOS FALAR COM
IVAN LINS
AMÚSICA E A POESIA BRASILEIRA

Depois de RAÚL SOLNADO, FERNANDO DACOSTA, NUNO JÚDICE, TEOLINDA GERSÃO, IVA DELGADO, LÍDIA JORGE, MARIA DO CÉU GUERRA, EURICO GONÇALVES, PAULO PORTAS, LAURO ANTÓNIO, ROGÉRIO SAMORA, CARLOS DO CARMO, CELINA PEREIRA, OTELO SARAIVA DE CARVALHO, MARCELO REBELO DE SOUSA, IRENE PIMENTEL, PADRE FEYTOR PINTO, FERNANDO ROSAS, BÁRBARA GUIMARÃES, NICOLAU BREYNER, GONÇALO RIBEIRO TELLES, FRANCISCO MOITA FLORES, BAPTISTA BASTOS, ALICE VIEIRA, SÃO JOSÉ LAPA, INÊS LAPA LOPES, ANTÓNIO VICTORINO D’ALMEIDA, JOSÉ MANUEL ANES, ANTHÌMIO DE AZEVEDO e LAURO MOREIRA, LURDES NORBERTO, CONTINUAM OS NOSSOS ENCONTROS, MANTENDO UMA TRADIÇÃO DE TERTÚLIA DO CAFÉ-RESTAURANTE VÁVÁ.

ENTRADA: 17,5 EUROS POR PESSOA. COM DIREITO A ENTRADAS, SOPA, UM PRATO DO DIA, PEIXE OU CARNE, SOBREMESA, BEBIDA (VINHO É O DA CASA!) E CAFÉ. EXTRAS POR CONTA DO FREGUÊS.

[ LOTAÇÃO LIMITADA A 50 CADEIRAS. ACEITAM-SE INSCRIÇÕES NO BALCÃO DO VÁVÁ. ]

Para informações e marcações de lugares:
LAURO ANTÓNIO - Blogue Va.Va.diando (http://vava-diando.blogspot.com/][mail: laproducine@gmail.com]
RESTAURANTE - CAFÉ VÁVÁ AV. EUA, Nº 100 - 1700-179 – LISBOA (TELF 21.7966761).

Ivan Guimarães Lins (Rio de Janeiro, 16 de Junho de 1945) é um dos maiores músicos brasileiros da actualidade. Filho do militar Geraldo Lins, foi muito influenciado por diversos géneros musicais como jazz, bossa nova e soul e tem como principal instrumento o piano, que toca desde os dezoito anos. Formou-se em engenharia química no final dos anos 60, quando iniciou a carreira musical em festivais. O primeiro sucesso como compositor foi com “Madalena”, gravada por Elis Regina. No entanto, Simone é, de forma unânime, considerada a maior intérprete.
Teve inúmeros sucessos como cantor como “Abre Alas”, “Somos todos iguais nesta noite” e “Começar de novo” - todas em parceria com Vítor Martins. Começar de novo foi gravada por Simone no mesmo ano em que foi composta. Na voz de Simone, Começar de novo foi tocada como tema oficial de abertura do seriado Malu Mulher, tornando-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB.
Lançou inúmeros discos, muitos deles de inúmero sucesso, tendo trocado de gravadoras por diversas vezes. No decorrer dos anos 70, a obra ganha grande temática política. A partir da segunda metade dos anos 80, começa a enfatizar a carreira internacional, principalmente nos EUA, onde foi regravado por inúmeros astros da música internacional, como Quincy Jones, George Benson, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand.
Foi destacado compositor, tendo músicas gravadas por nomes consagrados como Elis Regina (Cartomante, Madalena, Aos Nossos Filhos), Simone (Começar de Novo), Quarteto Em Cy (Abre Alas), Gal Costa (Roda Baiana) e Emílio Santiago (Velas Içadas). Comandou um programa televisivo na Rede Globo ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc, o Som Livre Exportação. Foi casado com a cantora e actriz Lucinha Lins, com quem teve um filho que também é actor. Torce pelo Fluminense Football Club.
No fim no ano de 2007, Ivan Lins lançou o CD e DVD Saudades de Casa, com diversas colaborações, gravado em estúdio no Rio de Janeiro.

sexta-feira, abril 24, 2009

VAVADIANDO

:

VAVADIANDO COM LAURO MOREIRA
Texto dedicado aos Caros Amigos da tertúlia, e ali lido:
Um café é, sempre foi, tende a deixar de ser, mas há quem procure manter essa boa tradição, um lugar de encontro, de diálogo, de confraternização, de tertúlia. Durante esse tempo de encontro, fazem-se (e às vezes desfazem-se) amizades que se prolongam pela vida fora. No Vavá, este café a que me encontro ligado há quase 50 anos, desde o tempo da sua fundação, fiz uma boa parte da minha vida social (e até pessoal e íntima, aqui fiz e desfiz namoros, aqui almoço quase todos os dia, só, ou com a Eduarda, com o Frederico, agora também com a namorada do Frederico…).
Mas tudo isto para vos dizer que aqui fiz muitas e boas amizades. Uma delas partiu esta semana, e eu gostaria de a recordar muito rapidamente. O Aventino Teixeira, militar de Abril e de Novembro, conselheiro pessoal do General Eanes, habitual frequentador deste espaço durante anos a fio. Ligado ao MRPP, de início, depois aderente ao grupo de Melo Antunes, Aventino Teixeira era um espírito de uma acutilância crítica e de uma inteligência rara. Tivemos por aqui muitas conversas sobre política arrasadoras, foi ele que me convidou em nome do General Eanes, a integrar a Comissão de Honra da sua Recandidatura, foi através dele que convidei o Presidente Eanes a assistir à ante-estreia da Manhã Submersa numa das salas do Quarteto. Com ele que me divertia muitas vezes à hora do almoço com os mexericos do Procópio da noite anterior. Partiu sem eu o saber, li a notícia estupefacto na Visão, e não queria deixar de o recordar hoje aqui. Nesta sala que ele habitou em tertúlia quase diária à hora de almoço.
Estamos a dois dias das comemorações do 25 de Abril. Os mais velhos sabem que sem esse dia, nunca teriam existido, por exemplo, estas tertúlias. Existiam outras, que espontaneamente brotavam em cada mesa do velho Vavá, onde se falava a medo de política, onde se conspirava brandamente, onde o “reviralho” aquecia a esperança de transformações. Mas estas, que nos permitem ouvir e dialogar em liberdade, com Otelo Saraiva de Carvalho ou Marcelo Rebello de Sousa, baptista Bastos ou Lídia Jorge, Feytor Pinto ou Fernando Rosas, Iva Delgado ou Paulo Portas, Maria do Céu Guerra ou Raul Solnado ou Nicolau Breyner, estas nunca teriam sido possíveis sem o 25 de Abril, que aqui gostaria de recordar.
Há muita coisa mal no nosso País, há de certeza, como em todos os países do mundo. Mas estaríamos muito pior sem o 25 de Abril, não tenho dúvidas. E devo dizer-vos, ao contrário de muitos velhos do Restelo do bota abaixo nacional, que este é um belo país onde apetece viver, apesar de tudo poder ser melhor. Lutar por essa melhoria é a herança do 25 de Abril que todos nós teremos de ajudar a cumprir.
Mas queria dizer-vos mais: hoje é dia mundial do livro, temos connosco vários autores de livros, e temos um convidado brasileiro, que além de embaixador do Brasil junto da CPLP (Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa), é ele próprio um embaixador da Língua Portuguesa e do Livro. A biografia de Lauro Moreira está resumida de forma muito sucinta no folheto que vos foi distribuído. Não está ai, porém, o seu amor à Cultura, em especial o seu amor à Poesia, à Música, ao Livro. Organizou em Lisboa dois eventos magníficos para dar a conhecer a obra de dois dos maiores escritores brasileiros de sempre (e não só brasileiros, mas da língua portuguesa, e da literatura mundial). Machado de Assis e Clarice Lispector. Continua a pugnar pela cultura lusófona e é um prazer tê-lo connosco, hoje, aqui.

segunda-feira, abril 13, 2009

VAVADIANDO COM LAURO MOREIRA

31 º J A N T A R D A T E R T Ú L I A
V Á . V Á . D I A N D O
23.ABRIL.2009
20,00 horas


VAMOS FALAR DE
“LUSOFONIA, POESIA E BRASIL”
CONVIDADO:
LAURO MOREIRA

(Embaixador do Brasil junto da CPLP)

Depois de RAÚL SOLNADO, FERNANDO DACOSTA, NUNO JÚDICE, TEOLINDA GERSÃO, IVA DELGADO, LÍDIA JORGE, MARIA DO CÉU GUERRA, EURICO GONÇALVES, PAULO PORTAS, LAURO ANTÓNIO, ROGÉRIO SAMORA, CARLOS DO CARMO, CELINA PEREIRA, OTELO SARAIVA DE CARVALHO, MARCELO REBELO DE SOUSA, IRENE PIMENTEL, PADRE FEYTOR PINTO, FERNANDO ROSAS, BÁRBARA GUIMARÃES, NICOLAU BREYNER, GONÇALO RIBEIRO TELLES, FRANCISCO MOITA FLORES, BAPTISTA BASTOS, ALICE VIEIRA, SÃO JOSÉ LAPA, INÊS LAPA LOPES, ANTÓNIO VICTORINO D’ALMEIDA, JOSÉ MANUEL ANES, ANTHÌMIO DE AZEVEDO CONTINUAM OS NOSSOS ENCONTROS, MANTENDO UMA TRADIÇÃO DE TERTÚLIA DO CAFÉ-RESTAURANTE VÁVÁ.

ENTRADA: 17,5 EUROS POR PESSOA. COM DIREITO A ENTRADAS, SOPA, UM PRATO DO DIA, PEIXE OU CARNE, SOBREMESA, BEBIDA (VINHO É O DA CASA!) E CAFÉ. EXTRAS POR CONTA DO FREGUÊS.


[ LOTAÇÃO LIMITADA A 50 CADEIRAS. ACEITAM-SE INSCRIÇÕES NO BALCÃO DO VÁVÁ. ]
Para informações e marcações de lugares:
LAURO ANTÓNIO - Blogue Va.Va.diando (http://vava-diando.blogspot.com/][mail: laproducine@gmail.com]
RESTAURANTE - CAFÉ VÁVÁ AV. EUA, Nº 100 - 1700-179 – LISBOA (TELF 21.7966761).

LAURO MOREIRA

Embaixador Lauro Barbosa da Silva Moreira nasceu em Anápolis, Estado do Goiás, Brasil, em 1940. É licenciado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ). Ingressou no serviço diplomático em 1965, tendo nesse mesmo ano integrado o Grupo de Coordenação com os Países Socialistas da Europa de Leste (COLESTE), na qualidade de Secretário Executivo Adjunto. Serviu em postos diplomáticos em Buenos Aires, Genebra, Washington, Barcelona e Marrocos, além de chefiar a Divisão de Difusão Cultural e, mais tarde, o Departamento Cultural do Itamaraty. De 1981 a 1983 foi Director Superintendente da Trading Company COMEXPORT (em São Paulo) e Presidente da firma de consultoria Lauro Moreira & Castro. Em 1997 foi nomeado Presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil e Presidente, ainda, da Comissão Executiva Bilateral Brasil/Portugal para as Comemorações do Descobrimento do Brasil. Em 2003 foi Director da Agência Brasileira de Cooperação. É, desde 2006, o Representante Permanente do Brasil junto da CPLP.
Para além das suas actividades profissionais de diplomata de carreira, foi sempre um militante da causa cultural e artística, dedicando-se às artes cénicas (actor, director e autor), ao cinema (documentarista) e à fotografia (premiado em concursos nacionais). Em todos os postos diplomáticos por onde passou dedicou-se à promoção das artes e da cultura brasileiras, sobretudo da música e da poesia em língua portuguesa, proferindo palestras, escrevendo textos e organizando recitais. Em 1998 lançou o CD duplo Mãos Dadas, onde interpreta poetas de todos os países de língua portuguesa e, em 2005, gravou o álbum Manuel Bandeira: o poeta em Botafogo. Criou também o grupo Solo Brasil para apresentar o que há de mais representativo na música brasileira do século XX. O grupo já esteve em 16 países, alcançando sempre um marcante sucesso.Recebeu as seguintes distinções honoríficas: Do Brasil, Medalha do Mérito da Marinha do Brasil (1984), Medalha do Mérito Santos Dumont (1985); Comendador da Ordem do Mérito Militar (1999); Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco (1999) e Grã-Cruz da Ordem do Anhanguera do Estado de Goiás (2000); de Portugal, Grã-Cruz da Ordem do Infante.

quarta-feira, março 04, 2009

VAVADIANDO COM ANTHIMIO DE AZEVEDO

.
30 º J A N T A R D A T E R T Ú L I A V Á . V Á . D I A N D O
12.MARÇO.2009
20,00 horas

VAMOS FALAR DE
“AQUECIMENTO GLOBAL E ALTERAÇÕES CLIMATÉRICAS”
CONVIDADO: ANTHÍMIO DE AZEVEDO
(Meteorologista)


Depois de RAÚL SOLNADO, FERNANDO DACOSTA, NUNO JÚDICE, TEOLINDA GERSÃO, IVA DELGADO, LÍDIA JORGE, MARIA DO CÉU GUERRA, EURICO GONÇALVES, PAULO PORTAS, LAURO ANTÓNIO, ROGÉRIO SAMORA, CARLOS DO CARMO, CELINA PEREIRA, OTELO SARAIVA DE CARVALHO, MARCELO REBELO DE SOUSA, IRENE PIMENTEL, PADRE FEYTOR PINTO, FERNANDO ROSAS, BÁRBARA GUIMARÃES, NICOLAU BREYNER, GONÇALO RIBEIRO TELLES, FRANCISCO MOITA FLORES, BAPTISTA BASTOS, ALICE VIEIRA, SÃO JOSÉ LAPA, INÊS LAPA LOPES, ANTÓNIO VICTORINO D’ALMEIDA, JOSÉ MANUEL ANES CONTINUAM OS NOSSOS ENCONTROS, MANTENDO UMA TRADIÇÃO DE TERTÚLIA
DO CAFÉ-RESTAURANTE VÁVÁ.

ENTRADA: 17,5 EUROS POR PESSOA. COM DIREITO A ENTRADAS, SOPA, UM PRATO DO DIA, PEIXE OU CARNE, SOBREMESA, BEBIDA (VINHO É O DA CASA!) E CAFÉ.

EXTRAS POR CONTA DO FREGUÊS.

[ LOTAÇÃO LIMITADA A 50 CADEIRAS. ACEITAM-SE INSCRIÇÕES NO BALCÃO DO VÁVÁ. ]
PRÓXIMO CONVIDADO: LAURO MOREIRA, Embaixador do Brasil na CPLP
(23 de Abril de 2009)
Para informações e marcações de lugares:
LAURO ANTÓNIO - Blogue Va.Va.diando (http://vava-diando.blogspot.com/][mail: laproducine@gmail.com]
RESTAURANTE - CAFÉ VÁVÁ AV. EUA, Nº 100 - 1700-179 – LISBOA (TELF 21.7966761).
ANTHÍMIO DE AZEVEDO METEOROLOGISTA

A 1 de Novembro de 1962 começa a apresentar o Boletim Meteorológico na RTP, tornando-se uma das figuras mais populares e emblemáticas da televisão portuguesa.
Mais tarde, na TVI, prolongou a sua carreira de “o homem do tempo”,
com uma simpatia e uma empatia notáveis junto do público.Nasceu em Ponta Delgada, S.Miguel, Açores, a 27 de Abril de 1926. Licenciado em Ciências Geofísicas e especializado em Meteorologia. Chefiou o Serviço Meteorológico da Guiné (1967-1970). Foi Técnico da Organização Meteorológica Mundial para Organização e Formação naGuiné-Bissau (1975-1977). Chefiou as Divisões: de Climatologia (!981-1985); de Formação Meteorológica (1985-1988); de Relações Internacionais (1988-1990); Foi Delegado Nacional: Ao Grupo de Códigos da Organização Meteorológica Mundial (!975-1990): Ao Grupo de Meteorologia do Comité Militar da OTAN (1986-1992). Foi Director Regional para Meteorologia e Geofísica Interna, nos Açores (1990-1992). Foi apresentador na RTP (1962-1990) [com interrupções para as comissões na Guiné, antes e depois da independência]. Na TVI foi coordenador e apresentador de Meteorologia (1992-1996); No 10º aniversário da METEOSAT apresentou as previsões para Portugal, via televisão alemã ZDF, desde Darmstadt – RDA (Jun 1996). É professor na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia: de Climatologia, para Engenharia do Ambiente, desde 1997-1998, de Meteorologia, para Ciências do Mar, desde 2004-2005.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

VAVADIANDO COM JOSÉ MANUEL ANES

Esoterismo, Maçonaria e Fernando Pessoa
Uma sala cheia para ouvir falar José Manuel Anes

terça-feira, janeiro 06, 2009

PRÓXIMO VAVADIANDO

28 º J A N T A R D A T E R T Ú L I A
V Á .V Á . D I A N D O
22.JANEIRO.2009 + 20,00 horas

VAMOS FALAR DE MÚSICA
CONVIDADO:
ANTÓNIO VICTORINO D’ ALMEIDA
(NOME MAIOR DA MÚSICA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA,
ESTARÁ NO CENTRO DE MAIS UM DEBATE, NUMA
ESTIMULANTE CONVERSA À RODA DA MESA)

Depois de RAÚL SOLNADO, FERNANDO DACOSTA, NUNO JÚDICE, TEOLINDA GERSÃO, IVA DELGADO, LÍDIA JORGE, MARIA DO CÉU GUERRA, EURICO GONÇALVES, PAULO PORTAS, LAURO ANTÓNIO, ROGÉRIO SAMORA, CARLOS DO CARMO, CELINA PEREIRA, OTELO SARAIVA DE CARVALHO, MARCELO REBELO DE SOUSA, IRENE PIMENTEL, PADRE FEYTOR PINTO, FERNANDO ROSAS, BÁRBARA GUIMARÃES, NICOLAU BREYNER, GONÇALO RIBEIRO TELLES, FRANCISCO MOITA FLORES, BAPTISTA BASTOS, ALICE VIEIRA, SÃO JOSÉ LAPA, INÊS LAPA LOPES CONTINUAM OS NOSSOS ENCONTROS, MANTENDO UMA TRADIÇÃO DE TERTÚLIA DO CAFÉ-RESTAURANTE VÁVÁ.

ENTRADA: 17,5 EUROS POR PESSOA. COM DIREITO A ENTRADAS, SOPA, UM PRATO DO DIA, PEIXE OU CARNE, SOBREMESA, BEBIDA (VINHO É O DA CASA!) E CAFÉ. EXTRAS POR CONTA DO FREGUÊS.


[ LOTAÇÃO LIMITADA A 50 CADEIRAS. ACEITAM-SE INSCRIÇÕES NO BALCÃO DO VÁVÁ. ]
PRÓXIMO CONVIDADO: JOSÉ MANUEL ANES (Fevereiro de 2009)
Para informações e marcações de lugares:
LAURO ANTÓNIO - Blogue Va.Va.diando (http://vava-diando.blogspot.com/]
[mail: laproducine@gmail.com]
RESTAURANTE - CAFÉ VÁVÁ AV. EUA, Nº 100 - 1700-179 – LISBOA (TELF 21.7966761).
VÁ.VÁ.DIANDO
ANTÓNIO VICTORINO D’ ALMEIDA

Figura bem conhecida no panorama cultural português, António Vitorino d' Almeida é considerado "o homem dos sete instrumentos". Se é verdade que o talento deste comunicador sempre foi uma certeza nos campos da música e composição, não é menos verdade que demonstra excelentes capacidades ao aventurar-se pelos terrenos da televisão, do cinema, do teatro, da escrita, não esquecendo a rápida incursão que fez no mundo da política/diplomacia. António Vitorino d' Almeida é um comunicador nato, capaz de cativar todo o tipo de públicos com a inteligência das suas palavras e a sua simpatia. Cultiva alguma excentricidade, visível na bengala e nos cabelos em desalinho, traços que sublinham o seu espírito crítico desconcertante.
António Victorino Goulart de Medeiros e Almeida
é uma das figuras mais populares da música e da televisão portuguesas.

Nascido em Lisboa a 21 de Maio de 1940, Victorino d' Almeida foi profundamente marcado pelas referências culturais que o ambiente familiar lhe proporcionou: O seu avô paterno, Achilles d'Almeida, era músico amador, poeta, autor e encenador de peças de teatro e Maria Amélia Goulart de Medeiros, de origem açoriana, mãe do Maestro, iniciou uma curta carreira de cantora lírica. Sua sogra, Odete Saint-Maurice (primeiro casamento com Maria Armanda, mâe de Inês e Maria de Medeiros), Odete Saint-Maurice, foi escritora. Seu pai, o advogado Victorino d'Almeida,
filho único, a desenvolver o gosto pela música.
Com tantos ascendentes artísticos, o jovem António começou desde muito cedo a aprender música. Aos cinco anos compôs a primeira obra, mas apesar de ter sido considerado menino-prodígio, teve uma infância «normal». Com sete anos deu a primeira audição e interpretou obras de Mozart e Beethoven, para além de duas peças de sua autoria. Uma crítica da época, no Século Ilustrado, baptiza o pequeno prodígio de "Antonito" e considera "maravilhoso o seu poder de interpretação".
Victorino d' Ameida frequentou o liceu em simultaneidade com o Curso Superior de Piano no Conservatónio Nacional de Lisboa.Campos Coelho terá sido o professor de música que mais o influenciou. Concluiu o curso com 19 valores e obteve uma bolsa de estudo do Instituto de Alta Cultura para estudar composição em Viena de Áustria, na Academia de Música. Foi aluno do professor austríaco Karl Schiske, e concluiu esta post-graduação com a mais alta classificação dada por aquela escola: a distinção por unanimidade do júri e consequente prémio especial do Ministério da Cultura da Áustria. Fixou residência em Viena, onde viveu durante duas décadas,
sem contudo deixar de fazer visitas regulares ao seu país.
Durante sete anos (1974-1981), foi adido cultural da Embaixada Portuguesa em Viena, cargo que lhe valeu uma condecoração atribuída pelo Presidente da República da Áustria. Em 1989 decide entrar na arena política nacional e apresenta a sua candidatura ao Parlamento Europeu como cabeça de lista pelo MPD/CDE, vaga que não chegou a preencher. Victorino d' Almeida leccionou ainda cursos de musicologia
na Universidade do Porto e em Tavira.
A sua carreira como concertista entrou algumas vezes em conflito com a actividade de composição e ambas sofrem da dispersão por áreas aparentemente tão distintas como o cinema, a televisão, a escrita e a rádio. Apesar de ter sempre o tempo muito ocupado, António Victorino d' Almeida privilegia sempre a música, pois considera ser essencialmente um compositor e argumenta que a música é o elo de ligação
que dá consistência a tudo o que faz.
A sua obra é muito vasta e abrange os mais variados géneros musicais, desde a ópera, à música sinfónica, de câmara, à música para cinema, teatro e fado.
Maria de Medeiros e Inês de Medeiros são filhas do Maestro António Victorino d' Almeida. Inês estreou-se com dez anos no filme que o pai realizou. Maria e Inês de Medeiros, as filhas mais velhas, são já actrizes reconhecidas internacionalmente e a mais nova, Ana Victorino d' Almeida, decidiu seguir a carreira do pai no campo da música.
Editou recentemente uma monumental obra em dois volumes, "Toda a Musica que eu Conheço", Oficina do Livro, 2008.
Biografia retirada de CITI, Centro de Investigação da Universidade Nova de Lisboa, e rectificada nalguns pontos.

sábado, dezembro 20, 2008

NATAL NO VAVADIANDO

O ESPÍRITO DE NATAL
Todos os anos por esta altura se ouvem as ladainhas do costume: ou se trocam presentes apressados e se louvam hipocritamente as delícias da quadra, ou, pelo contrário, se invectiva a quadra por isso mesmo, por obrigar a uma data, por impor uma felicidade que não existe, por mentir descaradamente sobre os sentimentos e as emoções, por compelir a um amor ao próximo que se não sente, por obrigar a despesas supérfluas, por gerar um consumo despropositado, enquanto lá fora, por esse mundo fora se mendiga uma côdea de pão, se morre desfigurado de qualquer humanidade.
Todos têm e não têm razão, ao que suponho. Há dias, num centro comercial, uma família fazia compras de Natal e derrotava todas as ideias que se possam ter sobre o Natal. O pai irado, enxotava o filho que queria comprar um presente para um amigo, gritando-lhe em altos berros: “Coisas caras que lhe comprem os pais, que têm dinheiro para isso. Dá-lhe uma merda qualquer que já chega!” Aqui está o espírito de Natal que não vinga. Uma “merda qualquer” pode chegar sim, se dada com alguma emoção, aquela que a criança põe no desenho canhestro com que pinta uma árvore de Natal e a oferece a quem a merece segundo o seu coração. Mas nem a prenda mais cara do mundo chegará se for escolhida com a indiferença de quem arruma rapidamente uma questão incómoda que urge extirpar como um cancro. Este não é o espírito de Natal e quem não o sente, melhor fora que passasse longe do sapatinho e, se possível, se recolhesse frente ao presépio, implorando uma qualquer bênção que lhe caísse de um qualquer céu, cristão ou agnóstico.
Porque o espírito do Natal tem tudo a ver com uma certa religião, mas deveria ter sobretudo a ver com uma humanidade que todos deveríamos sentir. Todos os dias, seria o ideal, mas pelo menos nalguns dias do ano, para tornar mais habitável o planeta. Muito me espantaria se quem não é capaz de sentir esse espírito do Natal na quadra obrigatória, o fosse sentir durante o resto do ano.
Também há os que protestam sempre que chega a euforia das iluminações e dos cânticos de Natal, do lufa-lufa das compras e dos jantares de confraternização, quando se sentem explorados durante todo o tempo, injustiçados com a vida, envoltos num negrume sem esperança e isentos de toda a capacidade de ouvir o que quer que seja que os faça felizes. Compreende-se que existam e se afirmem nesta altura esses “condenados na terra” que nada têm e que sentem agravada a sua injustiça perante a indiferença de quem os olha como se não os visse.
O que julgo, porém, ser de louvar e sublinhar nesta quadra é precisamente esse renovar recorrente, ano após ano, de uma esperança em melhores dias que não esmorece, esse desejo de transformação, essa prática saudável de aquecer o coração quando os dias se tornam mais frios e as noites mais escuras. Há sempre uma estrela algures no céu, há sempre umas palhinhas acolhedoras, há sempre um milagre, divino ou humano, que se espera, por mais terríveis que sejam os cenários de guerra, por mais descorçoantes que sejam as crises, provocadas por esbanjadores do alheio, por mais arbitrárias que sejam as desilusões do dia a dia. O espírito do Natal tem de fazer parte dessa humanidade que não pode fugir do aconchego da nossa consciência de homens. E de homens solidários. O espírito de Natal tem de ser entendido como algo de autenticamente revolucionário, que nos ensina a resistir à adversidade e nos testa quotidianamente na nossa mais genuína fraternidade. Resistir aos tempos que nos querem matar o que de humano existe em nós, essa é a matéria dos sonhos que nos devem mover. Resistir às intempéries da venalidade, da boçalidade, da brutalidade, da desumanidade. O espírito de Natal é o que leva os poetas a nunca esquecer o horror, mas a desenhar grinaldas de esperança, lá onde só parece existir o desespero.
Por isso aqui estamos, com este “espírito de Natal” que irmana num mesmo pensamento e numa mesma emoção os que acreditam no mágico “Menino de Belém” e os que só vêem “o seu menino”, aquele que nasceu na maternidade da sua cidade, ou nas humildes palhinhas de uma choça africana do Darfur, entre lençóis de deslumbrantes e acariciantes tecidos, ou por entre os bombardeamentos no Iraque e de todos os outros Iraques deste nosso mundo. O espírito do Natal é essa insistência inusitada na vida, mesmo quando se sabe a inexorabilidade da morte. Essa resistência quase insana numa luta diária por uma dignidade humana, mesmo quando a vemos espezinhada a toda a hora em nome dos mais altos desígnios, mas afinal ao serviço dos mais ímpios dos propósitos.
Resistir é a palavra. Que só os poetas conhecem. Como, por exemplo, José Régio:
"NATAL"
Mais uma vez, cá vimos
Festejar o teu nascimento,
Nós, que, parece, nos desiludimos
Do teu advento!

Cada vez o teu Reino é menos deste mundo!
Mas vimos, com as mãos cheias dos nossos pomos,
Festejar-te, - do fundo
Da miséria que somos.

Os que à chegada
Te vimos esperar com palmas, frutos, hinos,
Somos - não uma vez, mas cada -
Teus assassinos.

À tua mesa nos sentamos;
Teu sangue e corpo é que nos mata a sede e a fome;
Mas por trinta moedas te entregamos;
E por temor, negamos o teu nome.

Sob escárnios e ultrajes,
Ao vulgo te exibimos, que te aclama;
Te rogamos nas lajes;
Te cravejamos numa cruz infame.

Depois, a mesma cruz, a erguemos,
Como um farol de salvação,
Sobre as cidades em que ferve extremos.
A nossa corrupção.

Os que em leilão a arrematamos
Como sagrada peça única,
Somos os que jogamos,
Para comédia, a tua túnica.

Tais somos, os que, por costume,
Vimos mais uma vez,
Aquecer-nos ao lume
Que do teu frio e solidão nos dês.

Como é que ainda tens a infinita paciência
De voltar, e - te esqueces
De que a nossa indigência
Recusa tudo que lhe ofereces?

Mas, se um ano tu deixas de nascer,
Se de vez se nos calar a tua voz,
Se enfim por nós desistes de morrer,
Jesus recém-nascido!, o que será de nós?!


Lisboa, Vavadiando, 19 de Dezembro de 2009 / Texto LA. Fotos MEC

quarta-feira, novembro 05, 2008

ANTÓNIO TABORDA

António Taborda no Vavadiando com Irene Pimentel
ANTÓNIO TABORDA
António Taborda no último Vavadiando, ao lado de Alice Vieira
No dia 29 de Outubro, no Vavadiando com Alice Vieira, lá estava ele, atento e interveniente como sempre. António Taborda, professor, era uma das presenças constantes e estimadas destes jantares tertúlias que vão acontecendo há dois anos e tal no Café Vavá. Foi aí que o conheci, foi ai que aprendia a estimá-lo, foi através desse convívio que o convidei a depor no meu documentário sobre Humberto Delgado e as eleições de 1958, onde ele ofereceu um emocionante e comovente testemunho sobre a fraude eleitoral numa assembleia de voto onde se encontrava como representante da oposição. Foi numa dessas tertúlias iniciais que o conheci, foi na última dessas tertúlias que dele me despedi, sem o ter pressentido. Partiu ontem, subitamente. Há amigos que se fazem sem se saber como acontece a amizade. António Taborda era um amigo, de uma vasta cultura, de um generoso convívio, de uma afabilidade que não esquecerei. Um homem que gostava de falar, mas que gostava também de ouvir. Partiu na manhã de ontem. Informaram-me no Vavá, a nossa casa comum.

António Taborda preparndo-se para prestar testemunho no documentário "Humberto Delgado: Obviamente, Demito-o!"

terça-feira, setembro 30, 2008

VAVADINDO, DE REGRESSO




Vai iniciar-se a III Temporada dos "Vavadiando", desta feita com uma novidade.
Continuará a haver "Vavadiandos" (com jantar), uma vez por mês,
acrescidos agora de um (novíssimo) "Vavadiando com Livros",
igualmente uma vez por mês.
Mas estes "Vavadiando com Livros" surgem depois de jantar,
pelas 21, 30 horas, com serviço livre (cada um toma e paga o que quiser,
do cafézinho à lagosta com champanhe,
para quem não sofrer desta doença sistemática chamada "crise").
O primeiro "Vavadiando com Livros" é já no dia 3, com dois novos autores,
ambos frequentadores assíduos dos anteriores "Vavadiandos",
Maria Quintans e João Conchas.
Quanto a mim, apareçam!, já tenho saudades.