INSTITUTO CONFUCIO - UNIVERSIDADE DO MINHOCurso "Arts de Vivre. Cultures Comparées. France et Chine"
10 e 17 Maio 7 e 14 Junho 2008
O Curso Arts de vivre: Cultures comparées: France et Chine/ Artes de Viver. Culturas comparadas: França e China situa-se na área das culturas comparadas e é uma iniciativa conjunta do Instituto Confúcio da UMinho e do Departamento de Estudos Franceses do Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho.
O Curso parte da constatação de que a China e a França ocupam no imaginário colectivo o prestigiado lugar das duas culturas mais sofisticadas do mundo. Pólos civilizadores do Oriente e do Ocidente respectivamente, os dois países criaram um conjunto de bens culturais associados a sensações e prazeres altamente apreciados e valorizados e, como tal, globalmente procurados. O caso mais conhecido é certamente o da gastronomia, pois as artes culinárias chinesa e francesa souberam criar os sabores mais famosos e requintados, sem esquecer a alquimia dos chás e dos vinhos. Souberam, além disso, envolver os prazeres do gosto num elevado grau de codificação que impregna tanto as práticas culinárias como les manières de table e manifesta que nos alimentamos também de representações e de valores.
De entre os produtos criados pela cultura chinesa e pela cultura francesa para satisfação dos sentidos e do intelecto destacam-se os jardins. As diferenças na composição, na estrutura e na simbólica dos jardins clássicos franceses e chineses exprimem diferenças de mais amplo alcance entre as duas culturas, nomeadamente no que toca à atitude face à natureza.
Também o cinema e a literatura constituem um campo privilegiado para a produção e análise de fenómenos de permeabilidade intercultural, como a construção e a desconstrução dos estereótipos e lugares-comuns que compõem os ecrãs através dos quais chineses e franceses, ocidentais e orientais, se contemplam mutuamente. Os romances de Dai Sijie, escritor chinês francófono, ocupam um lugar de destaque no seio desses fenómenos de permeabilidade intercultural.O Curso dirige-se a pessoas de todas as idades que praticam a arte de viver, que gostam do mundo e de viagens, reais e/ou imaginárias, que desejam aprofundar os seus conhecimentos em matéria de culturas e que são capazes de fazer do saber um prazer e do prazer um saber.
Dia 17 de Maio:Cinema e Literatura Apresentação de "BALZAC E A PRINCESA CHINESA" de Dai Sijie
10,00 h: Revolução cultural e Literatura Ocidental
por Cristina Álvares
14,30 h: Apresentação do filme por Lauro António
e projecção do mesmo, seguido de debate.
BALZAC E A PRINCESA CHINESA
1. DAI SIJIE
Devo confessar a abrir que “Balzac e a Princesa Chinesa”, filme, ou “Balzac e a Costureirinha Chinesa”, romance, não me convenceram muito, apesar de encontrar em ambas as obras aspectos interessantes a merecer a atenção de leitores e espectadores, sobretudo se estes se interessarem mais pela política e a sociologia do que por literatura e cinema. Mesmo assim acho que o filme é ligeiramente mais conseguido que o romance, muito embora este tenha sido a obra revelação de um chinês a viver em Paris, Dai Sijie de seu nome.
Nascido na China em 1954, Dai Sijie parece ter tido adolescência conturbada. Filho de uma família da classe média, caída em desgraça durante o início da década de 70, em virtude da Revolução Cultural comandada pelo camarada Mao Tse Tung, “Grande Timoneiro da Revolução”, enquanto os país eram presos ele foi enviado conjuntamente com outros jovens “burgueses” e “intelectuais” para campos de re-educação onde os “pobres camponeses” lhe ensinavam a verdade revolucionária. Dai Sijie esteve na província de Sichuan entre 1971 e 1974,acabando por ter a sorte de regressar à cidade e à universidade, onde acabou um curso de história de arte. Em 1984, porém, deixou a China e viajou até Paris onde se fixou, iniciando uma carreira de escritor e realizador de cinema.
O seu primeiro filme “Chine, ma Douleur” (China, my Sorrow) (1989) despertou interesse e ganhou o Prémio Jean Vigo, seguindo-se “Le Mangeur de Lune (1994) e Tang, le Onzième (The Eleventh Child) (1998). Em 2000 escreve o seu romance de estreia, que dois anos mais tarde adapta ao cinema e dirige: “Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise” (na edição portuguesa da Terramar, “Balzac e a Costureirinha Chinesa” numa tradução de Maria Filomena Duarte, ou “Balzac and the Little Chinese Seamstress”). Continua a escrever directamente em francês “Le Complexe de Di” (Mr. Muo's Traveling Couch) (2003), que foi Prémio Femina, e se ocupa das viagens de um chinês influenciado pela psicologia francesa e aborda o “complexo de Édipo”, e ainda “Par une Nuit où la Lune ne s'est pas Levée” (On a moonless night) (2007).
Em 2006 voltou ao cinema para rodar “Les Filles du Botaniste” (“As Filhas do Botânico”, The Chinese Botanist's Daughters).
Mas vamos por partes e falemos de “Balzac e a Princesa Chinesa” (o título do filme não é o mesmo que o do romance em Portugal, como já devem estar a calcular).
3. AS FILHAS DO BOTÂNICO
“Les Filles du Botaniste” é o filme seguinte de Dai Sijie, que também estreou em P2. BALZAC E A PRINCESA CHINESA
“Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise” é, até agora, a sua obra mais conhecida. Obteve cinco prémios literários, foi vendida para dezanove países (excepto a China, pelo menos até há pouco tempo!), com adaptação ao cinema e passagem por Cannes, tudo isto para contar a história de dois jovens chineses, apanhados nas malhas da Revolução Cultural maoista, que são enviados para um campo de “re-educação” (o que aconteceu ao próprio Dai Sijie, como já vimos). Exilado em Paris, Sijie Dai não tem o que se chama boas recordações da sua China natal. Tanto “Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise” como “Les Filles du Botaniste” comprovam-no.
Portanto, no início dos anos 70, dois rapazes de famílias "burguesas e reaccionárias" são enviados para uma distante aldeia nas montanhas chinesas onde serão “reeducados” nos princípios do maoísmo. São dois “civilizados” que é urgente disciplinar no ruralismo profundo, numa dicotomia campo-cidade, demonizando-se esta. Este é um dos temas centrais da obra, que se irá desenvolver ao longo de várias vertentes: a cidade é vista pelos jovens como a civilização, a cultura, a sofisticação o espírito, o desenvolver dos sentimentos, enquanto o campo é a ingenuidade buçal, a terra como elemento primário, o esterco como adubo, o primitivismo. O filme coloca, porém, várias outras curiosas questões. Por exemplo: nestas condições, quem reeducar quem?, sabendo-se que o chefe da aldeia e os aldeões possuem uma muito rudimentar cultura e poucos meios de defesa contra a argúcia dos jovens que se fazem valer de expedientes criativos e irónicos para ultrapassar certas regras e preconceitos, não serão os dois jovens certamente a mudar de comportamento, mas possivelmente eles a influenciarem o comportamento alheio.
Quando o chefe da aldeia desconfia da utilidade do violino e o trata como “brincadeira burguesa” que urge destruir, um dos jovens avisa-o que o violino serve para tocar e que o companheiro executa nele lindas sonatas de Mozart. Mas então quem é Mozart, esse “burguês reaccionário”? E que é isso de sonatas?
Com alguma ironia e uma certa ternura distanciada pela ignorância, um deles improvisa ao sabor da época: aquela sonata chama-se: "Mozart está a pensar no camarada Mao", o que a torna não só logo executável, como possível de ser repetida até à exaustão. O que demonstra também que por vezes um simples título tudo modifica. Sobretudo quando a ignorância é crassa e a ditadura se serve dela para se impor. O relógio que o chefe da aldeia adopta como despertador, acabará por servir quem dele sabe retirar o melhor partido: os dois jovens atrasam-no ou adiantam-no conforme querem dormir mais de manhã ou regressar a penates mais cedo, ao fim de uma encurtada jornada de trabalho.
Mas há mais: um outro re-educando, que ali está porque os pais são igualmente escritores burgueses reaccionários, sendo a mãe poetisa que gosta de clássicos escritores do Ocidente (burgueses reaccionários como Balzac, Gogol, Dostoiévski, Flaubert, Kipling, Alexandre Dumas, Victor Hugo e tantos outros) possui um tesouro escondido numa mala: vários desses livros proscritos, que os dois jovens descobrem e desviam para seu grande prazer nocturno. E como ambos amam a bela costureirinha da aldeia lêem-lhe passagens de romances que lhe vão modificar a vida. A busca da literatura proibida obedece a um curioso programa, a uma indecifrável atracão pelo proibido: não é só a literatura ocidental, é o amor, o desejo, o sexo, a cidade, a música, a beleza, o que fica longe, o inacessível (a costureirinha ouve os aviões no ar e constrói aviões para uma eminente fuga desse mundo redutor que ela pressente ser o seu).
Por isso o filme tem o título que ostenta. Mas esses romances franceses tidos por infernais pelos diabólicos censores da altura, são contados como se edificantes histórias revolucionárias se tratassem sem a mínima desconfiança. Passo a explicar melhor: como são algo letrados e como não há cinema na aldeia os dois jovens são enviados à vila vizinha para ver filmes chineses e coreanos (do Norte!) que, no regresso contam pormenorizadamente perante o extasiado público da aldeia. Da primeira vez contam o filme que viram, mas das outras exploram com requinte os romances que leram como se dos filmes se tratasse. E ninguém nota a diferença. Ou seja: através da desconstrução dos preconceitos ditos revolucionários fica-se a perceber da inoperância e da insignificância dos mesmos, que sendo esses ou os contrários, funcionam do mesmo modo. Ninguém dá pela substituição.
Ma e Luo, os dois jovens chineses, acabam mesmo por levar uma vida sem grandes provações ou sobressaltos de tratamento, longe das pesadas prisões, das grilhetas e dos dísticos pendurados ao pescoço que os pais suportaram nas grandes cidades. Têm ainda tempo para espiar belas jovens nuas a tomar banho, apesar de diariamente carregarem com baldes transbordantes de excrementos, humanos e animais, que levavam para os campos a fertilizar com esse estrume fresco. Entre a descoberta do esterco e o dealbar do desejo, deparam também com o amor, personificado aqui por uma desconcertante Zhou Xun, já a caminho de se transformar numa das mais belas e talentosas actrizes chinesas da actualidade.
Curioso acrescentar algo mais a esta ideia do aparecimento do desejo, através da leitura de clássicos franceses. O sexo obviamente existe na aldeia, pois que a reprodução (controlada, um filho por casal) acontece. Mas não existe o outro lado do sexo, o que lhe é dado pela consciência do acto, pela imaginação à deriva, pelo prazer que se explora para lá do pragmatismo da procriação. É a literatura que liberta o espírito, que ilumina a sensibilidade, que desperta a sensualidade, o prazer do jogo erótico. Por isso Luo diz: “Estes livros vão transformar a costureirinha.”
Neste período negro de uma "Revolução Cultural" sem sentido, onde os livros são proibidos e os casamentos ilegais antes dos 25 anos, Ma e Lou vão descobrir clandestinamente, com a intensidade da sua juventude, uma paixão pela literatura e pelo amor proibido... Algo que relembra a espaços, um rural “Jules et Jim” (de François Truffaut), ambientado na China. Quando a costureirinha estende as mãos aos dois amigos, todos deitados na relva, olhando o céu, num momento de tréguas e paz, é o amor que circula entre todos, um mais impulsivo e viril, que conquista a costureirinha, um mais passivo e contemplativo, ela vistosa (é a única mulher que veste vermelho na aldeia) e provocadora (é ela que toma a iniciativa de roubar a mala, essa maçã proibida de um Éden perdido nas montanhas). De resto, uma referência ao primeiro imperador homossexual da China introduz uma nota que merece ser tida em conta: há obviamente uma atmosfera de homossexualidade latente, que abre o triângulo a outras dimensões. Luo e Ma amam-se por interposta pessoa, ou como um deles diz no final, “cada um amou-a de forma diferente.”
Há muitas diferenças entre o filme e o livro, demonstrando que o adaptador e realizador tiveram a noção precisa de que se tratava de duas formas de narrativa e de duas maneiras de dialogar, comunicar com o público. O romance começa de forma súbita com a chegada dos dois jovens à aldeia e com a cena do violino, o que desde logo define um tom, e um estilo. O filme é mais explicativo no seu arranque. Há muitas cenas no livro que não são transportas para o cinema, sendo o inverso igualmente verdade: o filme desenvolve episódios que não existem no romance.
“Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise” serve-se magnificamente da paisagem e dos cenários naturais da China para criar um clima poético e humano de certa intensidade emotiva, utiliza a força da juventude dos seus personagens centrais como trampolim para chegar facilmente ao publico, e joga com a duplicidade de duas culturas que lhe estão na base, a chinesa e a francesa, para recriar uma curiosa sensação de aculturação: o melhor da secular China com a modernidade da cultura francesa. A costureirinha inventa um “soutien” para realçar as formas do peito, numa altura que na China as mulheres eram obrigadas a apagar a sua feminilidade, abafando os seios. Esse foi o principio de uma contaminação cultural que a leva a partir para a cidade com a justificação “balzaquiana” de que a beleza feminina é um bem inestimável.”
Coloca ainda uma outra interessante duplicidade: sendo um filme retirado de um romance, é ele mesmo um filme que joga com a literatura e o cinema como veículos de cultura e de crescimento comportamental, ao esmo tempo que se denunciam aspectos de miscigenação narrativa. São os romances de Balzac e outros, sobretudo franceses, que fazem crescer a costureirinha (e os próprios dois jovens e todo o público da aldeia que ouve esses romances serem contados como revolucionários filmes da Coreia do Norte!), e é ainda através de filmes, contados como se de romances se tratasse, que os aldeões se abastessem de imaginação e emoção. São os filmes contados como romances e os romances transpostos para filmes, em longas noites de vigília, que sustentam um povo em carência de um maravilhoso que o faça suportar a aspereza da realidade concreta do dia a dia.
Digamos que sem ser um romance excepcional e um filme invulgar ambos enunciam, com humor e ternura, um período de densas trevas, onde para sobreviver foi necessário um heróico sentido de resistência e também de ironia e distanciamento. Infelizmente o final do filme não está à altura do resto da obra, caindo numa banal vulgaridade que, de certa maneira, restringe o alcance do todo.
3. AS FILHAS DO BOTÂNICO
“Les Filles du Botaniste” é o filme seguinte de Dai Sijie, que também estreou em Portugal.
Estamos na década de 80, do século passado, mas o cenário e as personagens parecem evoluir numa Idade Média perigosamente real. Min, órfã desde os três anos, quando um tremor de terra lhe mata os pais, vive durante anos num orfanato. Um dia sai dali para ser estagiária de um célebre professor botânico, que mora desterrado do mundo, com An, uma abnegada filha que cuida do jardim, das plantas e sementes, e do pai. O botânico é homem austero, seco, rígido na pontualidade e na disciplina, amante das suas plantas, mas pouco dado a grandes emoções com os seus semelhantes. A estagiária traz-lhe, sem disso se aperceber, o melhor presente possível, um pássaro que não se cansa de repetir, sem ironia, “Viva o Presidente Mão!” Alias, ironia é algo que não há por aqueles lados. Nem ironia, nem sentimentos. Uma órfã de facto e uma órfã por circunstância encontram-se, acham-se atraentes (o que não é difícil, são-no mesmo) e acabam a esfregar as costas uma à outra, prosseguindo depois noutras intimidades que as deixam à beira do êxtase. Ou mesmo em plena erupção do êxtase. Compreende-se. Mas há pelo meio umas derivações que estragam o romance: Mr. Chen, o botânico, também tem um filho no exército, de nome Dan, que um dia regressa do Tibete (outra piscadela de olho) e se descobre igualmente muito agradado pela beleza de Min. Obviamente, Mr. Chen, que quer o melhor para os filhos, desde que dentro da normalidade, quer Min para Dan, e o casamento realiza-se, perante a infelicidade do elenco feminino. Em viagem de núpcias, Min queria a companhia de An, mas Dan não quer e fica furioso quando, nessa noite, descobre que Min já não é virgem. Conversa daqui, bofetada dalém, pendura Min pelos braços do tecto e regressa ao Tibete (supõe-se, onde todos são virgens!). Neste entretém, Min regressa a An, a coisa compõem-se (compõe-se até muito bem, devo dizer!), até ao dia em que Mr. Chen deixa de ter patas de pato para comer, e o jornal para ler, porque a filha anda completamente na lua. E assim, uma noite, ao procurar um medicamento para o coração, acaba por ir ter a um ataque de coração fatal, quando descobre Min e An a lavar as costas uma da outra, por entre vapores que não disfarçavam o acto. Mas Mr. Chen, antes de morrer, ainda tem tempo de acusar as amantes do crime e enviá-las para a morte, através de um “justo e sereno julgamento” das autoridades maoistas da época, que não toleravam esses amores “anti-naturais”.
Pois que a homossexualidade não era tolerada na China e era punida com a pena de morte, eis algo que é, no mínimo, interessante saber. Este caso poderia ser paradigmático, se o realizador não fosse neste filme tão retórico (o tremor de terra, o orfanato, o pai autoritário e prepotente, as raízes de Ginsen tão fálicas, as plantas carnívoras tão sexy, o militar bruto como as portas, o Tibete como referência de ocupação, etc. etc.). Dai Sijie tem medo que o espectador não perceba tudo e vai distribuindo pistas. Depois, transforma este jardim das delícias num cenário das mil e uma noites que chateia de tão rebuscado e decorativosinho. As meninas lambuzam-se ao som de uma musiquinha piegas que nunca mais acaba. Os rodriguinhos sucedem-se. O filme termina por se afundar com eles. Se o tema não fosse sério, quase apetecia gritar: “Viva o presidente Mao!” Entediante, é o termo.
BALZAC E A PRINCESA CHINESA
Titulo original: “Xiao cai feng” ou “Balzac et la Petite Tailleuse Chinoise” ou “Balzac and the Little Chinese Seamstress”
Realização: Sijie Dai (França, China, 2002); Argumento: Sijie Dai, Nadine Perront; Música: Pujian Wang; Fotografia (cor): Jean-Marie Dreujou; Montagem: Luc Barnier, Julia Gregory; Direcção de produção: Didier Hoarau; Design de produção: Juiping Cão; Guarda-roupa: Huamiao Tong; Assistentes de realização: Chunlin Zhao; Som: Nicolas Naegelen, Daniel Sobrino, Lala Wu; Efeitos visuais: Stephane Bidault, Pierre Blain, Christophe Chanvin;Produção: Lise Fayolle, Bernard Lorain, Pujian Wang; Companhias de produção: Les Films de la Suane, TF1 Films Productions.
Intérpretes: Xun Zhou (costureirinha), Kun Chen (Luo), Ye Liu (Ma), Shuangbao Wang (chefe da aldeia), Zhijun Cong (velho costureiro), Hong Wei Wang (Quatro Olhos), Xiong Xiao, Zuohui Tang, Wei Chen, Tianlu Chen, Qing-yun Fan, etc.
Duração: 110 min; Distribuição em Portugal: Vitória Filmes, Prisvideo (DVD); Classificação: M/ 12 anos.
AS FILHAS DO BOTÂNICO
Titulo original: “Les Filles du Botaniste” ou “The Chinese Bothanist's Daughters”
Realização: Sijie Dai (França, Canadá, 2006); Argumento: Sijie Dai, Nadine Perront; Música: Eric Levi; Fotografia (cor): Guy Dufaux; Montagem: Dominique Fortin; Direcção de produão: Didier Hoarau; Assistentes de realização: Robin Sykes; Som: Adrien Arnaud, Daniel Sobrino; Produção: Lise Fayolle, Roger Frappier, Maurice Illouz, Mario Sotela, Luc Vandal, Luc Besson, Pierre-Ange Le Pogam.
Intérpretes: Mylène Jampanoï (Min Li), Xiao Ran Li (Cheng Na), Ling Dong Fu (Mr. Chen), Wei-chang Wang (Dan), Chu Hung, Tuo Jilin, Yang Jun, Lê Tung Linh, Nhu Quynh Nguyen, Nguyen Van Quang, etc.
Duração: 105 min; Distribuição em Portugal: Lusomundo; Classificação: M/ 16 anos.